Quatorze empresas de três segmentos distintos assinaram na manhã de hoje, 1º de outubro, o primeiro projeto da aliança estratégica firmada no início do ano entre a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O estudo tem como objetivo desenvolver um sistema para estudo comparativo de juntas de alumínio em estrutura de veículos automotivos.
A parceria em P&D&I envolve empresas do setor produtivo do alumínio, do setor automobilístico e de transporte com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que atua como Unidade Embrapii na área de Materiais de Alto Desempenho. É uma ação de inovação industrial de abrangência inédita, uma vez que reúne 14 empresas produtoras e usuárias de alumínio e uma instituição de ponta em competência tecnológica. “A proposta de reunir empresas para o desenvolvimento de projetos que atendam demandas comuns de mais de um setor é importante para o incentivo à inovação no Brasil”, afirmou o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.
As empresas parceiras no projeto são a Aethra, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Esab, Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Hydro Extrusion, Iochpe-Maxion, Metalsa, Novelis, Prolind, Randon Implementos e ReciclaBR, além de três apoiadoras: Arconic, FSW Brasil e Lord, o que faz deste projeto o de maior participação empresarial na história da Embrapii.
O desenho do projeto na forma de consórcio está sendo trabalhado pela Abal com as suas associadas desde o mês de fevereiro e evoluiu com a participação das empresas automotivas e de transporte, e na definição do IPT como a unidade Embrapii executora do projeto. "As empresas da cadeia produtiva do alumínio entendem que, para que se mantenham competitivas, é imperativo investir em inovação e tecnologia. É essa ideia que move o acordo com a Embrapii e o IPT. Tenho certeza de que será um exemplo e um marco para a indústria nacional, além, é claro, de contribuir com soluções que são prioridade para o nosso segmento", afirmou Milton Rego, presidente-executivo da Abal.
"Este projeto tem um importante aspecto pré-competitivo, que é o trabalho em forma de consórcio. Não existe dúvida de que este estudo é fundamental porque toda uma cadeia de desenvolvedoras brasileiras está reunida”, afirmou Jefferson de Oliveira Gomes, diretor-presidente do IPT. “Assim como a disponibilidade de fomento por meio da Embrapii, que é fundamental para sua realização: a Embrapii, além de ser a principal fomentadora da indústria atualmente a partir de seus aportes, garante a confiança para que concorrentes estejam juntos em uma temática extremamente estratégica. A indústria irá se beneficiar com um conhecimento tecnológico de ponta”.
INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE – O Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT será o responsável pela execução do projeto. “O conhecimento sobre uniões de materiais leves, como o alumínio, ainda não é profundo e bem divulgado entre as empresas usuárias dessas técnicas. Até mesmo grandes empresas automobilísticas necessitam ampliar o conhecimento básico sobre essas juntas. O estudo vai além da simulação do comportamento das juntas estruturais, estendendo-se à realização de análise comparativa experimental das variações dos processos de união, geometrias e materiais”, explicou a pesquisadora Ana Paola Villalva Braga, coordenadora do projeto.
A simulação de juntas simples com uso de alumínio permite entender as bases de funcionamento das uniões utilizadas em veículos, seu comportamento estrutural e sua durabilidade em serviço. Conhecer de modo mais aprofundado o comportamento físico desses componentes dará subsídios para o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho e redução de emissão de poluentes, uma exigência crescente do mercado global. A inovação está no caráter colaborativo dos modelos que serão gerados, eventualmente baseados em modelos preexistentes das empresas participantes.
“O alumínio é um metal bastante leve, resistente e versátil que é consagrado em aplicações tão exigentes como as do setor aeronáutico. Por outro lado, o uso do metal em automóveis é uma vantagem conceitual e tecnológica, especialmente pela redução de peso e sua sustentabilidade”, afirmou ela. “Cem milhões de veículos são fabricados por ano em todo o mundo. Cada um deles pesa na faixa de 1,2 a duas toneladas. A redução de massa, com a utilização de novos materiais, é fundamental para as alterações no processo fabril das montadoras”, completou Gomes.
Um dos entraves ao uso extensivo do metal é o conhecimento ainda insuficiente sobre as formas de união metálica. “A melhoria das tecnologias para união de alumínio em veículos beneficiará os transportes, com a redução do seu peso devido aos insumos mais leves, e o próprio material com a expansão do mercado. Ganhará também a sociedade, podendo desfrutar de veículos mais seguros, sustentáveis e menos poluentes”, afirmou ela. O prazo para a execução do projeto é estimado em 18 meses.
Para Marcos Vinícius de Souza, subsecretário de ciência, tecnologia e inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, um dos principais destaques do projeto está na parceria entre uma associação, um centro de conhecimento e de pesquisa e um fomentador público: “São várias empresas envolvidas em uma pesquisa com diversos clientes, fornecedores e concorrentes em uma mesma estrutura. Este é o modelo de projeto que queremos no estado de São Paulo, ou seja, estudos complexos que envolvem uma série de stakeholders, com resultados maiores do que se fossem executados projetos isolados”.
A parceria em P&D&I envolve empresas do setor produtivo do alumínio, do setor automobilístico e de transporte com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que atua como Unidade Embrapii na área de Materiais de Alto Desempenho. É uma ação de inovação industrial de abrangência inédita, uma vez que reúne 14 empresas produtoras e usuárias de alumínio e uma instituição de ponta em competência tecnológica. “A proposta de reunir empresas para o desenvolvimento de projetos que atendam demandas comuns de mais de um setor é importante para o incentivo à inovação no Brasil”, afirmou o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.
As empresas parceiras no projeto são a Aethra, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Esab, Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Hydro Extrusion, Iochpe-Maxion, Metalsa, Novelis, Prolind, Randon Implementos e ReciclaBR, além de três apoiadoras: Arconic, FSW Brasil e Lord, o que faz deste projeto o de maior participação empresarial na história da Embrapii.
O desenho do projeto na forma de consórcio está sendo trabalhado pela Abal com as suas associadas desde o mês de fevereiro e evoluiu com a participação das empresas automotivas e de transporte, e na definição do IPT como a unidade Embrapii executora do projeto. "As empresas da cadeia produtiva do alumínio entendem que, para que se mantenham competitivas, é imperativo investir em inovação e tecnologia. É essa ideia que move o acordo com a Embrapii e o IPT. Tenho certeza de que será um exemplo e um marco para a indústria nacional, além, é claro, de contribuir com soluções que são prioridade para o nosso segmento", afirmou Milton Rego, presidente-executivo da Abal.
"Este projeto tem um importante aspecto pré-competitivo, que é o trabalho em forma de consórcio. Não existe dúvida de que este estudo é fundamental porque toda uma cadeia de desenvolvedoras brasileiras está reunida”, afirmou Jefferson de Oliveira Gomes, diretor-presidente do IPT. “Assim como a disponibilidade de fomento por meio da Embrapii, que é fundamental para sua realização: a Embrapii, além de ser a principal fomentadora da indústria atualmente a partir de seus aportes, garante a confiança para que concorrentes estejam juntos em uma temática extremamente estratégica. A indústria irá se beneficiar com um conhecimento tecnológico de ponta”.
INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE – O Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT será o responsável pela execução do projeto. “O conhecimento sobre uniões de materiais leves, como o alumínio, ainda não é profundo e bem divulgado entre as empresas usuárias dessas técnicas. Até mesmo grandes empresas automobilísticas necessitam ampliar o conhecimento básico sobre essas juntas. O estudo vai além da simulação do comportamento das juntas estruturais, estendendo-se à realização de análise comparativa experimental das variações dos processos de união, geometrias e materiais”, explicou a pesquisadora Ana Paola Villalva Braga, coordenadora do projeto.
A simulação de juntas simples com uso de alumínio permite entender as bases de funcionamento das uniões utilizadas em veículos, seu comportamento estrutural e sua durabilidade em serviço. Conhecer de modo mais aprofundado o comportamento físico desses componentes dará subsídios para o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho e redução de emissão de poluentes, uma exigência crescente do mercado global. A inovação está no caráter colaborativo dos modelos que serão gerados, eventualmente baseados em modelos preexistentes das empresas participantes.
“O alumínio é um metal bastante leve, resistente e versátil que é consagrado em aplicações tão exigentes como as do setor aeronáutico. Por outro lado, o uso do metal em automóveis é uma vantagem conceitual e tecnológica, especialmente pela redução de peso e sua sustentabilidade”, afirmou ela. “Cem milhões de veículos são fabricados por ano em todo o mundo. Cada um deles pesa na faixa de 1,2 a duas toneladas. A redução de massa, com a utilização de novos materiais, é fundamental para as alterações no processo fabril das montadoras”, completou Gomes.
Um dos entraves ao uso extensivo do metal é o conhecimento ainda insuficiente sobre as formas de união metálica. “A melhoria das tecnologias para união de alumínio em veículos beneficiará os transportes, com a redução do seu peso devido aos insumos mais leves, e o próprio material com a expansão do mercado. Ganhará também a sociedade, podendo desfrutar de veículos mais seguros, sustentáveis e menos poluentes”, afirmou ela. O prazo para a execução do projeto é estimado em 18 meses.
Para Marcos Vinícius de Souza, subsecretário de ciência, tecnologia e inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, um dos principais destaques do projeto está na parceria entre uma associação, um centro de conhecimento e de pesquisa e um fomentador público: “São várias empresas envolvidas em uma pesquisa com diversos clientes, fornecedores e concorrentes em uma mesma estrutura. Este é o modelo de projeto que queremos no estado de São Paulo, ou seja, estudos complexos que envolvem uma série de stakeholders, com resultados maiores do que se fossem executados projetos isolados”.