Para discutir e difundir análises de prevenção à ocorrência da reação álcali-agregado, que é conhecida no meio técnico pela sigla RAA e afeta o concreto produzindo fissuras, perda de resistência e abreviando sua vida útil nas obras, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sediou ontem, 31 de maio, o workshop ‘Reações Expansivas do Concreto’.
A norma ABNT NBR 15.577, referente à RAA, entrou em vigor em 2008, depois de três anos de trabalho intenso de diversas equipes para sua elaboração, informa Ana Lívia Silveira, supervisora do Laboratório de Argamassa da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP): “Após nove anos de prática em diversos laboratórios, é hora de rever e aperfeiçoar a norma. Um evento como este gera muitos subsídios para isso. Prevenir patologias no concreto é a melhor opção já que, depois de instalado, é mais difícil remediar o problema. Daí a importância da difusão dos ensaios para a melhor execução das obras”.
Um novo método internacional está em testes e promete tornar mais ágeis os ensaios de concreto para identificar a RAA: trata-se da avaliação do potencial do agregado acelerado, que emprega um prisma de concreto e deverá reduzir o ensaio tradicional com duração de um ano para 20 semanas. “O método está agora em fase de avaliação”, informa Ana Lívia, lembrando que a ABCP já faz ensaio acelerado que tem por base o método RILEM. “Outra novidade importante é o guia Ibracon. Será uma ferramenta importante para ajudar na tomada de decisões de quem não está familiarizado com os ensaios de concreto, para valorizar as análises e fazer bom uso dos resultados.”
PAPEL DO IPT – Para a pesquisadora Priscila Leal, do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT, difundir a prevenção de RAA é estratégico: “Existe uma demanda forte no mercado da construção por métodos de determinação de patologias do concreto. Elas sempre existiram, mas verifica-se uma intensificação nos últimos anos que pode ser atribuída não apenas aos materiais, mas também ao maior conhecimento científico e tecnológico hoje sobre o tema, o que acaba gerando procura por avaliações. Eventos como este criam uma linha direta entre a suspeita de patologia do concreto e o laboratório”.
A gerente da Coordenadoria de Planejamento e Negócios do IPT, Flávia Motta, deu aos participantes uma visão geral sobre o fomento nas pesquisas para parcerias com o Instituto: “Existe o problema técnico em obras que necessita de um método de ensaios adequado para sua resolução. Desenvolvê-lo e implantá-lo dará mais competitividade à cadeia da construção”. Um modelo em que as empresas do setor se consorciassem em torno de sua entidade setorial, independentemente de serem concorrentes no mercado, permitiria acessar recursos da Embrapii para alavancar o desenvolvimento junto ao IPT e beneficiaria a todas, explicou ela: “Outra possibilidade de P&D com foco em inovação está no campo de novos materiais, mas neste caso a parceria recomendada seria individual, por empresa”.
Para Eduardo Quitete, pesquisador do IPT e um dos responsáveis pela organização do workshop, a importância da iniciativa é divulgar conhecimentos essenciais para o mercado da construção civil: “A norma ABNT 15.577 ainda é pouco conhecida na cadeia da construção. Sua aplicação correta e persistente poderá zerar problemas com RAA no concreto e os prejuízos que provoca nas obras. O IPT tem um papel fundamental na divulgação, suporte técnico e realização dos ensaios”.
A norma ABNT NBR 15.577, referente à RAA, entrou em vigor em 2008, depois de três anos de trabalho intenso de diversas equipes para sua elaboração, informa Ana Lívia Silveira, supervisora do Laboratório de Argamassa da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP): “Após nove anos de prática em diversos laboratórios, é hora de rever e aperfeiçoar a norma. Um evento como este gera muitos subsídios para isso. Prevenir patologias no concreto é a melhor opção já que, depois de instalado, é mais difícil remediar o problema. Daí a importância da difusão dos ensaios para a melhor execução das obras”.
Um novo método internacional está em testes e promete tornar mais ágeis os ensaios de concreto para identificar a RAA: trata-se da avaliação do potencial do agregado acelerado, que emprega um prisma de concreto e deverá reduzir o ensaio tradicional com duração de um ano para 20 semanas. “O método está agora em fase de avaliação”, informa Ana Lívia, lembrando que a ABCP já faz ensaio acelerado que tem por base o método RILEM. “Outra novidade importante é o guia Ibracon. Será uma ferramenta importante para ajudar na tomada de decisões de quem não está familiarizado com os ensaios de concreto, para valorizar as análises e fazer bom uso dos resultados.”
PAPEL DO IPT – Para a pesquisadora Priscila Leal, do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT, difundir a prevenção de RAA é estratégico: “Existe uma demanda forte no mercado da construção por métodos de determinação de patologias do concreto. Elas sempre existiram, mas verifica-se uma intensificação nos últimos anos que pode ser atribuída não apenas aos materiais, mas também ao maior conhecimento científico e tecnológico hoje sobre o tema, o que acaba gerando procura por avaliações. Eventos como este criam uma linha direta entre a suspeita de patologia do concreto e o laboratório”.
A gerente da Coordenadoria de Planejamento e Negócios do IPT, Flávia Motta, deu aos participantes uma visão geral sobre o fomento nas pesquisas para parcerias com o Instituto: “Existe o problema técnico em obras que necessita de um método de ensaios adequado para sua resolução. Desenvolvê-lo e implantá-lo dará mais competitividade à cadeia da construção”. Um modelo em que as empresas do setor se consorciassem em torno de sua entidade setorial, independentemente de serem concorrentes no mercado, permitiria acessar recursos da Embrapii para alavancar o desenvolvimento junto ao IPT e beneficiaria a todas, explicou ela: “Outra possibilidade de P&D com foco em inovação está no campo de novos materiais, mas neste caso a parceria recomendada seria individual, por empresa”.
Para Eduardo Quitete, pesquisador do IPT e um dos responsáveis pela organização do workshop, a importância da iniciativa é divulgar conhecimentos essenciais para o mercado da construção civil: “A norma ABNT 15.577 ainda é pouco conhecida na cadeia da construção. Sua aplicação correta e persistente poderá zerar problemas com RAA no concreto e os prejuízos que provoca nas obras. O IPT tem um papel fundamental na divulgação, suporte técnico e realização dos ensaios”.