Aceleração de startups

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O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae) lançaram hoje, 23 de fevereiro, o projeto de aceleração de startups tecnológicas hardtech do Estado de São Paulo. O IPT irá atuar com mentoria técnica de alto nível e com serviços laboratoriais enquanto o Sebrae será responsável pelo financiamento do programa e irá também conectar os participantes a outras soluções do portfólio do Sebrae for Startups. A Fundação de Apoio ao IPT (FIPT) fará a gestão administrativa e financeira do projeto.

As hardtechs, também conhecidas como deeptechs, são aquelas empresas que buscam resolver problemas de alto impacto por meio do desenvolvimento ou uso intenso de tecnologias complexas. “Temos um bem enorme no IPT, que são as pessoas e as capacidades, que já interagem com a indústria e poderão se relacionar ainda mais, em uma parceria frutífera para o Instituto, para o estado e que trará riqueza para a sociedade. Estamos começando a segunda fase do IPT Open com esta parceria do Sebrae, em um ambiente profícuo para a tecnologia e para a inovação, com a expectativa de um número maior de novos negócios”, afirmou a diretora-presidente do IPT, Liedi Bernucci.
 
O projeto contará com diversas frentes para aumentar a competitividade e fazer as startups se desenvolverem mais rapidamente.
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O Programa de Desenvolvimento Tecnológico que será colocado em prática nos próximos três anos irá prover serviços técnicos especializados para apoio às startups e está dividido em várias ações.

O Programa de Desenvolvimento Tecnológico Avançado irá selecionar entre 2022 e 2024 startups que, durante seis meses, irão ter acesso aos laboratórios e pesquisadores do IPT nas áreas de biotecnologia, Inteligência Artificial e também no IPT Open Experience, com um diagnóstico de maturidade feito na entrada e na saída.

A segunda ação é o Programa de Desenvolvimento Tecnológico Básico, que terá como público-alvo empreendedores no começo da jornada e potenciais empreendedores da área científica. Um bootcamp, treinamento imersivo de três dias, será realizado no IPT a cada semestre com palestras técnicas (tecnologia & negócios), rodadas de mentoria tecnológica e debates.

A terceira ação se concentra no Diagnóstico de Maturidade Tecnológica: o IPT irá emitir um ‘laudo técnico’ para a startup usando como ferramenta o Technology Readiness Level (TRL), ou Níveis de Prontidão de Tecnologia, que é um método criado pela NASA na década de 1970 para avaliar a maturidade técnica de uma determinada tecnologia. Está inclusa nesta ação uma orientação dada pelo IPT sobre como evoluir a tecnologia, com a previsão de atendimento a 180 startups.
 
Além de orientar a startup sobre os próximos passos, a ferramenta poderá ser utilizada por agências de fomento, bancos de desenvolvimento e investidores na tomada de decisão sobre a realização de seus financiamentos.

“O Sebrae irá trazer capacitação empreendedora para a parceria, mostrando às empresas como encontrar os mercados e os investidores e preparando-as para vender – uma empresa pode ter o melhor negócio do mundo, mas sem as vendas o negócio não está salvo”, afirmou o diretor-superintendente do Sebrae, Wilson Poit. “Somos muito focados em inovação e esperamos fazer muitos atendimentos, gerando valor e fortalecendo a comunidade de startups, com aderência ao mercado”.

ESTUDOS E MAPEAMENTOS – Os mapeamentos dos ecossistemas de inovação de biotecnologia e de IA, assim como de laboratórios de P&D e inovação, fazem parte da parceria entre IPT e Sebrae, com o objetivo de facilitar o acesso das startups a esses espaços. Para a realização dos levantamentos, que serão feitos anualmente e disponibilizados gratuitamente, os atores do ecossistema serão consultados para que as informações coletadas sejam as mais úteis para o público-alvo.

O mapeamento do ecossistema de inovação de Biotecnologia e de IA envolverá startups (coletando informações como quantidade, serviços, região, setores e estágio de desenvolvimento), médias e grandes empresas, institutos de ciência e tecnologia (ICTs) e institutos de ensino e pesquisa (IEPs); já o mapeamento dos laboratórios de P&D e Inovação fará um levantamento de informações como a descrição básica das atividades e dos serviços prestados, e também coletará exemplos de soluções que foram produzidas pelo laboratório.

De acordo com o diretor do IPT Open Experience, Alessandro Pansanato Rizzato, os resultados esperados são a geração de soluções com alto grau de inovação para mais de 250 startups em três anos: "Além disso, deve ocorrer o fortalecimento de comunidades de biotecnologia e IA e também uma maior aderência ao mercado das tecnologias desenvolvidas".
 
 

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