O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) organizou nesta quarta-feira, 30 de agosto, um seminário com a presença de profissionais de empresas e delegações de vários países para debater medidas de proteção passiva contra incêndios, utilizando elementos de resistência ao fogo.
São, em suma, ferramentas que permitem que, em casos de acidentes, o fogo possa ser retardado ou compartimentado enquanto as pessoas que estiverem próximas às chamas sejam retiradas. Portas corta-fogo e saídas estratégicas de emergência são alguns dos exemplos de sistemas passivos de proteção.
Delegações da Suíça, da Alemanha, da França, da Costa Rica e de outros países estiveram no evento. Entre os palestrantes, Peter Fisher, representante da Saint Gobain, uma das empresas globais mais antigas do ramo da construção e arquitetura; Miguel Sepulveda Bustamante, representante da empresa belga Etex, também uma das maiores do mundo na área; e Günther Beck, diretor presidente da alemã Audax.
O seminário teve sessão de abertura feita pelo pesquisador Antônio Fernando Berto, do Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões do IPT. Berto salientou que o Instituto trabalha com este tipo de sistema há cerca de 40 anos, quando a área coordenada hoje por ele foi inaugurada. Para ele, o encontro foi importante no sentido de refletir a necessidade de discutir o tema da proteção passiva no País.
“A base da segurança contra incêndio corresponde à proteção passiva, porque são questões ligadas diretamente ao edifício. É uma área que merece atenção e que precisa avançar muito no Brasil. Esse seminário é um reflexo dessa necessidade, além, é claro, de incentivar de alguma maneira o seu crescimento no País”, explicou Berto, que também falou ao público sobre a regulamentação de proteção passiva de incêndios no Brasil.
Para Sepulveda, a América Latina precisa compreender que as proteções ativa e passiva contra incêndios precisam ser desenvolvidas juntas. “O desenvolvimento de proteção a incêndios no continente é pobre. Quando projetamos edifícios, nos preocupamos apenas com a proteção ativa, esquecendo-se da importância da passiva. Isso é um erro, assim como se a passiva fosse preponderante à ativa. A proteção a incêndios deve reunir as duas esferas que estamos discutindo aqui”, disse. “Um caso brasileiro mostrou bem o que estou dizendo, que foi o incêndio na boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em 2013. Aquela situação só aconteceu porque não foi considerada a proteção ativa nem a passiva. Isso reflete a importância da discussão do tema”, concluiu ele.
“É muito importante reunir pessoas para discutir um tema dessa relevância. AprendI muito neste encontro e percebI um grande progresso nas especificações de proteção a incêndio no Brasil”, afirmou Beck.
Para Fisher, da Saint Gobain, que falou sobre a proteção contra incêndios com o uso de vidros na Europa, o encontro que o IPT organizou é fundamental para a circulação de experiências. “Você vem aqui e ouve coisas que estão sendo feitas em outros locais, além de colaborar com o que está sendo feito na sua área. Isso é um ciclo de desenvolvimento”, afirmou.
Além deles, o evento contou com palestras do pesquisador Carlos Roberto Metzker, também do laboratório do IPT, que discutiu uma proposta de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos como base para o aprimoramento dos métodos de ensaio normalizados empregados no Brasil; Marcos Valentin (Vargas Valentin) e da professora do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU), Rosária Ono.
São, em suma, ferramentas que permitem que, em casos de acidentes, o fogo possa ser retardado ou compartimentado enquanto as pessoas que estiverem próximas às chamas sejam retiradas. Portas corta-fogo e saídas estratégicas de emergência são alguns dos exemplos de sistemas passivos de proteção.
Delegações da Suíça, da Alemanha, da França, da Costa Rica e de outros países estiveram no evento. Entre os palestrantes, Peter Fisher, representante da Saint Gobain, uma das empresas globais mais antigas do ramo da construção e arquitetura; Miguel Sepulveda Bustamante, representante da empresa belga Etex, também uma das maiores do mundo na área; e Günther Beck, diretor presidente da alemã Audax.
O seminário teve sessão de abertura feita pelo pesquisador Antônio Fernando Berto, do Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões do IPT. Berto salientou que o Instituto trabalha com este tipo de sistema há cerca de 40 anos, quando a área coordenada hoje por ele foi inaugurada. Para ele, o encontro foi importante no sentido de refletir a necessidade de discutir o tema da proteção passiva no País.
“A base da segurança contra incêndio corresponde à proteção passiva, porque são questões ligadas diretamente ao edifício. É uma área que merece atenção e que precisa avançar muito no Brasil. Esse seminário é um reflexo dessa necessidade, além, é claro, de incentivar de alguma maneira o seu crescimento no País”, explicou Berto, que também falou ao público sobre a regulamentação de proteção passiva de incêndios no Brasil.
Para Sepulveda, a América Latina precisa compreender que as proteções ativa e passiva contra incêndios precisam ser desenvolvidas juntas. “O desenvolvimento de proteção a incêndios no continente é pobre. Quando projetamos edifícios, nos preocupamos apenas com a proteção ativa, esquecendo-se da importância da passiva. Isso é um erro, assim como se a passiva fosse preponderante à ativa. A proteção a incêndios deve reunir as duas esferas que estamos discutindo aqui”, disse. “Um caso brasileiro mostrou bem o que estou dizendo, que foi o incêndio na boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em 2013. Aquela situação só aconteceu porque não foi considerada a proteção ativa nem a passiva. Isso reflete a importância da discussão do tema”, concluiu ele.
“É muito importante reunir pessoas para discutir um tema dessa relevância. AprendI muito neste encontro e percebI um grande progresso nas especificações de proteção a incêndio no Brasil”, afirmou Beck.
Para Fisher, da Saint Gobain, que falou sobre a proteção contra incêndios com o uso de vidros na Europa, o encontro que o IPT organizou é fundamental para a circulação de experiências. “Você vem aqui e ouve coisas que estão sendo feitas em outros locais, além de colaborar com o que está sendo feito na sua área. Isso é um ciclo de desenvolvimento”, afirmou.
Além deles, o evento contou com palestras do pesquisador Carlos Roberto Metzker, também do laboratório do IPT, que discutiu uma proposta de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos como base para o aprimoramento dos métodos de ensaio normalizados empregados no Brasil; Marcos Valentin (Vargas Valentin) e da professora do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU), Rosária Ono.