A inspeção da ponte Adhemar de Barros, no município de Potim, realizada por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), manteve a orientação para interdição total da estrutura. Segundo o relatório, a ponte apresenta problemas resultantes de fatores externos, como intempéries e usos inadequados, mas também intrínsecos à própria estrutura, cuja construção data da década de 1960.
O trabalho, realizado no âmbito do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, consistiu em um levantamento das anomalias da ponte, registradas em fotos e desenhos a partir da inspeção visual da estrutura. Ele também incluiu um mapeamento topográfico da ponte, feito por empresa especializada e cujo objetivo é estudar o comportamento da estrutura ao longo do tempo.
“De acordo com o que observamos no local, apontamos a necessidade do reforço estrutural da obra para liberação do acesso”, explica Ciro José Ribeiro Villela Araújo, pesquisador da Seção de Engenharia de Estruturas do Instituto e coordenador do projeto. “O tipo de reforço estrutural necessário vai depender do uso que se pretenda dar à ponte”.
Além da inspeção, o documento entregue à prefeitura de Potim também traz resumos de dois relatórios anteriores da ponte elaborados pelo IPT, em 1990 e 2003, na época entregues respectivamente à prefeitura de Guaratinguetá e ao então Departamento de Edifícios e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Segundo Araújo, as informações contidas nestes documentos são importantes para entender a evolução do estado de conservação da ponte e estruturar um projeto de recuperação.
“O relatório mais antigo inclui o projeto estrutural original da ponte, que foi inserido também no atual. Ele é essencial para entender para qual uso e carga a estrutura foi projetada, e qual reforço deve ser realizado caso se pretenda mudar essa utilização”, diz o pesquisador. “A observação do agravamento das anomalias de acordo com os relatórios e o mapeamento topográfico, realizado nesse novo projeto, vão auxiliar na compreensão do comportamento da ponte ao longo do tempo e como realizar a manutenção”.
Araújo acrescenta ainda que o estado de São Paulo conta com diversas construções – entre pontes, viadutos e edifícios – de antes das décadas de 1960 e 1970, com é o caso da ponte Adhemar de Barros. E aponta também que a última norma, referente às inspeções em pontes e viadutos publicada em 2016, diz respeito à segurança, durabilidade, funcionalidade e aspectos estruturais, o que torna ainda mais importante a manutenção constante das estruturas e a garantia de que adequação da sua utilização, tanto para projetos novos quanto antigos.
“Se a estrutura for utilizada de acordo com o que foi projetada, e houver manutenção periódica, a obra não terá riscos. Caso a intenção seja destinar a obra para outro uso, é imprescindível que se faça uma verificação estrutural com base no projeto original, avaliando-se a capacidade resistente, frente aos novos carregamentos, e determinando-se os reforços estruturais necessários”, recomenda o pesquisador.
O trabalho, realizado no âmbito do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, consistiu em um levantamento das anomalias da ponte, registradas em fotos e desenhos a partir da inspeção visual da estrutura. Ele também incluiu um mapeamento topográfico da ponte, feito por empresa especializada e cujo objetivo é estudar o comportamento da estrutura ao longo do tempo.
“De acordo com o que observamos no local, apontamos a necessidade do reforço estrutural da obra para liberação do acesso”, explica Ciro José Ribeiro Villela Araújo, pesquisador da Seção de Engenharia de Estruturas do Instituto e coordenador do projeto. “O tipo de reforço estrutural necessário vai depender do uso que se pretenda dar à ponte”.
Além da inspeção, o documento entregue à prefeitura de Potim também traz resumos de dois relatórios anteriores da ponte elaborados pelo IPT, em 1990 e 2003, na época entregues respectivamente à prefeitura de Guaratinguetá e ao então Departamento de Edifícios e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Segundo Araújo, as informações contidas nestes documentos são importantes para entender a evolução do estado de conservação da ponte e estruturar um projeto de recuperação.
“O relatório mais antigo inclui o projeto estrutural original da ponte, que foi inserido também no atual. Ele é essencial para entender para qual uso e carga a estrutura foi projetada, e qual reforço deve ser realizado caso se pretenda mudar essa utilização”, diz o pesquisador. “A observação do agravamento das anomalias de acordo com os relatórios e o mapeamento topográfico, realizado nesse novo projeto, vão auxiliar na compreensão do comportamento da ponte ao longo do tempo e como realizar a manutenção”.
Araújo acrescenta ainda que o estado de São Paulo conta com diversas construções – entre pontes, viadutos e edifícios – de antes das décadas de 1960 e 1970, com é o caso da ponte Adhemar de Barros. E aponta também que a última norma, referente às inspeções em pontes e viadutos publicada em 2016, diz respeito à segurança, durabilidade, funcionalidade e aspectos estruturais, o que torna ainda mais importante a manutenção constante das estruturas e a garantia de que adequação da sua utilização, tanto para projetos novos quanto antigos.
“Se a estrutura for utilizada de acordo com o que foi projetada, e houver manutenção periódica, a obra não terá riscos. Caso a intenção seja destinar a obra para outro uso, é imprescindível que se faça uma verificação estrutural com base no projeto original, avaliando-se a capacidade resistente, frente aos novos carregamentos, e determinando-se os reforços estruturais necessários”, recomenda o pesquisador.