Revisando conceitos: corrosão em frestas, parte 1

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Resumo:

A corrosão em frestas consiste em uma das formas de ataque mais incidente e menos reconhecida. Este tipo de corrosão localizada é um problema que em geral envolve os metais passiváveis e, portanto, materiais relativamente resistentes à corrosão, como, por exemplo, aços inoxidáveis, titânio e alumínio. Por esta razão, a corrosão em frestas é frequentemente negligenciada, levando a falhas prematuras de estruturas e equipamentos, algumas vezes com consequências catastróficas. Este tipo de corrosão também ocorre com metais ferrosos e outras ligas menos resistentes à corrosão, expostos a ambientes altamente oxidantes ou passivantes. Em todos os casos, a ocorrência deste problema limita-se a frestas muito estreitas que  são formadas quando são utilizadas gaxetas, parafusos e arruelas, estando presente também em juntas sobrepostas e depósitos de superfície (deposição de areia, produtos de corrosão permeáveis, incrustações marinhas e outros sólidos), além de outras heterogeneidades superficiais, como trincas, borrifos de solda, e outros defeitos metalúrgicos. Para explorar mais amplamente este assunto, serão apresentados três artigos de revisão bibliográfica cada qual abordando os seguintes tópicos:
I. Definição, causas e mecanismos;
II. Fatores influenciadores;
III. Prevenção, controle e ensaios de verificação da susceptibilidade à corrosão em frestas. O presente trabalho apresentará a definição, as principais causas e os mecanismos mais aceitos para a corrosão em frestas.

Referência:
Pecequilo, Cristiane Vargas. Panossian, Zehbour. Revisando conceitos : corrosão em frestas, parte 1. Corrosão e Proteção, n. 10, p. 20-28, jan.-fev., 2013. 

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