Pesquisa em compósitos

Compartilhe:
Em dezembro de 2016 o Engineering and Physical Sciences Research Council do Reino Unido aprovou a criação do Future Composites Manufacturing Research Hub, um consórcio de pesquisas em compósitos. O grupo iniciou sua operação em janeiro de 2017 e o seu lançamento oficial foi no último dia 4 de maio, na University of Nottingham. O evento reuniu representantes das principais empresas, universidades e centros de pesquisa ingleses que atuam no desenvolvimento e aplicação de materiais compósitos. O Núcleo de Estruturas Leves do IPT participou do evento, representado pelo pesquisador Vitor Luiz Reis.

O consórcio é formado por seis universidades britânicas (Cranfield University, Imperial College London, University of Bristol, University of Manchester, University of Nottingham e University of Southampton) e dirigido pelo professor Andrew Long, da University of Nottingham.
Reis: presença do IPT neste evento teve por objetivo identificar parcerias com foco nos setores de mobilidade e óleo e gás. Crédito foto: University of Nottingham
Reis: presença do IPT neste evento teve por objetivo identificar parcerias com foco nos setores de mobilidade e óleo e gás. Crédito foto: University of Nottingham
Existem 20 laboratórios de outros países associados à iniciativa, incluindo o IPT. “Somos um, de apenas três laboratórios localizados fora do eixo América do Norte e Europa, e o único na América Latina”, comenta Reis.

Projeções de mercado sugerem que a demanda mundial por materiais compósitos pode quintuplicar até o ano de 2030. Por isso o governo inglês planeja um investimento da ordem de 10,3 milhões de libras em capacitação, incluindo bolsas de doutorado, e no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para manufatura. Durante o evento, foram apresentadas as principais necessidades de avanço e os desafios potenciais para escalonar processos de manufatura em compósitos, atingindo os níveis de produtividade requeridos pela indústria.

A presença do IPT neste evento teve por objetivo identificar parcerias com foco nos setores de mobilidade e óleo e gás.
Rede internacional de pesquisa inclui laboratórios no Brasil (IPT), Austrália e Nova Zelândia
Rede internacional de pesquisa inclui laboratórios no Brasil (IPT), Austrália e Nova Zelândia
“A participação do núcleo no consórcio foi mencionada durante o lançamento e tive a oportunidade de conversar com diversas pessoas, inclusive de empresas. Espero que tenhamos projetos futuros em cooperação que permitam maior aplicação de compósitos em produtos, mesmo aqueles de alta cadência de produção”, explica Reis.

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo