Conservação e recuperação ambiental

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O Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud), em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vai realizar o mapeamento de áreas prioritárias para compensações ambientais que envolvam ações de conservação e recomposição florestal na sub-região Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, que abrange importantes áreas de mananciais dos municípios de Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

Financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), o estudo fornecerá informações aos órgãos gestores de recursos hídricos e ambientais do estado de São Paulo e, ainda, às prefeituras, entidades técnicas, acadêmicas, empresas e outros atores atuantes na região.

O trabalho será executado por pesquisadores da Seção de Planejamento Territorial, Recursos Hídricos, Saneamento e Florestas do IPT, que já desenvolveu trabalhos na sub-região, sendo o ‘Ordenamento Territorial Geomineiro – OTGM’ o mais recente, concluído em 2019.
 
Para o mapeamento, a ser realizado em 12 meses, serão utilizadas técnicas de geoprocessamento (análise multicritérios), trabalhos de campo, reuniões técnicas e levantamento de dados do meio físico, biótico e antrópico. “Além de subsidiar ações de conservação e recomposição florestal úteis ao planejamento municipal e regional, o projeto também vai gerar informações importantes para estudos de ampliação e criação de Unidades de Conservação, assim como para a discussão de incentivos de ordem econômica aos municípios com restrições ambientais e também para orientar compensações ambientais estabelecidas pelas leis específicas nas áreas de mananciais", esclarece a pesquisadora Mariana Carneseca Longo. 
 
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO – Com o intuito de indicar diretrizes e ações em sintonia com as demandas setoriais e demais políticas de ordenamento e desenvolvimento municipal e regional, o envolvimento de stakeholders públicos e privados constituiu um balizador no processo de definição de áreas prioritárias, explica a pesquisadora e coordenadora do projeto, Priscila Ikematsu.

Projeto irá gerar informações para estudos de ampliação e criação de Unidades de Conservação, assim como para a discussão de incentivos de ordem econômica aos municípios com restrições ambientais. Crédito foto: Jumara Bocatto
Projeto irá gerar informações para estudos de ampliação e criação de Unidades de Conservação, assim como para a discussão de incentivos de ordem econômica aos municípios com restrições ambientais. Crédito foto: Jumara Bocatto
Foi constituído um grupo de acompanhamento técnico, formado por representantes das prefeituras e da sociedade civil organizada dos municípios consorciados, para atuar de maneira colaborativa no projeto. 
"Além disso, articulações com o Programa Nascentes, coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) do Estado de São Paulo, e com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê também foram iniciadas para que os resultados sejam aplicados na melhoria da qualidade ambiental da região e sejam úteis, também, às políticas estaduais", afirma Ikematsu.
 
Encontros técnicos já foram realizados para a elaboração conjunta do plano de trabalho do projeto. Para Brígida Sacramento, secretária executiva do Conisud, esse projeto é fundamental uma vez que irá nortear os municípios quanto ao planejamento e ao uso correto dos territórios, tanto no que tange à recuperação como na conservação dos mesmos.

"O projeto é também importante porque se soma a outras ações que vêm sendo trabalhadas junto ao Comitê de Integração de Resíduos Sólidos da SIMA quanto à educação ambiental e à destinação correta do lixo urbano, e ao turismo regional como uma política socioambiental para a geração de emprego e renda da população", completa Sacramento.

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