Reconhecimento internacional

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A pesquisadora Daniela Colevati Ferreira, do Laboratório de Papel e Celulose do IPT, recebeu o prêmio ‘Jovem pesquisador 2017’ na quinta edição da EPNOE International Polysaccharide Conference 2017, que foi realizada entre os dias 20 e 24 de agosto de 2017 na Universidade de Ciências Aplicadas, situada na cidade de Jena, na Alemanha. Este prêmio é dado a jovens pesquisadores (menos de 35 anos) inscritos no congresso e selecionados de acordo com o grau de excelência do trabalho inscrito.

A pesquisadora apresentou na conferência o trabalho ‘Dependência das propriedades físico-químicas dos ésteres mistos carboxilatos tosilato de celulose no grau de substituição do carboxilato’,
Prêmio é dado a jovens pesquisadores (menos de 35 anos) inscritos no congresso e selecionados de acordo com o grau de excelência do trabalho
Prêmio é dado a jovens pesquisadores (menos de 35 anos) inscritos no congresso e selecionados de acordo com o grau de excelência do trabalho
escrito em parceria com profissionais do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Friedrich-Schiller, também localizada na cidade alemã de Jena.

Os resultados apresentados no evento fazem parte da tese de doutorado em química da pesquisadora, em andamento no Instituto de Química da USP, sob a orientação do professor Omar El Seoud. Daniela também lançou mão de resultados obtidos em 2013 durante o treinamento feito dentro do Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), oferecido pelo IPT a seus profissionais.

O estudo de Daniela busca modificar a molécula de celulose de modo a inserir, quimicamente em sua estrutura, grupos carboxilatos e tosilato a fim de produzir novos compostos de celulose chamados genericamente de ésteres mistos de celulose. “Eles são interessantes porque a inserção de grupos carboxilatos torna a celulose solúvel em solventes orgânicos comuns e permite a obtenção de filmes e membranas biocompatíveis”, explica a pesquisadora.

O grupo tosilato, por sua vez, torna o derivado de celulose mais hidrofóbico e permite que novos grupos sejam facilmente inseridos na cadeia da celulose por sua substituição permitindo, por exemplo, a imobilização química de proteínas e enzimas às moléculas de celulose para a produção de biosensores e catalisadores. “Apesar destas capacidades, encontram-se na literatura poucas publicações a respeito do tema”, completa ela.

O estudo foi publicado parcialmente na revista Carbohydrate Polymers e está disponível no site da revista. Um segundo artigo foi submetido recentemente à revista.

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