O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) recebeu, no dia 24 de maio, o 14° Prêmio TopRubber 2017 – Maiores e Melhores do Ano na categoria ‘Pesquisa e Ensino’, promovido pela revista especializada Borracha Atual. O objetivo da premiação, que contou com homenagens a empresas e instituições em 21 categorias, é reconhecer o trabalho de todos os atores do setor da borracha, desde a matéria-prima até o produto final. É a terceira premiação do Instituto nos últimos quatro anos.
A escolha das instituições vencedoras foi realizada pelos assinantes da revista, que tem seu público leitor composto por montadoras de automóveis, fornecedores e distribuidores de matérias-primas, fabricantes de artefatos de borracha, pneumáticos e reformadores de pneus, e instituições de pesquisa, entre outros.
Terceira premiação do IPT nos últimos quatro anos foi concedida na categoria ‘Pesquisa e Ensino’. Crédito foto: Haroldo Nogueira
A competência que garantiu o prêmio alcançado pelo Instituto pela terceira vez foi o Projeto Unidades Móveis Borracha (Prumo Borracha), por meio do qual é feita uma avaliação in loco do processo produtivo em indústrias do setor, a fim de identificar problemas tecnológicos e promover modificações imediatas. O Prumo Borracha realizou 31 atendimentos em 2017.
Para Mari Tomita Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, o reconhecimento é uma prova de que o Instituto está no caminho certo no apoio à indústria, em especial às de micro, pequeno e médio porte. “Conquistamos o prêmio em 2014, 2015 e agora. Por ser a votação das empresas, temos certeza de que o Prumo leva soluções para que elas sejam mais competitivas nos mercados em que atuam”, explica ela.
MERCADO – Segundo Antônio Carlos Spalletta, editor da revista Borracha Atual, o mercado brasileiro de borracha pode ser dividido entre dois tipos: o ‘pesado’, composto pelos fabricantes de pneumáticos, e o ‘leve’, que é formado principalmente pelos artefatos de borracha em geral, autopeças de borracha e calçados. "O mercado de pneus vive uma situação mais confortável e tem apresentado até um leve crescimento nos últimos meses deste período de crise. Estima-se que poderá evoluir de 1% a 2% mesmo neste ano", afirma ele.
As vendas externas constituem-se, continua Spalletta, em uma importante fonte de receita para os pneumáticos, principalmente nos mercados sul-americano e do Caribe. O mercado exportador oscila entre 20% e 30% do total da produção deste setor.
"Já a indústria leve sofre com a queda interna do consumo vista nos últimos dois anos. As autopeças de borracha acompanharam a queda do mercado automobilístico e também dos produtos importados. A recuperação é lenta e depende muito da variação cambial", completa ele.
