Pulsar Expo IPT 2025

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Segundo dia da feira foi dedicado ao tema Mobilidade e Logística Inteligente


O segundo dia da feira ‘Pulsar Expo IPT 2025’, que vai até o próximo dia 30, recebeu hoje a visita do titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, que parabenizou a organização do evento e a importância de divulgar os projetos e as ações executados pelo IPT: “O Instituto precisa se mostrar para a indústria, para a sociedade e para o governo, daí a importância de uma feira de negócios que prova a capacidade de o IPT resolver os problemas de cada um destes segmentos”.

O segundo dia do evento teve como tema ‘Mobilidade e Logística Inteligente’, e teve início com a palestra ‘A virtualização como ferramenta para aumento da competitividade no desenvolvimento de produtos do setor automotivo’, ministrada por Alisson Sarmento e Rafael Terra, ambos da GM, com mediação do pesquisador Douglas Bellomo Cavalcante, da Unidade Tecnologias Digitais do IPT. Cavalcante abriu a apresentação enfatizando a importância da inovação para o desenvolvimento da indústria, mostrando que no período de 2013 a 2023 houve uma forte queda na produção de veículos na indústria brasileira, enquanto no mesmo período a China teve um grande crescimento em sua indústria automotiva e hoje é líder na eletrificação veicular, muito por causa dos investimentos em inovação.

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Engenheiro mecânico e CAE manager da GM, Sarmento lançou uma pergunta à plateia da importância de se mover para a virtualização. Redução de custo de protótipo? Diminuição de custo de ferramental? Desenvolvimento mais rápido do veículo? Segundo ele, todas as respostas estão corretas, mas o principal objetivo é oferecer o carro mais rapidamente para o mercado: “Quanto mais rápido eu tenho este desenvolvimento, maior é a curva de lucratividade porque estou oferecendo um produto mais fresco ao mercado com uma tecnologia mais nova aos clientes”.

Dois cases foram apresentados em seguida: o primeiro deles foi o do primeiro barco voador brasileiro, um projeto da startup AeroRiver. O doutorando em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo ITA, Felipe Bortolete, nasceu em Porto Velho e a ideia do projeto surgiu a partir de uma provocação feita a ele por um dos futuros sócios (Túlio Duarte) da startup e também a Lucas Guimarães (outro doutorando pelo ITA e também futuro sócio) de como utilizarem os seus talentos para melhorar a vida das pessoas da região da qual Bortolete e Guimarães vierem, ou seja, a Região Amazônica.

Por conta dos gargalos na logística na região, surgiu a ideia de desenvolver um meio de transporte que combinasse barco e avião, utilizando a malha hidroviária que já conecta os diversos pontos da região. O barco voador (denominado Volitan) tem capacidade para transportar até dez passageiros ou uma tonelada de carga, com voos próximos à superfície da água – para avaliar a sua eficiência, em um voo de Manaus para Parintins, uma viagem de barco demora 18 horas de viagem; em avião, o tempo de duração seria de uma hora e dez minutos e, no Volitan, três horas. O projeto recebeu até hoje 59 cartas de intenção de compra.

O segundo case foi da participação do IPT no projeto do novo carro da stock-car, que foi apresentado pelo pesquisador do Laboratório de Estruturas Leves, Wellington Lombardo Nunes de Mello. Os objetivos do projeto foram o desenvolvimento de conceitos aerodinâmicos, validação estrutural de componentes e do chassi, e criação de sistemas de absorção de impacto, amparado por simulações computacionais, com foco na segurança do piloto, na eficiência veicular e na redução de peso para uma maior velocidade final do conjunto – o que foi atingido com sucesso, pois o veículo atual é seis segundos mais rápido e 200 kg mais leve em comparação ao modelo de 2024.

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