Mapeamento de áreas inundáveis: instrumento de gestão e planejamento urbano

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Resumo:

Na natureza, diversos fenômenos sazonais recorrentes permitem a manutenção dos ecossistemas e a preservação de espécies de animais que deles dependem para sua reprodução, alimentação etc. Dentre estes fenômenos, estão as enchentes e inundações, processos associados à dinâmica de escoamento das águas superficiais. As cheias, ou enchentes, decorrem das águas da chuva que atingem os corpos d’água e acabam por provocar uma elevação do nível das águas, ainda dentro do leito principal do curso d’água. Caso a magnitude das cheias venha a provocar o extravasamento da calha dos rios e atingir as áreas de várzea, o fenômeno denomina-se inundação. A magnitude dos impactos proporcionados pelas inundações tem se tornado cada vez mais significativa à medida que cada vez mais núcleos de povoação foram sendo formados ao longo dos leitos dos rios, levando a alterações, por vezes significativas, nos territórios naturais, já que o processo de urbanização quase sempre se associa ao processo de impermeabilização do solo, aumentando a capacidade de produção de escoamento superficial, o qual passa a ocorrer de forma mais intensa e concentrada, mesmo em eventos pluviométricos de baixa magnitude e de maior frequência de ocorrência.

Referência:

FALCETTA, Filipe Antonio Marques. Mapeamento de áreas inundáveis: instrumento de gestão e planejamento urbano. Cadernos do ILP; Ensino, Pesquisa, Extensão Cultural, v.5, n.3 (especial), p.33-38, 2024.

Acesso ao artigo no site do Periódico:

https://www.al.sp.gov.br/repositorio/bibliotecaDigital/25568_arquivo.pdf

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