Reatividade potencial de diabásio, rocha semelhante ao basalto abordagem microestrutural

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Resumo:

Diversos trabalhos recentes têm apontado o potencial de basaltos para a reação álcali-agregado (RAA). Devido às dificuldades de distinção, algumas jazidas importantes do Estado de São Paulo declaram e de fato consideram que extraem basalto, que tecnicamente extraem diabásio. A diferença entre basalto e diabásio, embora pouco evidente em algumas situações, é importante em estudos de RAA, pois devido às diferenças no processo de resfriamento e cristalização, os diabásios tendem a apresentar um menor conteúdo, ou até mesmo ausência vidro vulcânico, mesóstase ou vidro devitrificado, que são consideradas as principais fases responsáveis pela reatividade dos basaltos. Seis amostras, consideradas pelo seu contexto geológico como diabásios, foram selecionadas em cinco pedreiras em operação no Estado de São Paulo. Foi realizada análise petrográfica e ensaio acelerado de expansão em barras de argamassa (ABNT NBR 15577:2008 – Partes 3 e 4). Os resultados do ensaio de expressão acelerada, indicaram reatividade potencial para três das cinco pedreiras estudadas, enquanto que a análise petrográfica acusou apenas uma delas como potencialmente reativa. A expansão das outras duas amostras é atribuída a efeito da RAA, o inchamento de argilominerais em respostas às condições impostas no ensaio acelerado.


Referência:
QUITETE, Eduardo Brandau; MENEZES, Priscila Melo Leal; MIRANDA, Angélica Oliveira. Reatividade potencial de diabásio, rocha semelhante ao basalto: abordagem microestrutural. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 55., 2013, Gramado. Anais… São Paulo: IBRACON, 2013. 16 p

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