Pense circular

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A semente de um novo olhar para oportunidades, e uma nova mentalidade em negócios, foi semeada em solo brasileiro nesta quarta-feira, 9 de junho, com o lançamento do Centro Brasileiro de Inovação em Economia Circular (CBIEC) em uma parceria entre o IPT e a startup E4CB. Esta iniciativa conecta o país ao mundo e nasce estabelecendo acordos com o Laboratório Colaborativo para a Economia Circular (Cecolab) e a Rede Africana de Economia Circular, que reúne 31 países, incluindo África do Sul, Angola, Egito e Nigéria. 
 
A cooperação nasceu no âmbito do Hub de Economia Circular Brasil (Hub-EC), o primeiro centro criado na América Latina para integrar empresas diversas em negócios circulares.
Iniciativa conecta o país ao mundo e nasce estabelecendo acordos com o Laboratório Colaborativo para a Economia Circular (Cecolab), em Portugal, e a Rede Africana de Economia Circular
Iniciativa conecta o país ao mundo e nasce estabelecendo acordos com o Laboratório Colaborativo para a Economia Circular (Cecolab), em Portugal, e a Rede Africana de Economia Circular
O CBIEC une agora esforços e expertises dos dois parceiros, com apoio administrativo da Fundação de Apoio ao IPT.  
 
A economia circular promove um novo formato de desenvolvimento econômico, que vai desde a concepção, design, fabricação e oferta até os usos das matérias-primas e produtos, sendo uma alternativa ao modelo econômico linear, baseado na extração, transformação, uso e descarte de materiais. 
 
Trata-se de uma nova força no enfrentamento das mudanças climáticas: a circularidade contempla medidas que vão da aproximação entre instituições de pesquisa, empresas, órgãos fomentadores e de governos, mudanças em sistemas produtivos e aproveitamento de resíduos na geração de novos produtos. A ideia é aproveitar – e reaproveitar – recursos sem deixar sobras, bem diferente do que ocorre em uma economia linear. 
 
Partindo da premissa de que tecnologia é uma das variáveis da economia circular, tem-se em perspectiva a desmaterialização que demanda com intensidade ferramentas de TI. Pode-se aproximar setores geradores de resíduos daqueles que poderão reutilizá-los em novos, e muitas vezes inovadores, produtos. 
 
QUEM É QUEM – Estão à frente do CBIEC duas profissionais de larga experiência e qualificação em sustentabilidade: Claudia Echevenguá Teixeira, diretora de Inovação e Negócios do IPT, é a co-chair do Comitê Executivo, enquanto Beatriz Luz, diretora e fundadora da E4CB, é a coordenadora e co-chair do centro. 
 
Para o diretor-presidente do IPT, Jefferson de Oliveira Gomes, o novo centro traz “conhecimento em pesquisas e serviços e, fundamentalmente, uma participação institucional no complexo cenário nacional e internacional como influenciador de políticas públicas para regulações, legislação, ética, desenvolvimento de negócios estratégicos em economia circular, desenvolvimento e mentoria de empresas e necessidades de infraestrutura a participação do IPT neste projeto tem a marca do engajamento”. 
 
Nas palavras do embaixador da Eslovênia no Brasil, Gorazd Reincelj, “a economia circular está no centro do nosso pensamento para o planejamento estratégico e o futuro. Tanto para a agenda climática quanto para objetivos de sustentabilidade”. 
 
Participaram do evento virtual de lançamento do CBIEC diversas instituições com atuação transversal no tema, como o MCTI, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, CNI, Embrapii, Finep, Embrapa, IBRIC e ABM. Na fundação do centro foi lançada a ‘Carta Brasileira de Economia Circular’, um convite a parcerias na sociedade.

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