Um trabalho sobre o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar em gaseificadores de biomassa feito por profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ) e foi premiado no 63º Congresso Brasileiro de Cerâmica (CBC), que foi realizado entre os dias 4 e 7 de agosto na cidade de Bonito (MS). O estudo da interação do refratário do óxido de magnésio e alumínio, o espinélio, com as cinzas de bagaço de cana em atmosfera redutora foi reconhecido como o segundo melhor trabalho no evento.
As plantas de gaseificação no Brasil utilizam principalmente o gás natural e o carvão como matérias-primas para a produção de amônia, hidrogênio e uma série de outros subprodutos. Milhões de toneladas de bagaço são gerados no País por conta da produção de cana-de-açúcar e estes resíduos poderiam também ser usados nos gaseificadores de biomassa para a produção de gás de síntese. “Este gás pode ser utilizado tanto na geração de insumos para a indústria química quanto na geração de energia”, explica a pesquisadora Catia Fredericci, do Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT e autora do trabalho, ao lado do pesquisador Tiago Ramos Ribeiro.
A queima do bagaço, no entanto, gera cinzas inorgânicas que, dependendo da temperatura, podem fundir e interagir com o material refratário que reveste o interior do gaseificador. O trabalho teve como objetivo estudar a interação dessas cinzas com um refratário de espinélio, a 1.400 ºC, em atmosfera redutora.
Para auxiliar no estudo, foi feita uma simulação termodinâmica a partir de um software para prever, antes de testes práticos, a reatividade entre refratário e cinza. Análises realizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS) não indicaram reatividade das cinzas com o espinélio, corroborando os resultados de simulação computacional. O estudo faz parte da bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora da pesquisadora, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
As plantas de gaseificação no Brasil utilizam principalmente o gás natural e o carvão como matérias-primas para a produção de amônia, hidrogênio e uma série de outros subprodutos. Milhões de toneladas de bagaço são gerados no País por conta da produção de cana-de-açúcar e estes resíduos poderiam também ser usados nos gaseificadores de biomassa para a produção de gás de síntese. “Este gás pode ser utilizado tanto na geração de insumos para a indústria química quanto na geração de energia”, explica a pesquisadora Catia Fredericci, do Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT e autora do trabalho, ao lado do pesquisador Tiago Ramos Ribeiro.
A queima do bagaço, no entanto, gera cinzas inorgânicas que, dependendo da temperatura, podem fundir e interagir com o material refratário que reveste o interior do gaseificador. O trabalho teve como objetivo estudar a interação dessas cinzas com um refratário de espinélio, a 1.400 ºC, em atmosfera redutora.
Para auxiliar no estudo, foi feita uma simulação termodinâmica a partir de um software para prever, antes de testes práticos, a reatividade entre refratário e cinza. Análises realizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS) não indicaram reatividade das cinzas com o espinélio, corroborando os resultados de simulação computacional. O estudo faz parte da bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora da pesquisadora, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).