Resumo:
Em um cenário nacional e internacional de desaceleração do mercado solar térmico, a melhoria do desempenho energético dos sistemas de aquecimento solar de água (SAS) assume uma grande relevância. Nesse quesito, o dimensionamento do SAS tem um papel fundamental para impulsionar a tecnologia, já que a qualidade do dimensionamento influi diretamente no desempenho da instalação e na atratividade dessa alternativa energética. Existem diversos métodos de dimensionamento de SAS disponíveis, desde softwares de simulação até métodos de norma. Entretanto, a prática do setor mostra uma forte tendência ao uso da demanda de energia térmica do SAS dividida pelo índice de eficiência do coletor denominado Produção Mensal Específica de Energia (PMEe) – disponível nas Tabelas de Eficiência Energética do Inmetro – para o cálculo da área coletora. Em contato com o mercado, percebe-se que essa é uma prática corrente, dada a facilidade de acesso a essa informação e a simplicidade do método. Este trabalho procura analisar essa prática, estudando o dimensionamento de dois empreendimentos hipotéticos localizados nas cidades de São Paulo e Goiânia, e analisando-a a luz da fração solar resultante pelo método da Carta-F. Os resultados mostram que embora o método considere adequadamente o desempenho de diferentes coletores, é limitado ao desconsiderar as condições climáticas do local da instalação, podendo conduzir a sistemas dimensionados fora da condição ideal de operação. Essas limitações sugerem que embora o índice PMEe seja uma excelente ferramenta de comparação entre coletores solares térmicos para o usuário, o cálculo da área coletora pela razão entre a demanda de energia e o PMEe deve ser explorado com restrições e preferencialmente acompanhado por algum procedimento que avalie a fração solar da instalação.
Referência:
ARA, Paulo José Schiavon; SOWMY, Daniel Setrak. Análise da utilização da razão entre a demanda de energia térmica e a produção mensal específica de energia do coletor como prática de dimensionamento da área coletora de sistemas de aquecimento solar de água. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR, 6., 2016, Belo Horizonte. Anais…. 8 p.
Em um cenário nacional e internacional de desaceleração do mercado solar térmico, a melhoria do desempenho energético dos sistemas de aquecimento solar de água (SAS) assume uma grande relevância. Nesse quesito, o dimensionamento do SAS tem um papel fundamental para impulsionar a tecnologia, já que a qualidade do dimensionamento influi diretamente no desempenho da instalação e na atratividade dessa alternativa energética. Existem diversos métodos de dimensionamento de SAS disponíveis, desde softwares de simulação até métodos de norma. Entretanto, a prática do setor mostra uma forte tendência ao uso da demanda de energia térmica do SAS dividida pelo índice de eficiência do coletor denominado Produção Mensal Específica de Energia (PMEe) – disponível nas Tabelas de Eficiência Energética do Inmetro – para o cálculo da área coletora. Em contato com o mercado, percebe-se que essa é uma prática corrente, dada a facilidade de acesso a essa informação e a simplicidade do método. Este trabalho procura analisar essa prática, estudando o dimensionamento de dois empreendimentos hipotéticos localizados nas cidades de São Paulo e Goiânia, e analisando-a a luz da fração solar resultante pelo método da Carta-F. Os resultados mostram que embora o método considere adequadamente o desempenho de diferentes coletores, é limitado ao desconsiderar as condições climáticas do local da instalação, podendo conduzir a sistemas dimensionados fora da condição ideal de operação. Essas limitações sugerem que embora o índice PMEe seja uma excelente ferramenta de comparação entre coletores solares térmicos para o usuário, o cálculo da área coletora pela razão entre a demanda de energia e o PMEe deve ser explorado com restrições e preferencialmente acompanhado por algum procedimento que avalie a fração solar da instalação.
Referência:
ARA, Paulo José Schiavon; SOWMY, Daniel Setrak. Análise da utilização da razão entre a demanda de energia térmica e a produção mensal específica de energia do coletor como prática de dimensionamento da área coletora de sistemas de aquecimento solar de água. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR, 6., 2016, Belo Horizonte. Anais…. 8 p.