O IPT participou da quarta edição da Feiplar Composites & Feipur – feira e congresso internacionais do mercado de aplicações em compósitos, poliuretano e plásticos de engenharia, em diversos setores industriais – sediada em São Paulo e apresentou nos três dias do evento, em um estande compartilhado com o Governo do Estado de São Paulo, um demonstrador em escala real de uma fuselagem de avião, produzida utilizando reforçadores e revestimento em compósito de fibra de carbono.
Este projeto foi iniciado há aproximadamente quatro anos, com a preparação da infraestrutura laboratorial para sua execução. Os últimos dois anos foram voltados para o projeto e a manufatura do demonstrador apresentado na feira que, sob a coordenação do Núcleo de Estruturas Leves do IPT, envolveu também uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Este projeto deverá permitir à indústria aeronáutica nacional, em um futuro próximo, a utilização de geometrias mais complexas do produto, e a redução de consumo de combustível pela estrutura mais leve.
"Nosso principal objetivo na feira era demonstrar que podemos desenvolver projetos de grande porte, considerando o conhecimento e as tecnologias disponíveis no IPT, ainda mais considerando a parceria com a Embrapii, gerando resultados significativos para as empresas privadas", destaca o pesquisador da Fundação de Apoio ao IPT (FIPT), Rodrigo Andrade, que foi o líder técnico do projeto.
"A partir deste, que pode ser considerado um projeto-piloto para o laboratório, queremos estimular o fomento de outros projetos ainda mais inovadores para toda a cadeia produtiva envolvida. A grandiosidade do projeto não está somente nas capacidades técnicas, mas no que se pode desenvolver tendo uma empresa privada, o IPT e a Embrapii como parceiros", completa.
O demonstrador ocupou praticamente todo o espaço do estande. Representando a parte traseira de um jato civil de pequeno porte, o componente, junto com o dispositivo de montagem, possui cerca de cinco metros de comprimento e 2,5 metros de altura. Através de uma abertura para porta de cargas em um dos lados, o público pode observar a parte interna da fuselagem. "É um ganho fundamental para essa indústria que precisa sempre encontrar formas de se reinventar", elogiou o chinês Ji Ling Xu, da Taishan Group, também presente na feira. Jayme Wittgenstein, visitante dos EUA, disse que os projetos com carbono também são importantes porque colaboram para reduzir as emissões de carbono na atmosfera. "Para além da inovação mecânica, é uma inovação sustentável", afirmou.
Segundo Andrade, a vantagem principal associada ao uso dos compósitos reforçados por fibra de carbono para a produção de estruturas leves são suas propriedades específicas que dizem respeito à densidade do material. Atualmente, a maior parte da fabricação destas estruturas aeronáuticas é realizada com materiais metálicos como ligas de alumínio.
"Associada à manufatura de produtos em compósitos de fibra de carbono, temos propriedades mecânicas iguais ou superiores aos materiais atualmente utilizados na indústria. Entretanto, o grande diferencial é a leveza obtida nos produtos. Sendo assim, quando você considera essas propriedades em função da densidade, estes compósitos, reforçados com fibra de carbono, oferecem resultados superiores", explica.
Gigantes do setor, como a norte-americana Boeing e a europeia Airbus, já utilizam fibra de carbono na fabricação em peças estruturais em alguns aviões comerciais. No Brasil esta tecnologia de manufatura é dominada pela Embraer para algumas aplicações, e agora ela poderá expandir o seu uso.
Este projeto foi iniciado há aproximadamente quatro anos, com a preparação da infraestrutura laboratorial para sua execução. Os últimos dois anos foram voltados para o projeto e a manufatura do demonstrador apresentado na feira que, sob a coordenação do Núcleo de Estruturas Leves do IPT, envolveu também uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Este projeto deverá permitir à indústria aeronáutica nacional, em um futuro próximo, a utilização de geometrias mais complexas do produto, e a redução de consumo de combustível pela estrutura mais leve.
"Nosso principal objetivo na feira era demonstrar que podemos desenvolver projetos de grande porte, considerando o conhecimento e as tecnologias disponíveis no IPT, ainda mais considerando a parceria com a Embrapii, gerando resultados significativos para as empresas privadas", destaca o pesquisador da Fundação de Apoio ao IPT (FIPT), Rodrigo Andrade, que foi o líder técnico do projeto.
"A partir deste, que pode ser considerado um projeto-piloto para o laboratório, queremos estimular o fomento de outros projetos ainda mais inovadores para toda a cadeia produtiva envolvida. A grandiosidade do projeto não está somente nas capacidades técnicas, mas no que se pode desenvolver tendo uma empresa privada, o IPT e a Embrapii como parceiros", completa.
O demonstrador ocupou praticamente todo o espaço do estande. Representando a parte traseira de um jato civil de pequeno porte, o componente, junto com o dispositivo de montagem, possui cerca de cinco metros de comprimento e 2,5 metros de altura. Através de uma abertura para porta de cargas em um dos lados, o público pode observar a parte interna da fuselagem. "É um ganho fundamental para essa indústria que precisa sempre encontrar formas de se reinventar", elogiou o chinês Ji Ling Xu, da Taishan Group, também presente na feira. Jayme Wittgenstein, visitante dos EUA, disse que os projetos com carbono também são importantes porque colaboram para reduzir as emissões de carbono na atmosfera. "Para além da inovação mecânica, é uma inovação sustentável", afirmou.
Segundo Andrade, a vantagem principal associada ao uso dos compósitos reforçados por fibra de carbono para a produção de estruturas leves são suas propriedades específicas que dizem respeito à densidade do material. Atualmente, a maior parte da fabricação destas estruturas aeronáuticas é realizada com materiais metálicos como ligas de alumínio.
"Associada à manufatura de produtos em compósitos de fibra de carbono, temos propriedades mecânicas iguais ou superiores aos materiais atualmente utilizados na indústria. Entretanto, o grande diferencial é a leveza obtida nos produtos. Sendo assim, quando você considera essas propriedades em função da densidade, estes compósitos, reforçados com fibra de carbono, oferecem resultados superiores", explica.
Gigantes do setor, como a norte-americana Boeing e a europeia Airbus, já utilizam fibra de carbono na fabricação em peças estruturais em alguns aviões comerciais. No Brasil esta tecnologia de manufatura é dominada pela Embraer para algumas aplicações, e agora ela poderá expandir o seu uso.