Um espaço com 7 mil metros quadrados, capaz de reunir até 100 startups para coworking – essa é a proposta da modalidade ‘Hub de Inovação’ do IPT Open Experience. O objetivo é solucionar desafios tecnológicos das empresas por meio da interação entre startups, pesquisadores, universidades e órgãos de governo, além de outros atores do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação.
Colaboradores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) se reuniram na manhã de sexta-feira, 17 de janeiro, no I Workshop de Trabalho do IPT Open Experience, para discutir oportunidades de integração entre as startups e os pesquisadores do IPT. Segundo Daniel de Sales Limeira, colaborador da iniciativa, a ideia é criar um espaço de coworking diferenciado dos demais, em que as startups, conectadas às grande corporações ou empresas, tenham acesso à infraestrutura e ao corpo técnico do IPT para desenvolver produtos e soluções para o mercado.
“As empresas do hub de inovação terão acesso à toda a infraestrutura existente no IPT, além de assessoria técnica. Quando falamos de hardtech e hardscience, isso é muito importante, pois os produtos precisam ser testados, calibrados, medidos e aprovados antes de chegar às empresas e ao mercado. Nem sempre o empreendedor tem a expertise necessária para desenvolver todo o processo”, apontou Limeira.
Além dos colaboradores do IPT, o evento contou com uma mesa redonda que incluiu consultores do mercado e integrantes de diversas empresas, a fim de compartilhar visões sobre hubs de inovação aberta. Elaine Chermont, executiva da Tramppo Brasil, trouxe como exemplo o case em que o IPT fez o papel de braço tecnológico para a empresa. Desenvolvedora de tecnologias de descontaminação de lâmpadas fluorescentes, a empresa trabalhou com o IPT em um estudo de viabilidade da reciclagem de lâmpadas de led (bastante utilizadas como substitutas das fluorescentes atualmente no mercado), o que rendeu um depósito de patente conjunta. O projeto, desenvolvido no âmbito da Embrapii, é inovador a nível mundial.
“Somos uma empresa pequena, o que torna difícil trazer P&D para ‘dentro de casa’. Não vejo outro hub tecnológico tão eficiente e multidisciplinar como o do IPT”, avaliou Chermont. “Encontramos o nosso braço tecnológico. As diversas competências permitiram atender várias necessidades do nosso projeto. O conhecimento técnico é muito alto. Essa foi só a primeira fase, e vamos continuar desenvolvendo as posteriores com o IPT”, afirmou.
Na visão de Jack Cavalcanti, da Nós Innovators (gestora do hub do IPT Open Experience), o objetivo é criar uma cultura favorável ao empreendedorismo em hardtech, em que a pesquisa, a tecnologia e o conhecimento sejam a chave do processo de inovação. “Hoje, as grandes empresas brasileiras são voltadas a serviços tecnológicos, não desenvolvedoras de tecnologia. O objeto que dá competitividade pra empresa, ou seja, o seu diferencial, é a tecnologia, mas ela é vista como um recurso quase dispensável. É essa realidade que queremos mudar”, concluiu.
IPT OPEN EXPERIENCE – O IPT Open Experience é uma iniciativa que abre o campus da instituição para as empresas instalarem seus próprios centros de inovação ou participarem de hubs, envolvendo startups, empresas, universidades, centros de pesquisa, investidores, pesquisadores e órgãos de governo no mesmo ambiente.
O IPT Open é considerado a pedra fundamental do projeto CITI – Centro Internacional de Tecnologia e Inovação, por meio do qual o governo do estado de São Paulo visa criar o Vale do Silício brasileiro na cidade paulistana. “Estamos em uma localização privilegiada tanto do ponto de vista intelectual quanto de capital e mercado. Os empresários fazem negócios por aqui, é a região que movimenta o Brasil. As empresas precisam inovar e, inovando pelo hub, elas terão ganho em escala, eficiência, agilidade e redução de custos. O potencial é enorme”, ponderou Limeira.
Colaboradores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) se reuniram na manhã de sexta-feira, 17 de janeiro, no I Workshop de Trabalho do IPT Open Experience, para discutir oportunidades de integração entre as startups e os pesquisadores do IPT. Segundo Daniel de Sales Limeira, colaborador da iniciativa, a ideia é criar um espaço de coworking diferenciado dos demais, em que as startups, conectadas às grande corporações ou empresas, tenham acesso à infraestrutura e ao corpo técnico do IPT para desenvolver produtos e soluções para o mercado.
“As empresas do hub de inovação terão acesso à toda a infraestrutura existente no IPT, além de assessoria técnica. Quando falamos de hardtech e hardscience, isso é muito importante, pois os produtos precisam ser testados, calibrados, medidos e aprovados antes de chegar às empresas e ao mercado. Nem sempre o empreendedor tem a expertise necessária para desenvolver todo o processo”, apontou Limeira.
Além dos colaboradores do IPT, o evento contou com uma mesa redonda que incluiu consultores do mercado e integrantes de diversas empresas, a fim de compartilhar visões sobre hubs de inovação aberta. Elaine Chermont, executiva da Tramppo Brasil, trouxe como exemplo o case em que o IPT fez o papel de braço tecnológico para a empresa. Desenvolvedora de tecnologias de descontaminação de lâmpadas fluorescentes, a empresa trabalhou com o IPT em um estudo de viabilidade da reciclagem de lâmpadas de led (bastante utilizadas como substitutas das fluorescentes atualmente no mercado), o que rendeu um depósito de patente conjunta. O projeto, desenvolvido no âmbito da Embrapii, é inovador a nível mundial.
“Somos uma empresa pequena, o que torna difícil trazer P&D para ‘dentro de casa’. Não vejo outro hub tecnológico tão eficiente e multidisciplinar como o do IPT”, avaliou Chermont. “Encontramos o nosso braço tecnológico. As diversas competências permitiram atender várias necessidades do nosso projeto. O conhecimento técnico é muito alto. Essa foi só a primeira fase, e vamos continuar desenvolvendo as posteriores com o IPT”, afirmou.
Na visão de Jack Cavalcanti, da Nós Innovators (gestora do hub do IPT Open Experience), o objetivo é criar uma cultura favorável ao empreendedorismo em hardtech, em que a pesquisa, a tecnologia e o conhecimento sejam a chave do processo de inovação. “Hoje, as grandes empresas brasileiras são voltadas a serviços tecnológicos, não desenvolvedoras de tecnologia. O objeto que dá competitividade pra empresa, ou seja, o seu diferencial, é a tecnologia, mas ela é vista como um recurso quase dispensável. É essa realidade que queremos mudar”, concluiu.
IPT OPEN EXPERIENCE – O IPT Open Experience é uma iniciativa que abre o campus da instituição para as empresas instalarem seus próprios centros de inovação ou participarem de hubs, envolvendo startups, empresas, universidades, centros de pesquisa, investidores, pesquisadores e órgãos de governo no mesmo ambiente.
O IPT Open é considerado a pedra fundamental do projeto CITI – Centro Internacional de Tecnologia e Inovação, por meio do qual o governo do estado de São Paulo visa criar o Vale do Silício brasileiro na cidade paulistana. “Estamos em uma localização privilegiada tanto do ponto de vista intelectual quanto de capital e mercado. Os empresários fazem negócios por aqui, é a região que movimenta o Brasil. As empresas precisam inovar e, inovando pelo hub, elas terão ganho em escala, eficiência, agilidade e redução de custos. O potencial é enorme”, ponderou Limeira.