Palete brasileiro: novo padrão

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Uma alternativa de um projeto de palete mais barato, mas com a resistência necessária para a distribuição de mercadorias, foi desenvolvida e definida em uma parceria da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), da Associação Nacional dos Produtores de Paletes e Embalagens de Madeira (Anapem) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O desenho original do palete é de 1990 e foi criado na época com a colaboração do IPT – o novo modelo foi criado com o objetivo de ser adotado como a nova especificação do Palete Padrão Brasil (PBR).

Segundo o pesquisador Rogerio Parra, do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT, o PBR é uma referência nacional, sendo adotado por diversos segmentos da economia:
Participantes da reunião de aprovação do novo projeto do palete PBR (da esq. para a dir.): Rogério Parra, Takashi Yojo, Marco Antônio Grecco D'Elia e Maria Luiza Otero D'Almeida, pesquisadores do IPT; José Vantine, da Vantine; e Roger Becker, José Rodacoski e Marco Souza, da Anapem. Crédito foto: Abras
Participantes da reunião de aprovação do novo projeto do palete PBR (da esq. para a dir.): Rogério Parra, Takashi Yojo, Marco Antônio Grecco D’Elia e Maria Luiza Otero D’Almeida, pesquisadores do IPT; José Vantine, da Vantine; e Roger Becker, José Rodacoski e Marco Souza, da Anapem. Crédito foto: Abras
“Paletes movimentaram em 2016 o equivalente a 5,4% do PIB brasileiro somente nos supermercados, mas o potencial é ainda maior porque este padrão acaba sendo seguido por outros setores. Sua padronização implica redução do custo logístico e segurança no transporte e armazenamento de cargas.” O Laboratório de Árvores, Madeira e Móveis do IPT trabalhou conjuntamente no projeto.

A Abras possui um programa de certificação para fabricantes de paletes utilizarem a marca PBR e conta com o auxílio do IPT para executar os ensaios visando à certificação de fabricantes. “O Instituto tem um assento permanente no Comitê Permanente de Paletização, o CPP, que reúne mais 13 entidades coletivas entre associações e sindicatos e é responsável pela governança do modelo PBR”, completa Parra.

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