Corrosão de imã permanente à base de samário-cobalto em meio aquaso

Compartilhe:
Resumo:

Imãs de terras raras (TR) apresentam em geral baixa resistência à corrosão em vários meios de exposição, devido a grandes quantidades de elementos TR na sua composição e porque esses elementos são eletroquimicamente muito reativos. Imãs sinterizados de liga Sm-Co trabalharam imersos em água a uma temperatura entre 60 ⁰C e 80 ⁰C, com condutividade da ordem de 50 μS/cm e pH de aproximadamente 8. Após cerca de seis meses operando nestas condições, os imãs apresentaram corrosão, alguns deles desintegraram-se completamente. Imãs originais foram submetidos a ensaios de laboratório para simular o processo de corrosão/desintegração observado e a superfície dos imãs com corrosão foi caracterizada por difração de raios-X, microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. As análises por difração de raios X identificaram produtos de corrosão tipicamente formados em meio aquoso, porém de volume praticamente desprezível. Os estudos mostraram que houve inicialmente o processo de corrosão, mas a desintegração foi decorrente da pressão do gás hidrogênio formado na reação catódica. Como o material era muito poroso, o gás acumulava-se gradativamente nos vazios do material gerando um aumento de pressão capaz de produzir fraturas intergranulares no material.


Referência:
ALMEIDA, Neusvaldo Lira de; LUIZ, Mauro Lúcio N. Corrosão de imã permanente à base de samário-cobalto em meio aquoso. In: CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS, COTEQ, 13., 2015, Cabo de Santo Agostinho, PE. Anais… p.741-749.

Documento está protegido com senha, solicite ao Atendimento/Biblioteca-DAIT/IPT. Logar na BiblioInfo Biblioteca-DAIT/IPT para acessar o texto em PDF:
https://escriba.ipt.br/pdf_restrito/173085.pdf


INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo