O mercado global de créditos de carbono vem aumentando significativamente nos últimos anos. Na indústria de base florestal, projetos de inventário de emissões de gases de efeito estufa, especialmente o gás carbônico, são vistos como componentes de valoração do produto, gerando maior competitividade no mercado da sustentabilidade.
O papel das florestas como fixadoras de carbono requer informações que possibilitem uma análise estratégica de áreas potenciais para sua implantação e também a definição de espécies florestais e de tecnologias para a criação de projetos florestais nos moldes do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), desenvolvido no âmbito do protocolo de Kyoto, e de outros mecanismos.
O IPT desenvolve projetos para a quantificação de emissões e estimativas de fixação de carbono na indústria de base florestal, elaborando inventários de emissões no âmbito do MDL ou mercados não-formais (não-Kyoto). Estes projetos definem limites e metas para a neutralização e compensação de emissões de gases de efeito estufa.
O Instituto propõe a aplicação de metodologias para o estabelecimento de normas e critérios, previamente identificados para a quantificação das emissões, a definição de plantios de espécies florestais nativas ou exóticas e o monitoramento das taxas de fixação. Essas taxas e a quantificação do carbono fixado poderão gerar créditos de carbono ou simplesmente compensar emissões.