Após o surgimento de anomalias em um prédio ocupado pela Secretaria de Educação do munícipio de Suzano, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizou, a pedido da prefeitura, uma vistoria na edificação como medida de segurança. Composto por dois pavimentos e alugado especialmente para abrigar a secretaria, o prédio apresentava problemas como rachaduras em elementos estruturais e desplacamentos no revestimento.
Diego Lapolli Bressan, pesquisador da Seção de Engenharia de Estruturas do IPT, explica que o trabalho desenvolvido nesta edificação foi realizado em três fases: inspeção visual, análise do material utilizado na construção, em especial o concreto, e avaliação do desempenho estrutural. “A primeira atividade a ser executada foi conhecer o esquema estrutural da edificação e seu comportamento, além de levantar os problemas apresentados. Realiza-se a inspeção visual e, eventualmente, prospecta-se algum ponto para entender melhor as patologias”, conta ele.
Após a primeira etapa, amostras de concreto utilizado na construção foram retiradas de vários pontos do prédio e tiveram sua resistência analisada em laboratório, para comprovar se ela correspondia ao projeto executivo original. A análise do material em questão, feita em parceria com o Laboratório de Materiais da Construção Civil do IPT, mostrou que, em alguns pilares, a resistência era 50% inferior à prevista.
Segundo Bressan, as principais anomalias se concentravam no segundo pavimento da estrutura. “Essa é uma região com maior incidência de insolação e que está sujeita a maior variabilidade térmica, então as patologias em geral começam a ser evidenciadas no último pavimento”, afirma ele.
Para finalizar o trabalho, que durou cerca de três meses no total, e testar efetivamente o prédio, foi realizada uma prova de carga. Nessa etapa, piscinas foram montadas e enchidas com água para avaliar o desempenho da estrutura, com a ajuda de um software e instrumentações específicas que medem deslocamentos e certificam se estão adequados.
O trabalho foi finalizado em outubro de 2017 e ocorreu por meio do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem). Após o término das análises e a elaboração do relatório final, a recomendação do Instituto para a edificação é que os pilares sejam reforçados antes da reocupação do prédio. “O projeto estrutural da edificação indicava que a resistência do concreto à compressão deveria obedecer ao índice de 20 MPa, mas foram encontrados pilares com cerca de metade desse valor na investigação amostral”, conclui ele.
Diego Lapolli Bressan, pesquisador da Seção de Engenharia de Estruturas do IPT, explica que o trabalho desenvolvido nesta edificação foi realizado em três fases: inspeção visual, análise do material utilizado na construção, em especial o concreto, e avaliação do desempenho estrutural. “A primeira atividade a ser executada foi conhecer o esquema estrutural da edificação e seu comportamento, além de levantar os problemas apresentados. Realiza-se a inspeção visual e, eventualmente, prospecta-se algum ponto para entender melhor as patologias”, conta ele.
Após a primeira etapa, amostras de concreto utilizado na construção foram retiradas de vários pontos do prédio e tiveram sua resistência analisada em laboratório, para comprovar se ela correspondia ao projeto executivo original. A análise do material em questão, feita em parceria com o Laboratório de Materiais da Construção Civil do IPT, mostrou que, em alguns pilares, a resistência era 50% inferior à prevista.
Segundo Bressan, as principais anomalias se concentravam no segundo pavimento da estrutura. “Essa é uma região com maior incidência de insolação e que está sujeita a maior variabilidade térmica, então as patologias em geral começam a ser evidenciadas no último pavimento”, afirma ele.
Para finalizar o trabalho, que durou cerca de três meses no total, e testar efetivamente o prédio, foi realizada uma prova de carga. Nessa etapa, piscinas foram montadas e enchidas com água para avaliar o desempenho da estrutura, com a ajuda de um software e instrumentações específicas que medem deslocamentos e certificam se estão adequados.
O trabalho foi finalizado em outubro de 2017 e ocorreu por meio do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem). Após o término das análises e a elaboração do relatório final, a recomendação do Instituto para a edificação é que os pilares sejam reforçados antes da reocupação do prédio. “O projeto estrutural da edificação indicava que a resistência do concreto à compressão deveria obedecer ao índice de 20 MPa, mas foram encontrados pilares com cerca de metade desse valor na investigação amostral”, conclui ele.