Resumo:
O presente trabalho volta seus esforços para melhor compreender a dificuldade envolvida na implantação dos instrumentos urbanísticos por parte das cidades médias brasileiras. O recorte geográfico é dado a estas cidades de acordo com a importância que estas assumem na atualidade diante ao seu acelerado crescimento demográfico em relação às metrópoles e, portanto, necessitam de atenção no que diz respeito ao debate acerca da gestão de seu espaço urbano. Sabendo que o Estatuto da Cidade é a lei federal que determina que toda propriedade deve cumprir com sua função social e para isso dispõe de uma série de instrumentos que induzem a este quadro, confirma-se que a teoria envolvida pelos planos diretores é dificilmente alcançada na realidade por motivos diversos, mas principalmente econômicos. Os instrumentos urbanísticos apresentados no Estatuto são uma maneira prática e objetiva para a arrecadação de fundos subsidiários a política urbana, mas, no entanto, são pouquíssimos utilizados. O argumento defendido neste artigo propõe a intensa articulação dos planos diretores no meio popular e para isso, conta com o expertise vindo de esferas multidisciplinares e não apenas do esforço dos urbanistas e gestores públicos. Um plano contendo propostas concretas já analisadas por economistas e administradores pode tirar a aura idealista e distante constantemente encontradas nesses planos, bem como a divulgação publicitária, traduzida para a linguagem popular podem tornar mais convidativo ao debate público a população, por exemplo.
Referência:
PINCELLI, F.L.; SCABBIA, A.L.G. A concepção multidisciplinar do projeto urbano e suas vantagens sociais e ambientais. In: ENCONTRO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM AMBIENTE E SOCIEDADE, 6., 2012, Belém. Anais… 11 p.
O presente trabalho volta seus esforços para melhor compreender a dificuldade envolvida na implantação dos instrumentos urbanísticos por parte das cidades médias brasileiras. O recorte geográfico é dado a estas cidades de acordo com a importância que estas assumem na atualidade diante ao seu acelerado crescimento demográfico em relação às metrópoles e, portanto, necessitam de atenção no que diz respeito ao debate acerca da gestão de seu espaço urbano. Sabendo que o Estatuto da Cidade é a lei federal que determina que toda propriedade deve cumprir com sua função social e para isso dispõe de uma série de instrumentos que induzem a este quadro, confirma-se que a teoria envolvida pelos planos diretores é dificilmente alcançada na realidade por motivos diversos, mas principalmente econômicos. Os instrumentos urbanísticos apresentados no Estatuto são uma maneira prática e objetiva para a arrecadação de fundos subsidiários a política urbana, mas, no entanto, são pouquíssimos utilizados. O argumento defendido neste artigo propõe a intensa articulação dos planos diretores no meio popular e para isso, conta com o expertise vindo de esferas multidisciplinares e não apenas do esforço dos urbanistas e gestores públicos. Um plano contendo propostas concretas já analisadas por economistas e administradores pode tirar a aura idealista e distante constantemente encontradas nesses planos, bem como a divulgação publicitária, traduzida para a linguagem popular podem tornar mais convidativo ao debate público a população, por exemplo.
Referência:
PINCELLI, F.L.; SCABBIA, A.L.G. A concepção multidisciplinar do projeto urbano e suas vantagens sociais e ambientais. In: ENCONTRO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM AMBIENTE E SOCIEDADE, 6., 2012, Belém. Anais… 11 p.