Inovação em arte, ciência e tecnologia

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Resumo:

Embora exista uma ampla variedade de definições para a palavra inovação, uma das ideias predominantes sobre esse termo é a de que um invento – seja produto ou processo – só passa a ser entendido como inovação se em algum momento ele chegar a ser utilizado de alguma forma por alguém e se, ao mesmo tempo, for capaz de gerar valor para quem o criou e para aquele que o utiliza (VALLONE, 2016). É, por exemplo, o caso do gorilla glass, um tipo de vidro extremamente resistente e muito comum em smartphones, que, à luz desse conceito de inovação, levou cerca de meio século para ser promovido de invento para inovação. De fato, conforme descrito por Isaacson (2011), o gorilla glass foi desenvolvido na década de 1960, mas, por falta de mercado, logo deixou de ser fabricado. No entanto, esse quadro mudou profundamente entre 2005 e 2010 quando Steve Jobs, ao constatar a enorme resistência que o gorilla glass oferecia contra riscos e arranhões, decidiu que o projeto do iPhone contaria com telas de vidro – seu antecessor imediato, o iPod, era feito com telas de plástico.

Referência:
CAVALHIERI, Caio Pompeu. Inovação em arte, ciência e tecnologia. Revista IPT Tecnologia e Inovação, v.5, n.16, p.95-98, abr., 2021.

Acesso ao artigo no site do Periódico:
http://revista.ipt.br/index.php/revistaIPT/article/view/121/150

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