Com informações da Investe SP
“Promover investimentos é apenas uma parte do que governos devem fazer para ajudar o Brasil a entrar na 4ª revolução industrial. É preciso ajudar as empresas a conectarem-se e criarem uma rede para compartilhar conhecimento e informação, favorecendo a criação de um meio ambiente colaborativo”, disse Sunil Gupta, presidente do programa de liderança da Harvard Business School durante workshop promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado por meio da Investe SP.
O evento foi aberto pelo vice-governador e secretário da pasta, Márcio França. “Resolvemos dar essa oportunidade às empresas terem acesso a um especialista nessa nova tendência que vai direcionar o desenvolvimento econômico dos próximos anos”, afirmou.
Gupta iniciou o encontro com uma apresentação sobre a evolução da indústria e a sua relação com as novas tecnologias que têm se desenvolvido rapidamente ao longo dos últimos anos – principalmente a questão do processamento de dados. “As empresas precisam focar em oferecer plataformas de experiências, não necessariamente produtos”, explicou.
Seu grande exemplo foram empresas como Facebook, que provém conteúdo sem produzi-lo, o Airbnb, que oferece imóveis sem possuí-los, e a Uber, que fornece transporte sem a propriedade de um carro sequer.
A palestra passou ainda pelos conceitos de internet das coisas, 4ª revolução industrial e inteligência artificial. “Precisamos nos reinventar, ‘re-treinar’ e reavaliar para acompanhar as mudanças”, afirmou ainda durante o painel que seguiu sua apresentação, com as participações de Fernando Landgraf, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, e Ricardo Martins, diretor executivo de Relações Institucionais,Governamentais, Recursos Humanos e Planejamentos Estratégicos da Hyundai Motors do Brasi, e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Quando falamos em 4ª revolução industrial, estamos falando basicamente em inovação. Quando se olha para o Brasil e para a inovação, existe uma série de dificuldades, conforme mostram os resultados do The Global Competitiveness Report de 2016-2017 no qual o Brasil está em 81º lugar em um levantamento feito em 138 países e a pior nota do País, entre 12 itens avaliados, é na inovação”, afirmou Landgraf. “Este é um desafio para o Brasil e parte da explicação está no fato de que o Brasil investe pouco em P&D, cerca de 1% do PIB, sendo que a participação da nossa indústria está bem abaixo da média dos países avançados”.
“Promover investimentos é apenas uma parte do que governos devem fazer para ajudar o Brasil a entrar na 4ª revolução industrial. É preciso ajudar as empresas a conectarem-se e criarem uma rede para compartilhar conhecimento e informação, favorecendo a criação de um meio ambiente colaborativo”, disse Sunil Gupta, presidente do programa de liderança da Harvard Business School durante workshop promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado por meio da Investe SP.
O evento foi aberto pelo vice-governador e secretário da pasta, Márcio França. “Resolvemos dar essa oportunidade às empresas terem acesso a um especialista nessa nova tendência que vai direcionar o desenvolvimento econômico dos próximos anos”, afirmou.
Gupta iniciou o encontro com uma apresentação sobre a evolução da indústria e a sua relação com as novas tecnologias que têm se desenvolvido rapidamente ao longo dos últimos anos – principalmente a questão do processamento de dados. “As empresas precisam focar em oferecer plataformas de experiências, não necessariamente produtos”, explicou.
Seu grande exemplo foram empresas como Facebook, que provém conteúdo sem produzi-lo, o Airbnb, que oferece imóveis sem possuí-los, e a Uber, que fornece transporte sem a propriedade de um carro sequer.
A palestra passou ainda pelos conceitos de internet das coisas, 4ª revolução industrial e inteligência artificial. “Precisamos nos reinventar, ‘re-treinar’ e reavaliar para acompanhar as mudanças”, afirmou ainda durante o painel que seguiu sua apresentação, com as participações de Fernando Landgraf, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, e Ricardo Martins, diretor executivo de Relações Institucionais,Governamentais, Recursos Humanos e Planejamentos Estratégicos da Hyundai Motors do Brasi, e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Quando falamos em 4ª revolução industrial, estamos falando basicamente em inovação. Quando se olha para o Brasil e para a inovação, existe uma série de dificuldades, conforme mostram os resultados do The Global Competitiveness Report de 2016-2017 no qual o Brasil está em 81º lugar em um levantamento feito em 138 países e a pior nota do País, entre 12 itens avaliados, é na inovação”, afirmou Landgraf. “Este é um desafio para o Brasil e parte da explicação está no fato de que o Brasil investe pouco em P&D, cerca de 1% do PIB, sendo que a participação da nossa indústria está bem abaixo da média dos países avançados”.