Nove tipos de materiais de construção à base de cimento tiveram seus dados dos processos de produção levantados e reunidos na forma de inventários de ciclo de vida (ACV) em um projeto coordenado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). As informações coletadas irão integrar o banco de dados ecoinvent, mantido por uma associação suíça de mesmo nome, fundada em 2013, com o objetivo de promover o uso da ACV por meio da disseminação de inventários de ciclo de vida detalhados, com abrangência mundial.
O estudo brasileiro, iniciado em janeiro de 2017 e concluído em maio de 2018, foi financiado pela Secretaria Suíça para Assuntos Econômicos (State Secretariat for Economic Affairs – Seco), por meio do projeto Sustainable Recycling Industries (SRI), que foi criado em 2013 com o objetivo de proporcionar a recuperação sustentável das chamadas matérias-primas secundárias nos países em desenvolvimento e disponibilizá-las para o mercado internacional. O programa está focado em três áreas, uma delas voltada ao aperfeiçoamento dos dados básicos para avaliação da qualidade das matérias-primas, incluindo em seu escopo a avaliação do ciclo de vida dos materiais.
Sete tipos de cimento brasileiro (incluindo o clínquer), 12 traços de concreto dosado em central, concreto com fibras, areia, brita, escória granulada de alto forno, argila calcinada e bloco de concreto foram analisados, a fim de cobrir a cadeia dos principais produtos cimentícios. O projeto foi coordenado pelo Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos do IPT e realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Escola Politécnica e a Escola de Engenharia de São Carlos da USP.
Para a realização do estudo, três outras unidades do IPT auxiliaram a coleta e interpretação dos dados: o Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas, o Laboratório de Materiais de Construção Civil e o Laboratório de Vazão. Além deles, a consultoria ambiental Quantis ficou a cargo da coleta de informações na Colômbia e no Peru, pelo fato de o edital de financiamento da Seco envolver os três países no projeto e não ser possível às instituições brasileiras executar levantamentos fora do País.
A avaliação de ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta desenvolvida para avaliar quantitativamente os impactos ambientais de um produto, desde o primeiro momento em que são extraídos os recursos naturais para a sua fabricação até o momento em que o produto é descartado. Os fluxos são contabilizados e depois consolidados em indicadores ambientais. “Todos os processos de fabricação são mapeados a fim de saber o consumo de material, de combustível, de energia e de água, assim como as emissões de poluentes e a geração de resíduos”, explica a pesquisadora e coordenadora do projeto no IPT, Fernanda Belizario Silva.
CAPACITAÇÃO – Até 2014, o Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos tinha um histórico de avaliação técnica de materiais e componentes de construção, mas não realizava análises ambientais. Um dos primeiros passos para capacitação em ACV teve início naquele ano, quando Fernanda e Luciana Alves de Oliveira (responsável pelo laboratório) coordenaram um projeto de capacitação interdisciplinar no IPT para aplicar a avaliação nas etapas de extração de matérias-primas e de fabricação de 12 produtos. E os primeiros desafios apareceram.
“Pela necessidade de contabilizar todos os fluxos dos produtos ao longo de seu ciclo de vida, uma grande quantidade de dados é levantada: um fabricante de concreto, por exemplo, deve considerar não somente o cimento empregado em seu processo produtivo, mas toda a sequência pela qual o cimento passou”, explica Fernanda. Ainda hoje, são utilizadas bases de dados internacionais para desenvolver estudos de ACV no Brasil, e um detalhe já chamou a atenção das pesquisadoras naquele ano ao fazerem uma comparação de indicadores: muitos dos dados disponíveis dos processos de produtos europeus não eram semelhantes aos nacionais.
Coletas exploratórias foram executadas entre 2014 e 2016 pelas pesquisadoras; dados de consumo, como quantidade de materiais e energia, e geração de poluentes foram compilados, funcionando como preparação para o atual projeto. “Para o novo levantamento, tivemos um grande apoio das indústrias para o envio das informações”, afirma Luciana. No caso do cimento, explica ela, foi necessária a criação de um sistema para receber os dados de forma anônima – ao final, conseguiu-se uma representatividade de 70% da produção nacional.
“Estes dados são do consumo de materiais e energia, bem como emissão de poluentes, e são dados confidenciais de cada indústria, daí o cuidado deles em divulgar este tipo de informação”, completa Fernanda. Os inventários de ciclo de vida disponibilizados na base só contêm a média nacional de todos os fabricantes, com a respectiva faixa de variação dos valores, o que preserva a confidencialidade das fábricas.
No caso dos blocos de concreto, uma parceria firmada entre o IPT e a Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (Bloco Brasil), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS) possibilitou o recebimento de respostas de 25 indústrias, que representam 50% da produção nacional. Segundo Fernanda, é uma representatividade significativa e chega a estar além dos índices dos levantamentos existentes no próprio ecoinvent.
Segundo o ecoinvent, os dados coletados estarão disponíveis ainda em 2018 na base de dados, no formato de inventários de ciclo de vida, que poderão ser consultados pelos assinantes – uma área de acesso público, no entanto, irá permitir a visualização de cada um deles separadamente. Existe também a intenção de tornar disponíveis os inventários do projeto no Banco Nacional de Inventários de Ciclo de Vida, atualmente em construção pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
A QUEM INTERESSA? – Luciana explica que existem várias frentes para o uso dos dados contidos nos inventários: a primeira delas seria para a elaboração da Declaração Ambiental de Produto (DAP), do inglês Environmental Product Declaration, ou EPD. Os fabricantes de material de construção, por exemplo, lançam mão desta declaração caso seja feita sua solicitação pelo cliente – ou até mesmo pelo país – com o qual estão realizando atividades comerciais, para informar os impactos ambientais gerados por um produto ao longo de seu ciclo de vida. Hoje em dia, as empresas têm se baseado em dados internacionais para comporem suas DAPs; a expectativa é de revisão das informações a partir dos novos inventários, permitindo declarações compostas a partir de dados brasileiros, e não extrapolados de outra realidade.
Outra oportunidade de negócio pode surgir a partir da procura pelas certificações ambientais da construção civil, que estão cada vez mais comum no Brasil – duas das mais utilizadas são o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental). “Certificações de sustentabilidade de edifícios como as duas citadas dão pontos para produtos que tenham a DAP. Isso está gerando uma demanda do mercado para as empresas oferecerem o documento aos clientes que trabalham com empreendimentos certificados. E também pode fazer com que outras passem a buscar a declaração, tanto para os mercados interno e externo”, diz Fernanda, lembrando ainda que os resultados dos inventários mostraram o cimento brasileiro como um dos produtos de bom desempenho ambiental em relação ao resto do mundo.
Luciana enfatiza que o projeto não foi realizado a fim de permitir a comparação entre produtos diferentes, ou seja, apontar o bloco de concreto como um produto “mais verde” do que o bloco cerâmico, por exemplo: “Não é possível fazer esta comparação porque outros itens de desempenho precisariam ser considerados. Os inventários devem ser vistos pelas empresas como uma ferramenta para conhecimento dos impactos ambientais de seus produtos e melhoria de processos”, afirma ela. “O uso mais nobre deste tipo de estudo seria fazer, a partir do momento em que as empresas medirem seus impactos ambientais, um benchmarking do que é possível com a tecnologia disponível no País para a indústria atingir um patamar viável dos produtos”, completa Fernanda.
RESULTADOS E FUTURO – Os resultados do projeto foram apresentados no VI Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida, que aconteceu entre os dias 17 e 20 de junho na cidade de Brasília. A premiação de melhor apresentação de artigo foi dada ao trabalho Is it relevant to include capital goods in the Life Cycle Assessment of construction products?, escrito por Fernanda e Luciana em parceria com as pesquisadoras Olga Satomi Yoshida e Elisabeth Donega Diestelkamp, do Laboratório de Vazão e do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do IPT, respectivamente.
Como premiação, Fernanda foi convidada a participar de uma pesquisa na sede da ecoinvent, na cidade de Zurique, com o objetivo de aprimorar a relação da base de dados suíça ecoinvent com o Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida (SICV Brasil).
A pesquisadora continua na área de ACV com o doutorado em andamento na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), sobre a definição de escopo da Avaliação do Ciclo de Vida para harmonização da avaliação do desempenho ambiental de produtos de construção, iniciado em 2017, sob a orientação do professor Vanderley John.
Entre os frutos da capacitação do laboratório em ACV, estão dois estudos realizados no Programa Novos Talentos do IPT e outro de iniciação tecnológica: no primeiro, a aluna Lais David Vinhal, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), concluiu seu Mestrado em 2016 sobre avaliação do ciclo de vida de blocos cerâmicos, com a orientação do professor Douglas Barreto e a coorientação de Luciana; o segundo, em andamento, é executado pelo graduando Lucas Pessoto, da Escola Politécnica da USP, e visa compreender como os principais materiais de construção contribuem para os resultados de impacto ambiental de uma habitação de interesse social típica do Brasil, com orientação também do professor John e de Fernanda.
O estudo brasileiro, iniciado em janeiro de 2017 e concluído em maio de 2018, foi financiado pela Secretaria Suíça para Assuntos Econômicos (State Secretariat for Economic Affairs – Seco), por meio do projeto Sustainable Recycling Industries (SRI), que foi criado em 2013 com o objetivo de proporcionar a recuperação sustentável das chamadas matérias-primas secundárias nos países em desenvolvimento e disponibilizá-las para o mercado internacional. O programa está focado em três áreas, uma delas voltada ao aperfeiçoamento dos dados básicos para avaliação da qualidade das matérias-primas, incluindo em seu escopo a avaliação do ciclo de vida dos materiais.
Sete tipos de cimento brasileiro (incluindo o clínquer), 12 traços de concreto dosado em central, concreto com fibras, areia, brita, escória granulada de alto forno, argila calcinada e bloco de concreto foram analisados, a fim de cobrir a cadeia dos principais produtos cimentícios. O projeto foi coordenado pelo Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos do IPT e realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Escola Politécnica e a Escola de Engenharia de São Carlos da USP.
Para a realização do estudo, três outras unidades do IPT auxiliaram a coleta e interpretação dos dados: o Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas, o Laboratório de Materiais de Construção Civil e o Laboratório de Vazão. Além deles, a consultoria ambiental Quantis ficou a cargo da coleta de informações na Colômbia e no Peru, pelo fato de o edital de financiamento da Seco envolver os três países no projeto e não ser possível às instituições brasileiras executar levantamentos fora do País.
A avaliação de ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta desenvolvida para avaliar quantitativamente os impactos ambientais de um produto, desde o primeiro momento em que são extraídos os recursos naturais para a sua fabricação até o momento em que o produto é descartado. Os fluxos são contabilizados e depois consolidados em indicadores ambientais. “Todos os processos de fabricação são mapeados a fim de saber o consumo de material, de combustível, de energia e de água, assim como as emissões de poluentes e a geração de resíduos”, explica a pesquisadora e coordenadora do projeto no IPT, Fernanda Belizario Silva.
CAPACITAÇÃO – Até 2014, o Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos tinha um histórico de avaliação técnica de materiais e componentes de construção, mas não realizava análises ambientais. Um dos primeiros passos para capacitação em ACV teve início naquele ano, quando Fernanda e Luciana Alves de Oliveira (responsável pelo laboratório) coordenaram um projeto de capacitação interdisciplinar no IPT para aplicar a avaliação nas etapas de extração de matérias-primas e de fabricação de 12 produtos. E os primeiros desafios apareceram.
“Pela necessidade de contabilizar todos os fluxos dos produtos ao longo de seu ciclo de vida, uma grande quantidade de dados é levantada: um fabricante de concreto, por exemplo, deve considerar não somente o cimento empregado em seu processo produtivo, mas toda a sequência pela qual o cimento passou”, explica Fernanda. Ainda hoje, são utilizadas bases de dados internacionais para desenvolver estudos de ACV no Brasil, e um detalhe já chamou a atenção das pesquisadoras naquele ano ao fazerem uma comparação de indicadores: muitos dos dados disponíveis dos processos de produtos europeus não eram semelhantes aos nacionais.
Coletas exploratórias foram executadas entre 2014 e 2016 pelas pesquisadoras; dados de consumo, como quantidade de materiais e energia, e geração de poluentes foram compilados, funcionando como preparação para o atual projeto. “Para o novo levantamento, tivemos um grande apoio das indústrias para o envio das informações”, afirma Luciana. No caso do cimento, explica ela, foi necessária a criação de um sistema para receber os dados de forma anônima – ao final, conseguiu-se uma representatividade de 70% da produção nacional.
“Estes dados são do consumo de materiais e energia, bem como emissão de poluentes, e são dados confidenciais de cada indústria, daí o cuidado deles em divulgar este tipo de informação”, completa Fernanda. Os inventários de ciclo de vida disponibilizados na base só contêm a média nacional de todos os fabricantes, com a respectiva faixa de variação dos valores, o que preserva a confidencialidade das fábricas.
No caso dos blocos de concreto, uma parceria firmada entre o IPT e a Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (Bloco Brasil), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS) possibilitou o recebimento de respostas de 25 indústrias, que representam 50% da produção nacional. Segundo Fernanda, é uma representatividade significativa e chega a estar além dos índices dos levantamentos existentes no próprio ecoinvent.
Segundo o ecoinvent, os dados coletados estarão disponíveis ainda em 2018 na base de dados, no formato de inventários de ciclo de vida, que poderão ser consultados pelos assinantes – uma área de acesso público, no entanto, irá permitir a visualização de cada um deles separadamente. Existe também a intenção de tornar disponíveis os inventários do projeto no Banco Nacional de Inventários de Ciclo de Vida, atualmente em construção pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
A QUEM INTERESSA? – Luciana explica que existem várias frentes para o uso dos dados contidos nos inventários: a primeira delas seria para a elaboração da Declaração Ambiental de Produto (DAP), do inglês Environmental Product Declaration, ou EPD. Os fabricantes de material de construção, por exemplo, lançam mão desta declaração caso seja feita sua solicitação pelo cliente – ou até mesmo pelo país – com o qual estão realizando atividades comerciais, para informar os impactos ambientais gerados por um produto ao longo de seu ciclo de vida. Hoje em dia, as empresas têm se baseado em dados internacionais para comporem suas DAPs; a expectativa é de revisão das informações a partir dos novos inventários, permitindo declarações compostas a partir de dados brasileiros, e não extrapolados de outra realidade.
Outra oportunidade de negócio pode surgir a partir da procura pelas certificações ambientais da construção civil, que estão cada vez mais comum no Brasil – duas das mais utilizadas são o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental). “Certificações de sustentabilidade de edifícios como as duas citadas dão pontos para produtos que tenham a DAP. Isso está gerando uma demanda do mercado para as empresas oferecerem o documento aos clientes que trabalham com empreendimentos certificados. E também pode fazer com que outras passem a buscar a declaração, tanto para os mercados interno e externo”, diz Fernanda, lembrando ainda que os resultados dos inventários mostraram o cimento brasileiro como um dos produtos de bom desempenho ambiental em relação ao resto do mundo.
Luciana enfatiza que o projeto não foi realizado a fim de permitir a comparação entre produtos diferentes, ou seja, apontar o bloco de concreto como um produto “mais verde” do que o bloco cerâmico, por exemplo: “Não é possível fazer esta comparação porque outros itens de desempenho precisariam ser considerados. Os inventários devem ser vistos pelas empresas como uma ferramenta para conhecimento dos impactos ambientais de seus produtos e melhoria de processos”, afirma ela. “O uso mais nobre deste tipo de estudo seria fazer, a partir do momento em que as empresas medirem seus impactos ambientais, um benchmarking do que é possível com a tecnologia disponível no País para a indústria atingir um patamar viável dos produtos”, completa Fernanda.
RESULTADOS E FUTURO – Os resultados do projeto foram apresentados no VI Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida, que aconteceu entre os dias 17 e 20 de junho na cidade de Brasília. A premiação de melhor apresentação de artigo foi dada ao trabalho Is it relevant to include capital goods in the Life Cycle Assessment of construction products?, escrito por Fernanda e Luciana em parceria com as pesquisadoras Olga Satomi Yoshida e Elisabeth Donega Diestelkamp, do Laboratório de Vazão e do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do IPT, respectivamente.
Como premiação, Fernanda foi convidada a participar de uma pesquisa na sede da ecoinvent, na cidade de Zurique, com o objetivo de aprimorar a relação da base de dados suíça ecoinvent com o Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida (SICV Brasil).
A pesquisadora continua na área de ACV com o doutorado em andamento na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), sobre a definição de escopo da Avaliação do Ciclo de Vida para harmonização da avaliação do desempenho ambiental de produtos de construção, iniciado em 2017, sob a orientação do professor Vanderley John.
Entre os frutos da capacitação do laboratório em ACV, estão dois estudos realizados no Programa Novos Talentos do IPT e outro de iniciação tecnológica: no primeiro, a aluna Lais David Vinhal, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), concluiu seu Mestrado em 2016 sobre avaliação do ciclo de vida de blocos cerâmicos, com a orientação do professor Douglas Barreto e a coorientação de Luciana; o segundo, em andamento, é executado pelo graduando Lucas Pessoto, da Escola Politécnica da USP, e visa compreender como os principais materiais de construção contribuem para os resultados de impacto ambiental de uma habitação de interesse social típica do Brasil, com orientação também do professor John e de Fernanda.