Na manhã de sexta-feira, dia 8 de novembro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) recebeu a visita de alunas do Programa de Formação de Agentes Sociais da Fundação Gol de Letra, projeto que tem como o foco a capacitação de mulheres da comunidade Vila Albertina em assuntos relacionados a direitos humanos. As alunas assistiram a duas palestras e visitaram dois laboratórios do Instituto.
Na primeira parte da visita, o pesquisador Antonio Fernando Berto, do Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões, conscientizou as alunas a respeito dos incêndios nas comunidades. “Embora os incêndios notificados em favelas sejam menos numerosos do que em casas e apartamentos em São Paulo, eles causam prejuízos maiores. Enquanto o fogo em uma casa destrói geralmente parte de sua estrutura, em uma comunidade ele costuma se alastrar e afeta dezenas de famílias”.
O pesquisador ressaltou que a melhor forma de combater os incêndios é logo em seu início, com ações dos próprios moradores. “Montamos um programa em comunidades em 2002, em que capacitávamos os moradores com conhecimento, equipamentos e treinamento para prevenção e combate a incêndios. Ele foi encerrado em 2008 e, nesse período, os brigadistas formados atuaram em mais de 100 ocorrências, salvando milhares de vidas”, apontou Berto.
A segunda palestra foi do pesquisador Eduardo Soares de Macedo, da Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais. Ele explicou as causas de deslizamentos e inundações nas cidades, e discorreu sobre como o poder público atua para prevenir e reduzir problemas relacionados a desastres naturais nas comunidades.
O pesquisador orientou as alunas a assistirem um vídeo produzido pelo IPT, que tem como objetivo auxiliar moradores de áreas de risco a identificarem problemas e se protegerem em situações de deslizamento e inundação. “Reurbanizar e retirar as pessoas do local são soluções para reduzir o problema. Planejamento urbano, legislação e fiscalização ajudam a evitar o problema. Para conviver com ele, podemos realizar treinamentos em comunidades e ações com a Defesa Civil para minimizar os danos”, apontou Macedo.
A visita, que ainda contou com a ida ao simulador solar e ao túnel de vento, foi promovida pela socióloga Regina Bueno, ex-pesquisadora do IPT e voluntária como professora no programa da Gol de Letra. Ela explicou que procura inserir suas aulas nos temas propostos do programa, e que a visita ao Instituto fez parte da construção de conhecimento sobre ciência e tecnologia.
“Os pesquisadores do IPT trabalham para transformar a ciência em tecnologias que atendam à sociedade e sejam úteis a ela. Visitas como a de hoje promovem o contato do Instituto com quem realmente demanda a solução de problemas, pessoas que deveriam ter acesso a esse conhecimento e muitas vezes não o têm”, opinou Regina.
O Programa de Formação de Agentes Sociais da Fundação Gol de Letra capacita mulheres da comunidade em assuntos como saúde, relacionamentos abusivos, combate à violência, discriminação racial e outros temas relacionados a direitos humanos. Para Deyse Cristiane Gonçalves, educadora social da Fundação, a vinda ao IPT toca em pontos do cotidiano das alunas.
“Nosso programa gira em torno dos princípios de aprender, conviver e multiplicar. Aprendemos aqui informações preciosas sobre questões com as quais sofremos na comunidade, como desabamentos e falta de segurança elétrica. Com isso, podemos cumprir com nosso intuito de multiplicar para o resto da comunidade o conhecimento adquirido hoje”, pontuou a educadora.
Na primeira parte da visita, o pesquisador Antonio Fernando Berto, do Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões, conscientizou as alunas a respeito dos incêndios nas comunidades. “Embora os incêndios notificados em favelas sejam menos numerosos do que em casas e apartamentos em São Paulo, eles causam prejuízos maiores. Enquanto o fogo em uma casa destrói geralmente parte de sua estrutura, em uma comunidade ele costuma se alastrar e afeta dezenas de famílias”.
O pesquisador ressaltou que a melhor forma de combater os incêndios é logo em seu início, com ações dos próprios moradores. “Montamos um programa em comunidades em 2002, em que capacitávamos os moradores com conhecimento, equipamentos e treinamento para prevenção e combate a incêndios. Ele foi encerrado em 2008 e, nesse período, os brigadistas formados atuaram em mais de 100 ocorrências, salvando milhares de vidas”, apontou Berto.
A segunda palestra foi do pesquisador Eduardo Soares de Macedo, da Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais. Ele explicou as causas de deslizamentos e inundações nas cidades, e discorreu sobre como o poder público atua para prevenir e reduzir problemas relacionados a desastres naturais nas comunidades.
O pesquisador orientou as alunas a assistirem um vídeo produzido pelo IPT, que tem como objetivo auxiliar moradores de áreas de risco a identificarem problemas e se protegerem em situações de deslizamento e inundação. “Reurbanizar e retirar as pessoas do local são soluções para reduzir o problema. Planejamento urbano, legislação e fiscalização ajudam a evitar o problema. Para conviver com ele, podemos realizar treinamentos em comunidades e ações com a Defesa Civil para minimizar os danos”, apontou Macedo.
A visita, que ainda contou com a ida ao simulador solar e ao túnel de vento, foi promovida pela socióloga Regina Bueno, ex-pesquisadora do IPT e voluntária como professora no programa da Gol de Letra. Ela explicou que procura inserir suas aulas nos temas propostos do programa, e que a visita ao Instituto fez parte da construção de conhecimento sobre ciência e tecnologia.
“Os pesquisadores do IPT trabalham para transformar a ciência em tecnologias que atendam à sociedade e sejam úteis a ela. Visitas como a de hoje promovem o contato do Instituto com quem realmente demanda a solução de problemas, pessoas que deveriam ter acesso a esse conhecimento e muitas vezes não o têm”, opinou Regina.
O Programa de Formação de Agentes Sociais da Fundação Gol de Letra capacita mulheres da comunidade em assuntos como saúde, relacionamentos abusivos, combate à violência, discriminação racial e outros temas relacionados a direitos humanos. Para Deyse Cristiane Gonçalves, educadora social da Fundação, a vinda ao IPT toca em pontos do cotidiano das alunas.
“Nosso programa gira em torno dos princípios de aprender, conviver e multiplicar. Aprendemos aqui informações preciosas sobre questões com as quais sofremos na comunidade, como desabamentos e falta de segurança elétrica. Com isso, podemos cumprir com nosso intuito de multiplicar para o resto da comunidade o conhecimento adquirido hoje”, pontuou a educadora.