O pesquisador da Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT, Fabrício Mirandola, participou de um intercâmbio técnico nos Estados Unidos promovido pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e pelo Escritório de Assistência para Desastres no Estrangeiro para América Latina e Caribe (OFDA/LAC) que teve como objetivo apresentar os sistemas federal, estadual, municipal e o papel das universidades na gestão de risco de desastres no país, tendo como exemplo o furacão Katrina, que impactou o sul do estado em 2005.
Realizado entre os dias 19 a 25 de junho nas cidades de New Orleans e de Baton Rouge, no estado da Louisiana, o intercâmbio contou com a participação de membros de instituições brasileiras, paraguaias, uruguaias e do Equador, que realizam trabalhos relativos ao tema. Além do IPT, o Brasil contou com representantes do Ministério da Integração, da Defesa Civil Estadual de SP, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistências do Brasil (Adra).
O funcionamento dos sistemas de resposta nacional e comando de acidentes e também de gestão de emergências para a cidade de New Orleans foi apresentado durante a visita à sede da prefeitura. Na Universidade de New Orleans (UNO), os convidados conheceram o Centro para a Avaliação do Perigo, Resposta e Tecnologia, que tem um trabalho focado na evacuação da população quando da ocorrência de desastres naturais. Além disso ocorreram visitas de campo para conhecer as áreas afetadas pela inundação provocada pelo Katrina, o sistema de bombeamento de emergência da cidade (parte dela encontra-se entre seis a oito metros abaixo do nível do mar) e o sistema de diques de contenção contra inundações.
Na cidade de Baton Rouge, capital do estado, as reuniões se concentraram na Universidade do Estado da Luisiana (LSU), a qual fundou o Stepheson Disaster Management Institute (SDMI) após o desastre do Katrina. O instituto trabalha na prevenção e na atuação em emergências. Também ocorreram reuniões no escritório do governador para segurança interna e preparação para emergências (Governor’s Office of Homeland Security and Emergency Preparedness), na Divisão de Preparação para Emergências do Departamento de Saúde e Hospitalar do Estado, no Centro de Segurança Cibernética e no Instituto de Formação de Emergência e Fogo da universidade.
Segundo Mirandola, além de tratar tecnicamente de ações para gestão de riscos de desastres, o intercâmbio abriu possibilidade para entender melhor a realidade norte-americana e dos países da América Latina participantes, e para estreitar relações com o intuito de criar projetos conjuntos apoiados pelo OFDA. “Foi interessante observar que, tecnicamente, a forma como trabalhamos aqui no IPT não difere do que é feito nos EUA. No Brasil, as diferenças esbarram na falta de diálogo e apoio entre as instituições de trabalho aplicado e as áreas de planejamento do governo nas esferas municipais, estaduais e federal, e não no domínio da técnica. Ao contrário daqui, os institutos de aplicação que operam nos EUA têm relação e participação estreita nas decisões político-administrativas dentro da gestão”
Realizado entre os dias 19 a 25 de junho nas cidades de New Orleans e de Baton Rouge, no estado da Louisiana, o intercâmbio contou com a participação de membros de instituições brasileiras, paraguaias, uruguaias e do Equador, que realizam trabalhos relativos ao tema. Além do IPT, o Brasil contou com representantes do Ministério da Integração, da Defesa Civil Estadual de SP, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistências do Brasil (Adra).
O funcionamento dos sistemas de resposta nacional e comando de acidentes e também de gestão de emergências para a cidade de New Orleans foi apresentado durante a visita à sede da prefeitura. Na Universidade de New Orleans (UNO), os convidados conheceram o Centro para a Avaliação do Perigo, Resposta e Tecnologia, que tem um trabalho focado na evacuação da população quando da ocorrência de desastres naturais. Além disso ocorreram visitas de campo para conhecer as áreas afetadas pela inundação provocada pelo Katrina, o sistema de bombeamento de emergência da cidade (parte dela encontra-se entre seis a oito metros abaixo do nível do mar) e o sistema de diques de contenção contra inundações.
Na cidade de Baton Rouge, capital do estado, as reuniões se concentraram na Universidade do Estado da Luisiana (LSU), a qual fundou o Stepheson Disaster Management Institute (SDMI) após o desastre do Katrina. O instituto trabalha na prevenção e na atuação em emergências. Também ocorreram reuniões no escritório do governador para segurança interna e preparação para emergências (Governor’s Office of Homeland Security and Emergency Preparedness), na Divisão de Preparação para Emergências do Departamento de Saúde e Hospitalar do Estado, no Centro de Segurança Cibernética e no Instituto de Formação de Emergência e Fogo da universidade.
Segundo Mirandola, além de tratar tecnicamente de ações para gestão de riscos de desastres, o intercâmbio abriu possibilidade para entender melhor a realidade norte-americana e dos países da América Latina participantes, e para estreitar relações com o intuito de criar projetos conjuntos apoiados pelo OFDA. “Foi interessante observar que, tecnicamente, a forma como trabalhamos aqui no IPT não difere do que é feito nos EUA. No Brasil, as diferenças esbarram na falta de diálogo e apoio entre as instituições de trabalho aplicado e as áreas de planejamento do governo nas esferas municipais, estaduais e federal, e não no domínio da técnica. Ao contrário daqui, os institutos de aplicação que operam nos EUA têm relação e participação estreita nas decisões político-administrativas dentro da gestão”