Gestão de árvores

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Com o objetivo de discutir os principais fatores associados à queda de árvores e mostrar conceitos de biomecânica que podem auxiliar na tomada de decisão sobre o manejo correto de um exemplar, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas ofereceu, em 9 de maio, o curso “Por que as árvores caem?”.

Pesquisador do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do IPT e instrutor das aulas, Sérgio Brazolin explica que este curso normalmente é oferecido durante três a cinco dias para prefeituras que adquirem o software Arbio.
O curso teve carga horária de oito horas dividida entre uma manhã teórica e uma tarde prática de observação e aplicações de conceitos nas dependências do próprio Instituto
O curso teve carga horária de oito horas dividida entre uma manhã teórica e uma tarde prática de observação e aplicações de conceitos nas dependências do próprio Instituto
“Hoje, o curso foi feito em uma versão reduzida, mas que abre a mente dos técnicos para observarem fatores para quais eles não se atentam. Talvez eles até soubessem da existência deles durante a análise da árvore, mas oferecemos informações sobre como conceituá-los e auxiliar na tomada das decisões”, afirma ele.

O curso, que teve carga horária de oito horas dividida entre uma manhã teórica e uma tarde prática de observação e aplicações de conceitos nas dependências do próprio Instituto, foi oferecido por meio da Plataforma Pró Municípios. Ferramenta que auxilia gestores públicos com conhecimento técnico em engenharia e tecnologia, a plataforma oferece cursos e apoia o planejamento, a gestão e execução de políticas públicas. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) do estado de São Paulo.

Durante as aulas, foram discutidas noções básicas de diagnóstico e análise de risco de queda de árvores. Esses conhecimentos auxiliam na compreensão da necessidade de implementação de ferramentas para um programa de manejo preventivo. Na parte prática, houve demonstração da sistemática de avaliação de árvores, inclusive com uso de equipamento não destrutivo para avaliação de processos de biodeterioração nas árvores.

“O que o curso traz de diferencial são conceitos mais inovadores de biomecânica, ou seja, enxergar a árvore como uma estrutura. A biomecânica reúne engenharia e a biologia: eu uso a engenharia para explicar o comportamento da árvore e ela me ajuda a entender melhor que tipo de manejo eu devo fazer”, explica Brazolin.

A bióloga Nanci Papareli Valero veio de Guarujá, munícipio do litoral paulista, até o Instituto para participar do curso. Funcionária do setor de arborização urbana da prefeitura, ela afirma que o curso lhe trouxe mais conhecimento sobre como melhorar sua avaliação. “Claro que existem as intempéries, mas quanto melhor o olhar do técnico e maior o conhecimento, melhores serão as decisões tomadas”.

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