Indústria química e farmacêutica, de produção de eletroeletrônicos e turbinas eólicas, empresas de geração e distribuição de energia elétrica, de exploração e produção mineral. O que elas têm em comum?
Em seus processos produtivos ou de prestação de serviços, todas elas necessitam de medidores e bobinas de fluxo magnético, aparelhos que devem ser calibrados a fim de realizarem medições corretas e garantirem a segurança de equipamentos e pessoas. E o Laboratório de Metrologia Elétrica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) acaba de se tornar o primeiro do Brasil a ser acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a realização desse serviço.
O avanço é benéfico para a indústria nacional como um todo. Até alguns anos, equipamentos simples como medidores de campo ou fluxo magnético precisavam ser enviados ao exterior para calibração, em um processo caro e demorado. Buscando reverter esse quadro, desde 2005 o IPT vem se capacitando, em equipamentos e recursos humanos, no domínio dos métodos e procedimentos para obtenção de uma base de rastreabilidade magnética – ou seja, de padrões primários de medição que se baseiem em grandezas físicas e evitem a necessidade de envio de padrões de trabalho para calibração em laboratórios fora do País.
Segundo Ramon Valls Martin, pesquisador do laboratório, o escopo da acreditação do Inmetro abrange a calibração de equipamentos de medição de intensidade de campo magnético, indução magnética e fluxo magnético. “A rastreabilidade obtida para estas grandezas principais permite estendê-la para outras grandezas secundárias, como permeabilidade magnética, remanência, coercividade e perdas magnéticas. Isso possibilita ao laboratório a caracterização de variados materiais magnéticos de uso tecnológico, em diversas áreas de aplicação”, afirma Martin.
Um dos setores beneficiados é a indústria alimentícia: Rima Yehia, chefe do laboratório, explica que na produção de alimentos como café, chocolate e macarrão são utilizadas grades magnéticas ou separadores magnéticos, para evitar que os alimentos sejam contaminados com partículas metálicas e outros materiais ferrosos, que possam causar algum dano à saúde do consumidor.
“Os gaussímetros, equipamentos projetados para medir a densidade do fluxo magnético, são empregados nas indústrias para avaliar se as grades estão funcionando adequadamente, ou seja, se mantém a capacidade de atrair as partículas ferrosas. Daí a importância para o setor de realizar a calibração dos equipamentos”, diz a pesquisadora.
Confira abaixo outras aplicações de aparelhos de medição magnética e entenda a importância da calibração em seu funcionamento.
Em seus processos produtivos ou de prestação de serviços, todas elas necessitam de medidores e bobinas de fluxo magnético, aparelhos que devem ser calibrados a fim de realizarem medições corretas e garantirem a segurança de equipamentos e pessoas. E o Laboratório de Metrologia Elétrica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) acaba de se tornar o primeiro do Brasil a ser acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a realização desse serviço.
O avanço é benéfico para a indústria nacional como um todo. Até alguns anos, equipamentos simples como medidores de campo ou fluxo magnético precisavam ser enviados ao exterior para calibração, em um processo caro e demorado. Buscando reverter esse quadro, desde 2005 o IPT vem se capacitando, em equipamentos e recursos humanos, no domínio dos métodos e procedimentos para obtenção de uma base de rastreabilidade magnética – ou seja, de padrões primários de medição que se baseiem em grandezas físicas e evitem a necessidade de envio de padrões de trabalho para calibração em laboratórios fora do País.
Segundo Ramon Valls Martin, pesquisador do laboratório, o escopo da acreditação do Inmetro abrange a calibração de equipamentos de medição de intensidade de campo magnético, indução magnética e fluxo magnético. “A rastreabilidade obtida para estas grandezas principais permite estendê-la para outras grandezas secundárias, como permeabilidade magnética, remanência, coercividade e perdas magnéticas. Isso possibilita ao laboratório a caracterização de variados materiais magnéticos de uso tecnológico, em diversas áreas de aplicação”, afirma Martin.
Um dos setores beneficiados é a indústria alimentícia: Rima Yehia, chefe do laboratório, explica que na produção de alimentos como café, chocolate e macarrão são utilizadas grades magnéticas ou separadores magnéticos, para evitar que os alimentos sejam contaminados com partículas metálicas e outros materiais ferrosos, que possam causar algum dano à saúde do consumidor.
“Os gaussímetros, equipamentos projetados para medir a densidade do fluxo magnético, são empregados nas indústrias para avaliar se as grades estão funcionando adequadamente, ou seja, se mantém a capacidade de atrair as partículas ferrosas. Daí a importância para o setor de realizar a calibração dos equipamentos”, diz a pesquisadora.
Confira abaixo outras aplicações de aparelhos de medição magnética e entenda a importância da calibração em seu funcionamento.