Resumo:
O crescimento populacional e a urbanização acelerada das cidades, principalmente de regiões metropolitanas, trouxeram aos gestores municipais grandes desafios no que tange à mobilidade urbana (de pessoas, produtos e mercadorias), ao elevado custo dos congestionamentos e à necessidade de novos espaços para armazenamentos e estacionamentos; à demanda por novas redes de infraestrutura de água, gás, energia e telecomunicações, assim como à modernização dos sistemas já existentes; à ocorrência de enchentes e necessidade de promover o desenvolvimento urbano resiliente frente às emergências climáticas extremas; entre outros problemas hoje enfrentados nos grandes centros urbanos. Em face da intensa ocupação verticalizada do espaço superficial e da necessidade cada dia maior de soluções sustentáveis e integradas ao meio ambiente, associado ao avanço das tecnologias de perfuração e construção de obras subterrâneas, o uso e a ocupação dos subsolos das cidades vem crescendo muito rapidamente nas últimas décadas e se despontando como uma solução economicamente viável quando se consideram todos os custos e impactos envolvidos no projeto, construção, operação e manutenção das obras civis. Adicione-se a necessidade de priorizar pessoas e as áreas de paisagem natural na ocupação da superfície, em detrimento de diversos tipos de estocagens e instalações urbanas.
Referência:
MACEDO, Letícia dos Santos. Planos de gestão municipal e regional de resíduos: o caso da Baixada Santista. Cadernos do ILP; Ensino, Pesquisa, Extensão Cultural, v.5, n.3 (especial), p.24-31, 2024.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
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