“Não ganhei o prêmio, mas consegui uma coisa melhor: o conhecimento”: a frase é de Mateus Pereira de Freitas, aluno da Escola Padre Manoel da Nóbrega, de Cubatão, ao final da terceira edição da Olimpíada do Conhecimento em Desastres Naturais que aconteceu ontem, 10 de outubro, no auditório da Secretaria de Educação de Praia Grande, na Baixada Santista.
A olimpíada é organizada pela Coordenadoria Regional de Defesa Civil da Baixada Santista, pelas equipes das Defesas Civis municipais das nove cidades da região e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com apoio da Defesa Civil Estadual. A iniciativa é voltada à educação de alunos de 10 e 11 anos de idade das redes municipais de ensino dos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
“A olimpíada surgiu como um complemento ao projeto Defesa Civil nas Escolas, que teve início em 2008 como uma proposta de ação pedagógica e coletiva para os alunos entenderem o trabalho da Defesa Civil”, explica Regina Elsa Araújo, coordenadora Regional de Defesa Civil. “Minha preocupação veio a partir de uma observação: grande parte dos alunos de escolas públicas da Baixada mora em áreas de risco, principalmente de escorregamentos. Queria sedimentar, por meio da educação, a cultura da Defesa Civil, e nada melhor do que trabalhar em uma parceria com as escolas para investir na prevenção de desastres naturais”.
Foram colocados em teste na tarde de ontem o que os estudantes haviam aprendido sobre os fenômenos da natureza em aulas regulares a partir de uma abordagem transversal, envolvendo diversas disciplinas, e também em palestras. O foco do programa são os cuidados a serem tomados na ocorrência de inundações, deslizamentos de encostas de morros e incidência de raios em dias de chuva.
Os alunos participaram de cinco rodadas de atividades, incluindo perguntas de múltiplas escolhas (O que fazer caso ocorra um deslizamento? Quais as comunidades mais expostas aos perigos dos desastres naturais? O que você deve fazer se for pego por um temporal?), gincana, testes de verdadeiro ou falso, jogo da forca e, finalmente por conta do empate entre seis equipes, perguntas diretas que definiram as escolas vencedoras – o evento terminou com um empate entre Praia Grande (tricampeã das olimpíadas), Guarujá (bicampeã) e Peruíbe.
A Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT elaborou as perguntas feitas aos alunos, fez a escolha dos materiais e executou as atividades da olimpíada.
Este ano, a olimpíada foi realizada três dias antes do Dia Internacional da Redução de Desastres Naturais, que está marcado para o próximo sábado, 13 de outubro. Os desastres naturais, como terremotos e tsunamis, mataram 1,3 milhão de pessoas nos últimos 20 anos e deixaram mais 4,4 bilhões de feridos, desabrigados ou em necessidade de ajuda de emergência. Os números divulgados ontem, 10 de outubro, pelo Escritório da ONU para Redução de Risco de Desastres (UNISDR), apontam também que as pessoas em países de renda baixa e média têm sete vezes mais probabilidade de morrer devido a desastres naturais do que nos países desenvolvidos. “Usamos o aluno como veículo de comunicação: é ele que irá levar as informações para a casa e para os vizinhos. O importante é transferir conhecimento”, resume Regina.
A olimpíada é organizada pela Coordenadoria Regional de Defesa Civil da Baixada Santista, pelas equipes das Defesas Civis municipais das nove cidades da região e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com apoio da Defesa Civil Estadual. A iniciativa é voltada à educação de alunos de 10 e 11 anos de idade das redes municipais de ensino dos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
“A olimpíada surgiu como um complemento ao projeto Defesa Civil nas Escolas, que teve início em 2008 como uma proposta de ação pedagógica e coletiva para os alunos entenderem o trabalho da Defesa Civil”, explica Regina Elsa Araújo, coordenadora Regional de Defesa Civil. “Minha preocupação veio a partir de uma observação: grande parte dos alunos de escolas públicas da Baixada mora em áreas de risco, principalmente de escorregamentos. Queria sedimentar, por meio da educação, a cultura da Defesa Civil, e nada melhor do que trabalhar em uma parceria com as escolas para investir na prevenção de desastres naturais”.
Foram colocados em teste na tarde de ontem o que os estudantes haviam aprendido sobre os fenômenos da natureza em aulas regulares a partir de uma abordagem transversal, envolvendo diversas disciplinas, e também em palestras. O foco do programa são os cuidados a serem tomados na ocorrência de inundações, deslizamentos de encostas de morros e incidência de raios em dias de chuva.
Os alunos participaram de cinco rodadas de atividades, incluindo perguntas de múltiplas escolhas (O que fazer caso ocorra um deslizamento? Quais as comunidades mais expostas aos perigos dos desastres naturais? O que você deve fazer se for pego por um temporal?), gincana, testes de verdadeiro ou falso, jogo da forca e, finalmente por conta do empate entre seis equipes, perguntas diretas que definiram as escolas vencedoras – o evento terminou com um empate entre Praia Grande (tricampeã das olimpíadas), Guarujá (bicampeã) e Peruíbe.
A Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT elaborou as perguntas feitas aos alunos, fez a escolha dos materiais e executou as atividades da olimpíada.
Este ano, a olimpíada foi realizada três dias antes do Dia Internacional da Redução de Desastres Naturais, que está marcado para o próximo sábado, 13 de outubro. Os desastres naturais, como terremotos e tsunamis, mataram 1,3 milhão de pessoas nos últimos 20 anos e deixaram mais 4,4 bilhões de feridos, desabrigados ou em necessidade de ajuda de emergência. Os números divulgados ontem, 10 de outubro, pelo Escritório da ONU para Redução de Risco de Desastres (UNISDR), apontam também que as pessoas em países de renda baixa e média têm sete vezes mais probabilidade de morrer devido a desastres naturais do que nos países desenvolvidos. “Usamos o aluno como veículo de comunicação: é ele que irá levar as informações para a casa e para os vizinhos. O importante é transferir conhecimento”, resume Regina.