Smart cities

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Márcio França, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e vice-governador do Estado de São Paulo, anunciou, durante reunião do secretariado do governo do estado de São Paulo no dia 22 de janeiro, a construção de um espaço tecnológico modelo no Instituto de Pesquisas Tecnológicas. “O IPT vai iniciar a construção de um protótipo de cidade inteligente em seu campus, com todas as suas funcionalidades interligadas, que servirá para que prefeitos e secretários conheçam o conceito na prática”, afirmou ele.

Cidades inteligentes, ou smart cities, são locais que utilizam soluções tecnológicas integradas nas áreas de mobilidade urbana, saneamento e gestão ambiental, promovendo sustentabilidade e maior qualidade de vida para a população. Empresas e instituições interessadas em contribuir com ideias e apoiar o projeto do IPT por meio de parcerias foram convidadas, em um chamamento público, a participarem de um workshop para exposição, detalhamento e debate das ideias no dia 23 de janeiro.
Empresas e instituições interessadas em contribuir com ideias e apoiar o projeto, em um total de 72 participantes, estiveram presente no <em>workshop</em> do IPT” class=”wp-image-42306″ width=”323″/><figcaption class=Empresas e instituições interessadas em contribuir com ideias e apoiar o projeto, em um total de 72 participantes, estiveram presente no workshop do IPT
O evento contou com abertura do diretor-presidente do Instituto, Fernando Landgraf, que apresentou as atividades já desenvolvidas no Instituto e sua importância no desenvolvimento tecnológico do estado. “Estamos aqui para ajudar a indústria, o governo e a sociedade a enfrentar os desafios da nossa época através de, por exemplo, inspeção e monitoramento de obras, assessoria e consultoria para o governo e empresas e também oferta de soluções para gestão e planejamento ”, afirmou ele.

Segundo Alessandro Santiago dos Santos, pesquisador da Seção de Automação, Governança e Mobilidade do IPT, o objetivo do projeto é que o Instituto seja um espaço permanente de prática e demonstração de soluções tecnológicas. “A ideia é que tornemos o campus do IPT um ambiente em que se possa experimentar essas tecnologias e soluções, aplicando nosso conhecimento para uma cidade melhor tanto no conceito de inteligência quanto de sustentabilidade”, explica ele.

Santos explicou que as competências do IPT foram unidas em quatro blocos para a primeira fase de implantação do conceito: meio ambiente, edificações inteligentes, serviços públicos e mobilidade inteligente. Para cada bloco, foram apresentadas as soluções propostas pelos pesquisadores e colaboradores, como a gestão da arborização urbana, monitoramento de desastres naturais, gestão de resíduos sólidos, aproveitamento de água da chuva, iluminação pública inteligente, inspeção automatizada de galerias pluviais e semáforos inteligentes.

Da esquerda para a direita: Alex Fedozzi Vallone, Fernando Landgraf e Alessandro Santiago dos Santos
Da esquerda para a direita: Alex Fedozzi Vallone, Fernando Landgraf e Alessandro Santiago dos Santos
Até o final de 2018, o ambiente deverá ter sido criado no IPT e demonstrará suas tecnologias através de centros de controle, smartphones, mapas digitais, espaços expositivos de tecnologias e visita às instalações físicas. Alex Fedozzi Vallone, da diretoria de Inovação e Negócios do Instituto, esclareceu ao público que o objetivo do chamamento e do workshop era buscar empresas interessadas em aportar tecnologias de cidades inteligentes e participar do projeto.

Entre os benefícios no estabelecimento de uma parceria, estão o acesso ao campus do IPT para demonstração de tecnologia a interessados, a inclusão da marca na divulgação e sua consequente exposição a clientes em potencial, o compartilhamento de dados gerados, a integração de soluções e o acesso facilitado a informações técnicas.

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