Resumo:
Este trabalho tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos critérios de avaliação da iluminação natural em habitações, apresentados na norma ABNT NBR 15575-5:2013. Os valores mínimos de iluminância estabelecidos nessa norma, tanto para iluminação natural como para iluminação artificial não atendem aos valores mínimos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, que trata das condições para o conforto visual dos ocupantes. Dessa forma, ambientes projetados para atender somente ao critério mínimo para iluminação natural podem ter como consequência não somente o desconforto visual, como também gastos adicionais pelo consumo de energia elétrica com a iluminação artificial, visando atingir o conforto visual mínimo, com impactos mais significativos para a população de baixa renda. Foi estimada a melhoria do uso de luz natural considerando as áreas efetivas de iluminação proporcionadas por janelas, comumente, encontradas no mercado brasileiro para uso em habitações, comparando-se os valores do “Fator de Luz Diurna” (FLD) obtidos de um conjunto de simulações computacionais. As simulações foram realizadas para determinar a iluminância em um ponto central de um recinto, sob três condições de céu, para os solstícios e equinócios, das 8 h às 17 h, em intervalos de 30 min. Além disso, foi determinado o “Fator de Luz Diurna referência” (FLDr), definido como a relação entre os valores da iluminância estabelecida na norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 e da iluminância externa. Os resultados mostram que é possível distinguir, claramente, entre os tipos de janela que podem atender aos requisitos de conforto visual conforme as relações entre a dimensão do ambiente e a área útil para iluminação da janela. Com base nesses aspectos, os requisitos e critérios da normaABNT NBR 15575-5:2013 podem ser aprimorados tendo em vista garantir um conforto visual mínimo e reduzir o consumo de energia para iluminação artificial.
Referência:
ALVES NETTO, Ary Rodrigues; BARRETO, Douglas; BRITO, Adriana Camargo de; AKUTSU, Maria. Contribuições para o dimensionamento de aberturas para iluminação natural em habitações de interesse social. Revista IPT Tecnologia e Inovação, v.2, n.9, p.14-23, dez., 2018.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
http://revista.ipt.br/index.php/revistaIPT/article/view/65/78
Este trabalho tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos critérios de avaliação da iluminação natural em habitações, apresentados na norma ABNT NBR 15575-5:2013. Os valores mínimos de iluminância estabelecidos nessa norma, tanto para iluminação natural como para iluminação artificial não atendem aos valores mínimos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, que trata das condições para o conforto visual dos ocupantes. Dessa forma, ambientes projetados para atender somente ao critério mínimo para iluminação natural podem ter como consequência não somente o desconforto visual, como também gastos adicionais pelo consumo de energia elétrica com a iluminação artificial, visando atingir o conforto visual mínimo, com impactos mais significativos para a população de baixa renda. Foi estimada a melhoria do uso de luz natural considerando as áreas efetivas de iluminação proporcionadas por janelas, comumente, encontradas no mercado brasileiro para uso em habitações, comparando-se os valores do “Fator de Luz Diurna” (FLD) obtidos de um conjunto de simulações computacionais. As simulações foram realizadas para determinar a iluminância em um ponto central de um recinto, sob três condições de céu, para os solstícios e equinócios, das 8 h às 17 h, em intervalos de 30 min. Além disso, foi determinado o “Fator de Luz Diurna referência” (FLDr), definido como a relação entre os valores da iluminância estabelecida na norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 e da iluminância externa. Os resultados mostram que é possível distinguir, claramente, entre os tipos de janela que podem atender aos requisitos de conforto visual conforme as relações entre a dimensão do ambiente e a área útil para iluminação da janela. Com base nesses aspectos, os requisitos e critérios da normaABNT NBR 15575-5:2013 podem ser aprimorados tendo em vista garantir um conforto visual mínimo e reduzir o consumo de energia para iluminação artificial.
Referência:
ALVES NETTO, Ary Rodrigues; BARRETO, Douglas; BRITO, Adriana Camargo de; AKUTSU, Maria. Contribuições para o dimensionamento de aberturas para iluminação natural em habitações de interesse social. Revista IPT Tecnologia e Inovação, v.2, n.9, p.14-23, dez., 2018.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
http://revista.ipt.br/index.php/revistaIPT/article/view/65/78