O pesquisador José Luiz Albuquerque Filho, do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT, participou do 14º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa (Silusba), que foi realizado de 16 a 20 de setembro na Assembleia Nacional, na cidade da Praia, em Cabo Verde.
A Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), a Associação Cabo-Verdiana de Recursos Hídricos (ACRH) e a Associação Aquashare Moçambique foram responsáveis pela organização do evento, que teve nesta edição o lema ‘Silusba 25 anos construindo a comunidade da água, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)’. O objetivo do simpósio foi congregar pesquisadores e técnicos destes países para trocar experiências e integrar a todos na lógica da colaboração.
Albuquerque Filho ministrou palestra no evento da plenária 5, que teve como tema central a gestão integrada de águas superficiais e águas subterrâneas em ilhas e zonas costeiras, com a apresentação de um trabalho sobre a sustentabilidade da exploração de grandes sistemas aquíferos brasileiros.
“O mundo inteiro olha o Brasil com uma indisfarçável inveja: apresentei um panorama sobre os grandes aquíferos do País e destaquei que o Sistema Guarani, considerado até recentemente o de maior de potencialidade sul-americana, já é visto como menor se comparados a outros. Existem alguns na região amazônica que podem superar até três vezes as dimensões do Guarani”, afirma ele.
A palestra do pesquisador do IPT enfatizou ainda a necessidade de se adotar uma série de ações, compreendendo desde pesquisas técnicas sistematizadas e continuadas, campanhas de conscientização em relação a aquíferos e para regularização de poços não outorgados e, finalmente, a ampliação do número de especialistas em águas subterrâneas para atuação em órgãos e instâncias de gestão das águas, a fim de garantir a sustentabilidade de uso dos mananciais.
Albuquerque Filho também participou do simpósio com um trabalho oral na sessão técnica 5: o tema foi o projeto de avaliação do perigo de contaminação das águas subterrâneas na bacia do Rio Baquirivu-Guaçu em dois municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos e Arujá, que foi concluído em 2017. Foram destacados dois pontos em sua apresentação: o primeiro deles foi a metodologia adotada no estudo, que considerou o sistema de quadrículas, que são pequenos recortes da área equivalentes às de um hectare e se referiam à área base de uma quadra urbana, sobre as quais foram aplicadas informações como a carga de contaminantes e a vulnerabilidade.
“O segundo ponto destacado se referiu à abordagem sobre o perigo da contaminação da bacia. Embora o projeto tenha sido feito sob a égide de uma deliberação forte, que é a definição de áreas de restrição e de controle, o trabalho se guiou por uma abordagem que funcionasse mais como subsídio à gestão das águas no âmbito das politicas públicas paulistas de gestão dos recursos hídricos”, afirma ele.
Finalmente, o pesquisador foi presidente de mesa na sessão técnica 1, também de apresentações de trabalhos orais, ao lado de Marize Gominho, da Agência Nacional de Água e Saneamento (Anas) de Cabo Verde.
O convite do Silusba para o pesquisador do IPT está ligado à sua participação no projeto ‘Cooperação Sul-Sul para o fortalecimento da gestão integrada e do uso sustentável dos recursos hídricos no contexto dos países da América Latina e Caribe, e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)’. O projeto, uma parceria entre a Agência Nacional de Águas (Ana), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, visa apoiar a integração desses países de modo a consolidar conhecimentos e promover uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos.
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A Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), a Associação Cabo-Verdiana de Recursos Hídricos (ACRH) e a Associação Aquashare Moçambique foram responsáveis pela organização do evento, que teve nesta edição o lema ‘Silusba 25 anos construindo a comunidade da água, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)’. O objetivo do simpósio foi congregar pesquisadores e técnicos destes países para trocar experiências e integrar a todos na lógica da colaboração.
Albuquerque Filho ministrou palestra no evento da plenária 5, que teve como tema central a gestão integrada de águas superficiais e águas subterrâneas em ilhas e zonas costeiras, com a apresentação de um trabalho sobre a sustentabilidade da exploração de grandes sistemas aquíferos brasileiros.
“O mundo inteiro olha o Brasil com uma indisfarçável inveja: apresentei um panorama sobre os grandes aquíferos do País e destaquei que o Sistema Guarani, considerado até recentemente o de maior de potencialidade sul-americana, já é visto como menor se comparados a outros. Existem alguns na região amazônica que podem superar até três vezes as dimensões do Guarani”, afirma ele.
A palestra do pesquisador do IPT enfatizou ainda a necessidade de se adotar uma série de ações, compreendendo desde pesquisas técnicas sistematizadas e continuadas, campanhas de conscientização em relação a aquíferos e para regularização de poços não outorgados e, finalmente, a ampliação do número de especialistas em águas subterrâneas para atuação em órgãos e instâncias de gestão das águas, a fim de garantir a sustentabilidade de uso dos mananciais.
Albuquerque Filho também participou do simpósio com um trabalho oral na sessão técnica 5: o tema foi o projeto de avaliação do perigo de contaminação das águas subterrâneas na bacia do Rio Baquirivu-Guaçu em dois municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos e Arujá, que foi concluído em 2017. Foram destacados dois pontos em sua apresentação: o primeiro deles foi a metodologia adotada no estudo, que considerou o sistema de quadrículas, que são pequenos recortes da área equivalentes às de um hectare e se referiam à área base de uma quadra urbana, sobre as quais foram aplicadas informações como a carga de contaminantes e a vulnerabilidade.
“O segundo ponto destacado se referiu à abordagem sobre o perigo da contaminação da bacia. Embora o projeto tenha sido feito sob a égide de uma deliberação forte, que é a definição de áreas de restrição e de controle, o trabalho se guiou por uma abordagem que funcionasse mais como subsídio à gestão das águas no âmbito das politicas públicas paulistas de gestão dos recursos hídricos”, afirma ele.
Finalmente, o pesquisador foi presidente de mesa na sessão técnica 1, também de apresentações de trabalhos orais, ao lado de Marize Gominho, da Agência Nacional de Água e Saneamento (Anas) de Cabo Verde.
O convite do Silusba para o pesquisador do IPT está ligado à sua participação no projeto ‘Cooperação Sul-Sul para o fortalecimento da gestão integrada e do uso sustentável dos recursos hídricos no contexto dos países da América Latina e Caribe, e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)’. O projeto, uma parceria entre a Agência Nacional de Águas (Ana), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, visa apoiar a integração desses países de modo a consolidar conhecimentos e promover uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos.
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