Os conceitos gerais sobre sistemas e tecnologias disponíveis para separação e tratamento dos resíduos sólidos urbanos são conhecimentos essenciais para uma boa gestão do lixo nos municípios. Com o objetivo de elucidar esses temas, o Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do IPT ofereceu hoje, 22 de março – por meio da Plataforma Pró Municípios –, a primeira edição do Curso de Gestão de Resíduos Sólidos.
Passando por fatores que afetam a origem e composição dos resíduos até a participação popular na coleta seletiva, o curso possui foco na aplicação de tecnologias que podem ser oferecidas aos municípios para auxiliar no manejo do lixo.
“O que consegumos perceber é que as cidades, de acordo com seu porte, possuem realidades diferentes. Algumas já apresentam iniciativas próximas de municípios bem desenvolvidos e têm muito a contribuir para a discussão, mas há aquelas que possuem dificuldades desde a elaboração de planos de gestão de resíduos até a definição de uma tecnologia aplicável para tratamento”, explica a responsável pelo laboratório, Leticia dos Santos Macedo.
O curso trouxe cerca de 30 representantes de munícipios paulistas às instalações do IPT. Com oito horas de duração, ofereceu, além das aulas teóricas, visitas a quatro laboratórios do Instituto. Leticia explica que a solicitação por esse tipo de formação em resíduos surgiu através de uma consulta às cidades durante a criação da plataforma: “Os municípios foram questionados a respeito de suas necessidades e um dos temas sugeridos foi a gestão de resíduos sólidos”.
A Plataforma IPT Pró Municípios auxilia gestores públicos com conhecimento técnico em engenharia e tecnologia, oferece cursos e apoia o planejamento, a gestão e execução de políticas públicas. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) do estado de São Paulo.
RECEPÇÃO DOS ALUNOS – Viviane Guilhermin Tenório, representante da prefeitura municipal de Bom Jesus dos Perdões, esteve no IPT pela primeira vez para o curso e se impressionou com a infraestrutura do Instituto. “Nunca pensei que pudessem existir tantos processos, desde análise da toxicidade dos resíduos até equipamentos para fazer a separação específica do lixo. Aqui pudemos ver um pouco de tudo na prática e tivemos a possibilidade de estudar qual técnica seria ideal para o município”, conta ela.
Localizado na região de Campinas, Bom Jesus possui atualmente pouco mais de 23 mil habitantes e não há coleta seletiva. “Nós não fazemos reciclagem do lixo, tudo aquilo que é coletado é destinado diretamente ao aterro sanitário. Muitas vezes resíduos da construção civil se misturam ao lixo doméstico”, explica ela. As tecnologias de segregação na fonte e acondicionamento de resíduos são justamente temas contemplados pelo curso.
“Nossa meta é aplicar um projeto de incentivo a cooperativas e projetos de educação ambiental nas escolas. O curso está nos ajudando a entender como funcionam não só os processos padrões de manejo, mas o que pode ser feito para separar todo o lixo dentro do município e dar a destinação correta a ele”, conclui a representante.
PRÓXIMAS EDIÇÕES – O curso será oferecido em mais duas ocasiões nos meses de abril e maio, exclusivamente através da plataforma. “Como essa é a primeira edição, foi possível perceber os anseios dos municípios e dedicar atenção a eles, para a construção do conteúdo ideal”, finaliza Leticia.
Passando por fatores que afetam a origem e composição dos resíduos até a participação popular na coleta seletiva, o curso possui foco na aplicação de tecnologias que podem ser oferecidas aos municípios para auxiliar no manejo do lixo.
“O que consegumos perceber é que as cidades, de acordo com seu porte, possuem realidades diferentes. Algumas já apresentam iniciativas próximas de municípios bem desenvolvidos e têm muito a contribuir para a discussão, mas há aquelas que possuem dificuldades desde a elaboração de planos de gestão de resíduos até a definição de uma tecnologia aplicável para tratamento”, explica a responsável pelo laboratório, Leticia dos Santos Macedo.
O curso trouxe cerca de 30 representantes de munícipios paulistas às instalações do IPT. Com oito horas de duração, ofereceu, além das aulas teóricas, visitas a quatro laboratórios do Instituto. Leticia explica que a solicitação por esse tipo de formação em resíduos surgiu através de uma consulta às cidades durante a criação da plataforma: “Os municípios foram questionados a respeito de suas necessidades e um dos temas sugeridos foi a gestão de resíduos sólidos”.
A Plataforma IPT Pró Municípios auxilia gestores públicos com conhecimento técnico em engenharia e tecnologia, oferece cursos e apoia o planejamento, a gestão e execução de políticas públicas. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) do estado de São Paulo.
RECEPÇÃO DOS ALUNOS – Viviane Guilhermin Tenório, representante da prefeitura municipal de Bom Jesus dos Perdões, esteve no IPT pela primeira vez para o curso e se impressionou com a infraestrutura do Instituto. “Nunca pensei que pudessem existir tantos processos, desde análise da toxicidade dos resíduos até equipamentos para fazer a separação específica do lixo. Aqui pudemos ver um pouco de tudo na prática e tivemos a possibilidade de estudar qual técnica seria ideal para o município”, conta ela.
Localizado na região de Campinas, Bom Jesus possui atualmente pouco mais de 23 mil habitantes e não há coleta seletiva. “Nós não fazemos reciclagem do lixo, tudo aquilo que é coletado é destinado diretamente ao aterro sanitário. Muitas vezes resíduos da construção civil se misturam ao lixo doméstico”, explica ela. As tecnologias de segregação na fonte e acondicionamento de resíduos são justamente temas contemplados pelo curso.
“Nossa meta é aplicar um projeto de incentivo a cooperativas e projetos de educação ambiental nas escolas. O curso está nos ajudando a entender como funcionam não só os processos padrões de manejo, mas o que pode ser feito para separar todo o lixo dentro do município e dar a destinação correta a ele”, conclui a representante.
PRÓXIMAS EDIÇÕES – O curso será oferecido em mais duas ocasiões nos meses de abril e maio, exclusivamente através da plataforma. “Como essa é a primeira edição, foi possível perceber os anseios dos municípios e dedicar atenção a eles, para a construção do conteúdo ideal”, finaliza Leticia.