Incêndio em Londres

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O Jornal da Record do dia 23 de junho apresentou uma reportagem sobre a tragédia que aconteceu em Londres após o incêndio do edifício residencial de 24 andares Grenfell Tower, em 14 de junho – segundo a polícia, haviam sido identificados até hoje, dia 27 de junho, 20 dos 79 mortos ou desaparecidos e supostamente mortos, que alertou ainda para o fato de que talvez nunca se saiba o número exato de pessoas mortas no incêndio.

Informações das primeiras investigações mencionaram que os painéis de alumínio composto (também conhecidos como ACM) usados no revestimento na fachada da edificação eram mais baratos do que os utilizados em outros prédios, mas tinham um alto nível inflamável. O revestimento denominado Reynobond PE, que é um painel composto constituído de duas chapas de alumínio com um núcleo de polietileno termoplástico, é, de acordo com o laudo, duas libras mais barato por metro quadrado do que a alternativa Reynobond FR (de Fire Resistant, ou ‘resistente ao fogo’).

Várias fachadas de prédios de São Paulo usam o mesmo revestimento. Segundo o pesquisador Antonio Fernando Berto, responsável pelo Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões e um dos entrevistados na reportagem, o alumínio (apesar de ser incombustível) tem uma temperatura de fusão muito baixa e, ao ser submetido a temperaturas muito altas durante um incêndio, derrete e expõe o núcleo de polietileno da estrutura. “É obrigação dos fabricantes classificar os seus produtos e fornecer dados aos projetistas para que eles possam especificar o material, sabendo que ele atende às regras definidas pelo Corpo de Bombeiros”, afirma Berto.

Veja abaixo a reportagem na íntegra:


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