A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) assinaram, no final de 2020, um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos conjuntos voltados às áreas de monitoramento ambiental, bem como ao treinamento de recursos humanos das duas instituições.
O primeiro plano de trabalho, com início em novembro de 2020, envolve o monitoramento e a avaliação da qualidade das praias nos municípios de Ilhabela e São Sebastião, situados no litoral norte do estado de São Paulo.
A Cetesb é responsável pela avaliação da balneabilidade das praias de 15 municípios litorâneos. O programa conta, atualmente, com 174 pontos de amostragem em praias do litoral paulista. Desse total, 167 pontos distribuem-se em 150 praias das cerca de 300 existentes na costa paulista e sete estão localizados na Ilha Anchieta.
O IPT possui acreditação, de acordo com a norma ISO 17.025, concedida pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e equipe disponível para amostragem ambiental das chamadas água bruta e água residual. Segundo o gerente do projeto e pesquisador do IPT, Leandro Gomes de Freitas, “a Cetesb está utilizando a experiência do Instituto para manter as amostragens em todos os pontos de coleta das praias. Este primeiro plano de trabalho visou complementar as amostragens em duas rotas de coleta, que são as da costa sul de São Sebastião e a rota de Ilhabela".
Para a realização do trabalho, a Cetesb fornece a frascaria e o IPT realiza as coletas – as amostras de água são colhidas no mar na profundidade média de um metro, onde se encontra a maioria dos banhistas – e as entrega aos laboratórios da Cetesb.
De acordo com a gerente do Setor de Águas Litorâneas, Claudia Conde Lamparelli, a Cetesb é responsável pela realização das análises microbiológicas e divulgação semanal da classificação das praias quanto às suas condições de balneabilidade: "Nas praias, em frente ao ponto de amostragem, existem bandeiras de sinalização indicando essa categorização: se a praia está imprópria, a bandeira é vermelha; se a praia está própria, a bandeira é verde."
As avaliações serão executadas pelo IPT até o próximo mês de março. Ao final do plano de trabalho, as duas instituições desenvolverão uma análise estatística dos resultados, associando os dados de chuva com os dados bacteriológicos.
Para a execução dos trabalhos, a equipe de pesquisadores e técnicos do IPT interage com a Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental, o Departamento de Qualidade Ambiental – Setor de Águas Litorâneas e o Departamento de Laboratórios Descentralizados da Cetesb.
PRÓXIMOS TRABALHOS – As equipes das duas instituições têm mais dois planos fechados para os próximos meses.
Ainda neste mês de janeiro, teve início o monitoramento e a avaliação da qualidade das praias nos municípios de Bertioga e Guarujá, e do rio Perequê, em Cubatão, com duração até o mês de março; o segundo trabalho irá envolver amostragens para a Rede Integrada de Monitoramento Quali-Quantitativo das águas subterrâneas no estado de São Paulo, que deverão ocorrer nos meses de abril e maio e outubro e novembro.
Outro plano de trabalho, que envolverá amostragens de praias, poços de água subterrânea e rios para os meses de abril a dezembro deste ano, está em negociação.
Sobre a capacitação de recursos humanos, tanto do IPT quanto da Cetesb, os treinamentos foram focados, por enquanto, nas atividades de amostragem de praias, envolvendo, além da parte logística, questões de controle de qualidade e preservação de amostras. "Para cada plano de trabalho que envolva uma temática diferente, sejam águas litorâneas, águas subterrâneas ou outra matriz ambiental, deverá haver um treinamento específico da equipe executora do IPT", completa Freitas.
O primeiro plano de trabalho, com início em novembro de 2020, envolve o monitoramento e a avaliação da qualidade das praias nos municípios de Ilhabela e São Sebastião, situados no litoral norte do estado de São Paulo.
A Cetesb é responsável pela avaliação da balneabilidade das praias de 15 municípios litorâneos. O programa conta, atualmente, com 174 pontos de amostragem em praias do litoral paulista. Desse total, 167 pontos distribuem-se em 150 praias das cerca de 300 existentes na costa paulista e sete estão localizados na Ilha Anchieta.
O IPT possui acreditação, de acordo com a norma ISO 17.025, concedida pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e equipe disponível para amostragem ambiental das chamadas água bruta e água residual. Segundo o gerente do projeto e pesquisador do IPT, Leandro Gomes de Freitas, “a Cetesb está utilizando a experiência do Instituto para manter as amostragens em todos os pontos de coleta das praias. Este primeiro plano de trabalho visou complementar as amostragens em duas rotas de coleta, que são as da costa sul de São Sebastião e a rota de Ilhabela".
Para a realização do trabalho, a Cetesb fornece a frascaria e o IPT realiza as coletas – as amostras de água são colhidas no mar na profundidade média de um metro, onde se encontra a maioria dos banhistas – e as entrega aos laboratórios da Cetesb.
De acordo com a gerente do Setor de Águas Litorâneas, Claudia Conde Lamparelli, a Cetesb é responsável pela realização das análises microbiológicas e divulgação semanal da classificação das praias quanto às suas condições de balneabilidade: "Nas praias, em frente ao ponto de amostragem, existem bandeiras de sinalização indicando essa categorização: se a praia está imprópria, a bandeira é vermelha; se a praia está própria, a bandeira é verde."
As avaliações serão executadas pelo IPT até o próximo mês de março. Ao final do plano de trabalho, as duas instituições desenvolverão uma análise estatística dos resultados, associando os dados de chuva com os dados bacteriológicos.
Para a execução dos trabalhos, a equipe de pesquisadores e técnicos do IPT interage com a Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental, o Departamento de Qualidade Ambiental – Setor de Águas Litorâneas e o Departamento de Laboratórios Descentralizados da Cetesb.
PRÓXIMOS TRABALHOS – As equipes das duas instituições têm mais dois planos fechados para os próximos meses.
Ainda neste mês de janeiro, teve início o monitoramento e a avaliação da qualidade das praias nos municípios de Bertioga e Guarujá, e do rio Perequê, em Cubatão, com duração até o mês de março; o segundo trabalho irá envolver amostragens para a Rede Integrada de Monitoramento Quali-Quantitativo das águas subterrâneas no estado de São Paulo, que deverão ocorrer nos meses de abril e maio e outubro e novembro.
Outro plano de trabalho, que envolverá amostragens de praias, poços de água subterrânea e rios para os meses de abril a dezembro deste ano, está em negociação.
Sobre a capacitação de recursos humanos, tanto do IPT quanto da Cetesb, os treinamentos foram focados, por enquanto, nas atividades de amostragem de praias, envolvendo, além da parte logística, questões de controle de qualidade e preservação de amostras. "Para cada plano de trabalho que envolva uma temática diferente, sejam águas litorâneas, águas subterrâneas ou outra matriz ambiental, deverá haver um treinamento específico da equipe executora do IPT", completa Freitas.