O lançamento oficial do Mestrado Profissional do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) foi em 1997, quando se realizou a primeira reunião da Comissão de Pós-Graduação do Instituto. “A primeira turma de alunos iniciou as suas aulas em setembro de 1997. O objetivo permanente é formar mestres aptos a planejar e desenvolver projetos inovadores e de base tecnológica, dirigidos para a solução prática de problemas nas empresas”, informa Eduardo Luiz Machado, atual gerente da Coordenadoria de Ensino Tecnológico do IPT.
Em duas décadas o IPT formou 1.203 mestres profissionais. São 335 em Habitação, 457 em Engenharia da Computação, 265 em Tecnologia Ambiental e 146 em Processos Industriais. O mestrado também apoiou a formação de empregados e colaboradores do Instituto: desde o início, cerca de 100 deles obtiveram o título de mestre.
Adicionalmente, o mestrado proporciona a possibilidade de empreender, explica Machado: “Ele permite ao aluno uma atuação profissional qualificada e em condições de transferir e difundir os conhecimentos técnico-científicos adquiridos, podendo ainda prosseguir a carreira de pesquisador na área universitária”, afirma ele. “Entende-se que o aluno de hoje será o futuro cliente ou colaborador do IPT. Neste sentido, o mestrado aproxima as empresas do Instituto, trazendo maior visibilidade à instituição. Os programas de mestrado estão constantemente atualizando seus conteúdos frente às modificações na sociedade”. E Machado antecipa uma novidade: “Pretendemos iniciar um curso de Doutorado Profissional em 2019”.
MESTRADO PELOS MESTRES – Em 20 anos de atividades, o Mestrado Profissional do IPT contribuiu para o treinamento avançado e a qualificação de profissionais em atividade no mercado. Hoje, as vozes mais representativas para exprimir o impacto dos cursos são os próprios mestres.
Com alguns deles a palavra:
Anderson Aparecido Alves da Silva – Cursou o Mestrado Profissional em Engenharia de Computação, entre 2007 e 2010, atuando na área de redes. Trabalhou 22 anos como gerente de programação da Donatelli Tecidos, até 2017. Atualmente é pesquisador-bolsista do programa de pós-doutorado da Escola Politécnica da USP e ministra aulas para graduação na Unip, para pós-graduação no Senac e para o curso de mestrado do próprio IPT.
“Comecei a dar aulas assim que terminei o mestrado no fim de 2010. Também ingressei no doutorado por meio dos contatos feitos durante a defesa do trabalho. Posso dizer que o mestrado do IPT foi o fator preponderante para eu ingressar no meio acadêmico e trabalhar com pesquisas: creio que ele é o caminho ideal para o profissional que quer ingressar na área acadêmica e de pesquisas, sem deixar de lado o legado que acumulou no mercado de trabalho. Costumo recomendá-lo enfatizando justamente este aspecto.”
Anne Catherine Waelkens – É consultora na Turner & Townsend em Munique, na Alemanha. Concluiu o mestrado no IPT em 2012, em Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“Apresentei minha dissertação de mestrado em uma quinta-feira; no sábado, embarquei para trabalhar dois anos e meio em um escritório de engenharia de grande porte na cidade de Nova York, onde integrei a equipe de design computacional. Atualmente estou morando na Alemanha. Acredito que a experiência em Nova York, resultado da minha dissertação, foi fundamental para conquistar minha atual posição.
Para mim o mestrado e os anos no IPT foram muito válidos e vieram no momento certo da minha carreira. Complementei minha formação de arquiteta com o lado construtivo e prático da profissão, justamente o que eu procurava. No IPT, além da técnica, aprendi a escrever relatórios técnicos e a definir planos de pesquisa. Estas capacitações me ajudam muito no meu dia a dia.”
Carlos Eduardo Pantoja – É diretor técnico da Pro-Tech Engenharia. Cursou o Mestrado Profissional em Processos Industriais, no período de 2007 a 2009.
“O mestrado adicionou credibilidade junto aos clientes, uma vez que atuo em consultoria. Além disso, despertou meu interesse pela área acadêmica: em 2011 iniciei um doutorado em Engenharia Química na Escola Politécnica da USP, graças ao incentivo do saudoso professor Marco Giulietti. Finalizei o doutorado em 2015, tendo como orientador o professor Marcelo Seckler, que também conheci no IPT.”
Carlos Vieira Leite – Cursou o mestrado na área de Processos Industriais, no período de 2012 a 2015. Hoje é gerente geral na Damm Produtos Alimentícios.
“O mestrado propiciou o aprofundamento nas questões técnicas, sobretudo nos debates voltados para os aspectos práticos do mercado e de operações, que me habilitaram para assumir novas responsabilidades como um profissional estratégico. A análise das restrições e o estudo de viabilidade das alternativas resultaram na criação de uma solução inovadora para a cadeia de suprimento da empresa, tornando possível a redução de 51% dos custos de transporte da principal matéria-prima.
Após o mestrado feito no IPT, fui promovido à gerência geral da organização. Recomendo o mestrado para profissionais do agronegócio e da indústria de alimentos. O ambiente proporciona discussões de elevado nível técnico, com foco no resultado prático.”
Claudio Luis Carvalho Larieira – É professor na EAESP/FGV e sócio-diretor da empresa Tectrain. Cursou o mestrado na área de Engenharia de Computação no período de 2001 a 2006.
“Tinha intenção em migrar da carreira executiva para a acadêmica e o mestrado me preparou, com excelência, em pesquisa. Depois me permitiu cursar o doutorado. Atualmente sou professor no mestrado do IPT, o que me dá muito orgulho.”
Flavio Ricardo Rodrigues – Foi aluno do Mestrado Profissional em Processos Industriais, completado em 2009, tendo como orientador o professor Eduardo Luiz Machado. É professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em diversos cursos de MBAs.
“O mestrado fortaleceu meu relacionamento com a FGV, além de ter melhorado significativamente as avaliações dos alunos. Sou professor de Marketing e orientador de TCCs nos MBAs da FGV desde 2004, além de ministrar treinamentos em Negociações Estratégicas.
Sou profissional com experiência na indústria petroquímica – 38 anos – e decidi me dedicar exclusivamente à vida acadêmica e de conteúdos no último ano. Neste momento, estou pesquisando doutorado na área de Gestão em Marketing, em que atuo atualmente.”
Gianni Ricciardi – É professor nas instituições FIAP, FGV e IPT. Cursou o mestrado na área de Engenharia de Software e concluiu em 2012.
“O mestrado ofereceu a mim uma atualização quanto ao processo de desenvolvimento de software e tecnologias da informação, assim como uma melhoria na abordagem de conceitos de tecnologia da informação em sala de aula e preparação para o doutorado.”
Luciana de Cresce El Debs – Atualmente é professora assistente na Purdue University, nos Estados Unidos. Cursou o mestrado entre 2010 e 2013, na área de Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“Por causa do mestrado no IPT pude pesquisar algo que realmente acreditava que faria uma diferença. Fiz algumas apresentações na empresa em que trabalhava, mas a mudança foi quando apresentei um projeto paralelo a minha área de pesquisa no Congresso Internacional de Tecnologia da Informação para a Construção. Conheci pesquisadores do mundo inteiro no evento e fui, por causa disso, cursar um doutorado no exterior.
Vim para os Estados Unidos logo após o fim do mestrado, onde pude continuar com a pesquisa aplicada. Agora, como professora da Purdue University, dou aulas e pesquiso na área de gestão de obras e projetos. Recomendo o mestrado por dois diferenciais: o primeiro foi ter aulas no período noturno e poder continuar trabalhando enquanto estudava e fazia a pesquisa; o segundo é o foco na pesquisa aplicada”.
Ricardo Tardelli Pessoa – Atualmente é responsável pela área de Processos, Qualidade e Auditoria de Delivery na T-Systems do Brasil e professor de temas relacionados ao desenvolvimento de software na FIAP. Concluiu o mestrado na área de Engenharia de Computação em 2016.
“Acredito que o principal impacto do mestrado foi me tornar mais questionador em busca do saber. O ponto de você questionar sobre tópicos que não fazem parte do seu domínio tem uma consequência significativa: o aumento constante do conhecimento. Aprendi a defender a ideia do filósofo Sócrates: ‘Quanto mais sei, mais sei que nada sei’. Levo isto como um grande aprendizado que trago do mestrado e consigo aplicar tanto nas minhas atividades na empresa quanto docentes.
Recomendo o curso no IPT principalmente se existe uma busca insaciável por resolver problemas no dia a dia de trabalho que, muitas vezes, devido à pressão de entregas, não conseguimos parar e buscar soluções em pesquisas acadêmicas. Agradeço sempre ao professor Paulo Sergio Muniz Silva por ter estimulado esse lado.”
Sandra Haruna Hashizume – Atua e é proprietária da HRS Engenharia e Custos. Concluiu seu mestrado em 2006, na área de Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“O mestrado me possibilitou iniciar uma carreira complementar. Desde o ano de 2009 leciono como professora convidada na disciplina ‘PGP-009 Análise de custos e de viabilidade de construções’.
Recomendo o mestrado porque, além das disciplinas oferecidas e o estudo aprofundado em um tema durante o desenvolvimento da dissertação, os contatos e trocas de conhecimento com professores e colegas de curso são enriquecedores.”
Em duas décadas o IPT formou 1.203 mestres profissionais. São 335 em Habitação, 457 em Engenharia da Computação, 265 em Tecnologia Ambiental e 146 em Processos Industriais. O mestrado também apoiou a formação de empregados e colaboradores do Instituto: desde o início, cerca de 100 deles obtiveram o título de mestre.
Adicionalmente, o mestrado proporciona a possibilidade de empreender, explica Machado: “Ele permite ao aluno uma atuação profissional qualificada e em condições de transferir e difundir os conhecimentos técnico-científicos adquiridos, podendo ainda prosseguir a carreira de pesquisador na área universitária”, afirma ele. “Entende-se que o aluno de hoje será o futuro cliente ou colaborador do IPT. Neste sentido, o mestrado aproxima as empresas do Instituto, trazendo maior visibilidade à instituição. Os programas de mestrado estão constantemente atualizando seus conteúdos frente às modificações na sociedade”. E Machado antecipa uma novidade: “Pretendemos iniciar um curso de Doutorado Profissional em 2019”.
MESTRADO PELOS MESTRES – Em 20 anos de atividades, o Mestrado Profissional do IPT contribuiu para o treinamento avançado e a qualificação de profissionais em atividade no mercado. Hoje, as vozes mais representativas para exprimir o impacto dos cursos são os próprios mestres.
Com alguns deles a palavra:
Anderson Aparecido Alves da Silva – Cursou o Mestrado Profissional em Engenharia de Computação, entre 2007 e 2010, atuando na área de redes. Trabalhou 22 anos como gerente de programação da Donatelli Tecidos, até 2017. Atualmente é pesquisador-bolsista do programa de pós-doutorado da Escola Politécnica da USP e ministra aulas para graduação na Unip, para pós-graduação no Senac e para o curso de mestrado do próprio IPT.
“Comecei a dar aulas assim que terminei o mestrado no fim de 2010. Também ingressei no doutorado por meio dos contatos feitos durante a defesa do trabalho. Posso dizer que o mestrado do IPT foi o fator preponderante para eu ingressar no meio acadêmico e trabalhar com pesquisas: creio que ele é o caminho ideal para o profissional que quer ingressar na área acadêmica e de pesquisas, sem deixar de lado o legado que acumulou no mercado de trabalho. Costumo recomendá-lo enfatizando justamente este aspecto.”
Anne Catherine Waelkens – É consultora na Turner & Townsend em Munique, na Alemanha. Concluiu o mestrado no IPT em 2012, em Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“Apresentei minha dissertação de mestrado em uma quinta-feira; no sábado, embarquei para trabalhar dois anos e meio em um escritório de engenharia de grande porte na cidade de Nova York, onde integrei a equipe de design computacional. Atualmente estou morando na Alemanha. Acredito que a experiência em Nova York, resultado da minha dissertação, foi fundamental para conquistar minha atual posição.
Para mim o mestrado e os anos no IPT foram muito válidos e vieram no momento certo da minha carreira. Complementei minha formação de arquiteta com o lado construtivo e prático da profissão, justamente o que eu procurava. No IPT, além da técnica, aprendi a escrever relatórios técnicos e a definir planos de pesquisa. Estas capacitações me ajudam muito no meu dia a dia.”
Carlos Eduardo Pantoja – É diretor técnico da Pro-Tech Engenharia. Cursou o Mestrado Profissional em Processos Industriais, no período de 2007 a 2009.
“O mestrado adicionou credibilidade junto aos clientes, uma vez que atuo em consultoria. Além disso, despertou meu interesse pela área acadêmica: em 2011 iniciei um doutorado em Engenharia Química na Escola Politécnica da USP, graças ao incentivo do saudoso professor Marco Giulietti. Finalizei o doutorado em 2015, tendo como orientador o professor Marcelo Seckler, que também conheci no IPT.”
Carlos Vieira Leite – Cursou o mestrado na área de Processos Industriais, no período de 2012 a 2015. Hoje é gerente geral na Damm Produtos Alimentícios.
“O mestrado propiciou o aprofundamento nas questões técnicas, sobretudo nos debates voltados para os aspectos práticos do mercado e de operações, que me habilitaram para assumir novas responsabilidades como um profissional estratégico. A análise das restrições e o estudo de viabilidade das alternativas resultaram na criação de uma solução inovadora para a cadeia de suprimento da empresa, tornando possível a redução de 51% dos custos de transporte da principal matéria-prima.
Após o mestrado feito no IPT, fui promovido à gerência geral da organização. Recomendo o mestrado para profissionais do agronegócio e da indústria de alimentos. O ambiente proporciona discussões de elevado nível técnico, com foco no resultado prático.”
Claudio Luis Carvalho Larieira – É professor na EAESP/FGV e sócio-diretor da empresa Tectrain. Cursou o mestrado na área de Engenharia de Computação no período de 2001 a 2006.
“Tinha intenção em migrar da carreira executiva para a acadêmica e o mestrado me preparou, com excelência, em pesquisa. Depois me permitiu cursar o doutorado. Atualmente sou professor no mestrado do IPT, o que me dá muito orgulho.”
Flavio Ricardo Rodrigues – Foi aluno do Mestrado Profissional em Processos Industriais, completado em 2009, tendo como orientador o professor Eduardo Luiz Machado. É professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em diversos cursos de MBAs.
“O mestrado fortaleceu meu relacionamento com a FGV, além de ter melhorado significativamente as avaliações dos alunos. Sou professor de Marketing e orientador de TCCs nos MBAs da FGV desde 2004, além de ministrar treinamentos em Negociações Estratégicas.
Sou profissional com experiência na indústria petroquímica – 38 anos – e decidi me dedicar exclusivamente à vida acadêmica e de conteúdos no último ano. Neste momento, estou pesquisando doutorado na área de Gestão em Marketing, em que atuo atualmente.”
Gianni Ricciardi – É professor nas instituições FIAP, FGV e IPT. Cursou o mestrado na área de Engenharia de Software e concluiu em 2012.
“O mestrado ofereceu a mim uma atualização quanto ao processo de desenvolvimento de software e tecnologias da informação, assim como uma melhoria na abordagem de conceitos de tecnologia da informação em sala de aula e preparação para o doutorado.”
Luciana de Cresce El Debs – Atualmente é professora assistente na Purdue University, nos Estados Unidos. Cursou o mestrado entre 2010 e 2013, na área de Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“Por causa do mestrado no IPT pude pesquisar algo que realmente acreditava que faria uma diferença. Fiz algumas apresentações na empresa em que trabalhava, mas a mudança foi quando apresentei um projeto paralelo a minha área de pesquisa no Congresso Internacional de Tecnologia da Informação para a Construção. Conheci pesquisadores do mundo inteiro no evento e fui, por causa disso, cursar um doutorado no exterior.
Vim para os Estados Unidos logo após o fim do mestrado, onde pude continuar com a pesquisa aplicada. Agora, como professora da Purdue University, dou aulas e pesquiso na área de gestão de obras e projetos. Recomendo o mestrado por dois diferenciais: o primeiro foi ter aulas no período noturno e poder continuar trabalhando enquanto estudava e fazia a pesquisa; o segundo é o foco na pesquisa aplicada”.
Ricardo Tardelli Pessoa – Atualmente é responsável pela área de Processos, Qualidade e Auditoria de Delivery na T-Systems do Brasil e professor de temas relacionados ao desenvolvimento de software na FIAP. Concluiu o mestrado na área de Engenharia de Computação em 2016.
“Acredito que o principal impacto do mestrado foi me tornar mais questionador em busca do saber. O ponto de você questionar sobre tópicos que não fazem parte do seu domínio tem uma consequência significativa: o aumento constante do conhecimento. Aprendi a defender a ideia do filósofo Sócrates: ‘Quanto mais sei, mais sei que nada sei’. Levo isto como um grande aprendizado que trago do mestrado e consigo aplicar tanto nas minhas atividades na empresa quanto docentes.
Recomendo o curso no IPT principalmente se existe uma busca insaciável por resolver problemas no dia a dia de trabalho que, muitas vezes, devido à pressão de entregas, não conseguimos parar e buscar soluções em pesquisas acadêmicas. Agradeço sempre ao professor Paulo Sergio Muniz Silva por ter estimulado esse lado.”
Sandra Haruna Hashizume – Atua e é proprietária da HRS Engenharia e Custos. Concluiu seu mestrado em 2006, na área de Habitação – Planejamento e Tecnologia.
“O mestrado me possibilitou iniciar uma carreira complementar. Desde o ano de 2009 leciono como professora convidada na disciplina ‘PGP-009 Análise de custos e de viabilidade de construções’.
Recomendo o mestrado porque, além das disciplinas oferecidas e o estudo aprofundado em um tema durante o desenvolvimento da dissertação, os contatos e trocas de conhecimento com professores e colegas de curso são enriquecedores.”