Resumo
Espera-se que a produção do biodiesel no Brasil cresça significativamente nos próximos anos, visto que há um plano governamental para aumentar o consumo do biodiesel em substituição ao diesel. Com a nova matriz energética brasileira, está se tornando cada vez mais importante conhecer o comportamento dos materiais metálicos usados no armazenamento e transporte dos novos combustíveis, especialmente o do biodiesel. A corrosividade dos combustíveis tradicionais frente aos materiais metálicos estruturais já é bem conhecida, tanto no que se refere a dutos quanto a tanques de armazenamento, sendo a corrosão desprezível em biodiesel. Neste estudo, a corrosividade do biodiesel de diferentes origens (cebo bovino, óleo de soja e óleo de mamona) com diferentes teores de umidade foram estudados frente ao aço-carbono SAE 1020 e o aço inoxidável austenítico AISI 316 por meio de ensaios gravimétricos, a diferentes temperaturas e em sistemas fechado e aberto. O aço inoxidável foi estudado tanto conforme recebido (solubilizado) como após senstização intencional, objetivando simular eventual mudança microestrutural ocorrida durante operações de soldagens. Como o número de variáveis envolvidas entra muito elevado, um planejamento de experimentos foi feito o que reduziu o número de ensaios em 50 %. Este trabalho descreve a metodologia adotada para a condução dos ensaios, apresenta os resultados obtidos e discute a influência das variáveis de ensaio nos processos de corrosão. A corrosividade dos três tipos de biodiesel foi verificada após envelhecimento por 60 dias e 120 dias. Os resultados obtidos mostraram que não ocorreu mudança significativa da corrosividade dos produtos com o tempo de envelhecimento. Ensaios realizados de acordo com a NACE TM 0172 mostraram um efeito inibidor do óleo de mamona.
Referência
ALMEIDA, N.L.; PANOSSIAN, Z.; BONFIM, A.LC.; PIMENTA, G.S.; TAQUEDA, M.E.; FERREIRA, R. Study of the biodiesel corrosivity against metallic materials. In: RIO PIPELINE CONFERENCE & EXPOSITION 2011, Rio de Janeiro. Proceedings…
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Espera-se que a produção do biodiesel no Brasil cresça significativamente nos próximos anos, visto que há um plano governamental para aumentar o consumo do biodiesel em substituição ao diesel. Com a nova matriz energética brasileira, está se tornando cada vez mais importante conhecer o comportamento dos materiais metálicos usados no armazenamento e transporte dos novos combustíveis, especialmente o do biodiesel. A corrosividade dos combustíveis tradicionais frente aos materiais metálicos estruturais já é bem conhecida, tanto no que se refere a dutos quanto a tanques de armazenamento, sendo a corrosão desprezível em biodiesel. Neste estudo, a corrosividade do biodiesel de diferentes origens (cebo bovino, óleo de soja e óleo de mamona) com diferentes teores de umidade foram estudados frente ao aço-carbono SAE 1020 e o aço inoxidável austenítico AISI 316 por meio de ensaios gravimétricos, a diferentes temperaturas e em sistemas fechado e aberto. O aço inoxidável foi estudado tanto conforme recebido (solubilizado) como após senstização intencional, objetivando simular eventual mudança microestrutural ocorrida durante operações de soldagens. Como o número de variáveis envolvidas entra muito elevado, um planejamento de experimentos foi feito o que reduziu o número de ensaios em 50 %. Este trabalho descreve a metodologia adotada para a condução dos ensaios, apresenta os resultados obtidos e discute a influência das variáveis de ensaio nos processos de corrosão. A corrosividade dos três tipos de biodiesel foi verificada após envelhecimento por 60 dias e 120 dias. Os resultados obtidos mostraram que não ocorreu mudança significativa da corrosividade dos produtos com o tempo de envelhecimento. Ensaios realizados de acordo com a NACE TM 0172 mostraram um efeito inibidor do óleo de mamona.
Referência
ALMEIDA, N.L.; PANOSSIAN, Z.; BONFIM, A.LC.; PIMENTA, G.S.; TAQUEDA, M.E.; FERREIRA, R. Study of the biodiesel corrosivity against metallic materials. In: RIO PIPELINE CONFERENCE & EXPOSITION 2011, Rio de Janeiro. Proceedings…
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