A embalagem de aço é, tecnicamente, uma das melhores formas de se acondicionar produtos. Duráveis e livres de conservantes químicos, elas protegem adequadamente a integridade de seu conteúdo para a comercialização. Quando se avaliam as opções para o transporte de longa distância ou em condições críticas, os modelos de aço são geralmente os primeiros a serem escolhidos pela sua resistência mecânica.
Em reportagem publicada no blog Qualidadeonline, o pesquisador Rogério Parra, responsável pelo Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT, explica que o aço é uma liga metálica à base de ferro e que várias composições são usadas para a fabricação das latas. A liga MR, que possui relativamente poucos elementos residuais, é utilizada para vegetais e carnes; a liga L é utilizada para produtos mais corrosivos e a liga N, que possui nitrogênio na composição, torna a chapa com mais resistência mecânica e é utilizada em aerossóis. Já a liga D é a mais fácil de dobrar, indicada para latas com design mais exigentes.
“A chapa de aço nua escurece facilmente pela oxidação da superfície. Originalmente, esta chapa era revestida com estanho por imersão a quente para que fosse dada proteção ao aço”, afirma Parra. “Durante a Segunda Guerra Mundial, foi desenvolvido um processo eletrolítico de deposição, o qual produz uma camada de estanho mais fina e uniforme. Um processo semelhante pode ser utilizado também para depositar cromo”.
O pesquisador explica que a camada de cromo ou estanho impede a oxidação da chapa de aço e também evita que, por exemplo, uma bebida enlatada remova ferro do aço e modifique o seu sabor. A espessura da camada de cromo ou estanho pode ser diferente em cada lado da chapa de aço, dependendo da agressividade do que será envasado na lata ou do ambiente em que o produto ficará exposto. Uma lata de frutas em calda da Europa viaja em um contêiner e, sem o revestimento adequado, o calor e a umidade farão a lata chegar ao Brasil com pontos de corrosão no lado externo. Para uma lata de molho de tomate, que parte do interior paulista para a capital, é preciso uma proteção melhor no lado interno porque a acidez do molho é a maior preocupação.
Clique aqui e leia a reportagem na íntegra.
Em reportagem publicada no blog Qualidadeonline, o pesquisador Rogério Parra, responsável pelo Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT, explica que o aço é uma liga metálica à base de ferro e que várias composições são usadas para a fabricação das latas. A liga MR, que possui relativamente poucos elementos residuais, é utilizada para vegetais e carnes; a liga L é utilizada para produtos mais corrosivos e a liga N, que possui nitrogênio na composição, torna a chapa com mais resistência mecânica e é utilizada em aerossóis. Já a liga D é a mais fácil de dobrar, indicada para latas com design mais exigentes.
“A chapa de aço nua escurece facilmente pela oxidação da superfície. Originalmente, esta chapa era revestida com estanho por imersão a quente para que fosse dada proteção ao aço”, afirma Parra. “Durante a Segunda Guerra Mundial, foi desenvolvido um processo eletrolítico de deposição, o qual produz uma camada de estanho mais fina e uniforme. Um processo semelhante pode ser utilizado também para depositar cromo”.
O pesquisador explica que a camada de cromo ou estanho impede a oxidação da chapa de aço e também evita que, por exemplo, uma bebida enlatada remova ferro do aço e modifique o seu sabor. A espessura da camada de cromo ou estanho pode ser diferente em cada lado da chapa de aço, dependendo da agressividade do que será envasado na lata ou do ambiente em que o produto ficará exposto. Uma lata de frutas em calda da Europa viaja em um contêiner e, sem o revestimento adequado, o calor e a umidade farão a lata chegar ao Brasil com pontos de corrosão no lado externo. Para uma lata de molho de tomate, que parte do interior paulista para a capital, é preciso uma proteção melhor no lado interno porque a acidez do molho é a maior preocupação.
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