Participação internacional

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As micro, pequenas e médias empresas não estão condenadas a fechar por conta da nova conjuntura trazida pela quarta revolução industrial, desde que estejam devidamente preparadas e podem, inclusive, aumentar sua competividade no mercado global: este foi o enfoque da apresentação da pesquisadora Mari Tomita Katayama, responsável pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, no quinto Congresso Iberoamericano dos Laboratórios, que foi realizado entre 17 e 19 de outubro na cidade de Lisboa, em Portugal. O evento foi organizado pela Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal (Relacre) e pela Asociación de Entidades de Ensayo, Calibración y Análisis (Felab), da Espanha.
 
A pesquisadora do Instituto foi a única brasileira presente na programação do evento. Mari apresentou o trabalho na sessão setorial ‘Novas Tecnologias, Indústria 4.0 e Energia’, em 17 de outubro, e mostrou uma metodologia de atendimento às MPMEs desenvolvida no IPT e aplicada em 13 empresas do setor de transformados plásticos.
Pesquisadora do Instituto foi a única brasileira presente na programação do evento
Pesquisadora do Instituto foi a única brasileira presente na programação do evento
Essa metodologia é fundamentada em melhoria de gestão e aplicação de trabalho laboratorial realizado diretamente no processo produtivo, por meio de um serviço de laboratórios móveis disponibilizados às empresas pelo IPT, corrigindo os parâmetros de processo e avaliando a qualidade de produtos, gerando resultados em tempo real e criando inovação por meio de aprimoramentos tecnológicos.

Os resultados foram um aumento de produtividade e redução de custos em 61,5%, aprimoramento da qualidade em 46,2% e produção mais limpa em 38,5% das participantes. Embora originalmente distante dos conceitos da manufatura avançada, essa metodologia prepara as empresas para a digitalização, criando cultura e maturidade para que possam colocar em prática, progressivamente, tecnologias da manufatura avançada.

Posteriormente, três empresas foram selecionadas para a aplicação e a implantação de tecnologias digitais da indústria 4.0, em especial IoT industrial, com instalação de placas e sensores em pontos críticos, além da publicação de dados da produção em plataforma de nuvens, permitindo acompanhar a produção à distância e em tempo real, via painel customizado para cada máquina, e gerar relatórios gerenciais.

“Aproveitei a oportunidade e visitei a Agência para a Competitividade e Inovação de Portugal, a IAPMEI, que atua no âmbito do Ministério da Economia e do Emprego de Portugal, e tem como missão promover a competitividade e o crescimento empresarial, principalmente no segmento das pequenas e médias empresas”, afirma Mari. O objetivo da visita foi a troca de conhecimentos e de experiências a fim de identificar pontos de interesse mútuo para cooperação entre o IPT e a entidade portuguesa.

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