Redução de riscos no Guarujá

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Está em andamento o contrato entre a Prefeitura do Guarujá e a Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que mapeará áreas sujeitas a deslizamentos e atualizará o Plano Municipal de Redução de Riscos do município da Baixada Santista. O trabalho faz uma revisão do mapeamento realizado em 2007, quando foram identificados 16 setores R4 (muito alto risco) e 24 setores R3 (alto risco) nas 15 áreas investigadas.

Imagem do sobrevoo na Vila Baiana, no Guarujá, uma das áreas que estão sendo mapeadas pelo IPT
Imagem do sobrevoo na Vila Baiana, no Guarujá, uma das áreas que estão sendo mapeadas pelo IPT
Os graus de risco, que variam de R1 (baixo risco) a R4 (muito alto risco), são classificações instituídas em método desenvolvido pelo IPT em parceria com o Ministério das Cidades em 2007, hoje largamente usado em todo o País. Além das classificações, a metodologia tem um checklist que orienta as atividades de campo.

De acordo com Alessandra Cristina Corsi, pesquisadora do IPT e coordenadora do projeto, o mapeamento, que deve ser finalizado em abril de 2016, vai não apenas indicar as áreas sujeitas a riscos, como propor intervenções para minimizá-los. “Fazem parte do relatório a ser entregue à prefeitura as diretrizes de obras, a priorização de atividades e os custos para cada ação sugerida”, informa.

Entre as possibilidades de intervenção estão práticas como limpeza, drenagem e remoção pontual de moradias em situações de muito alto risco. Além de atualizar as 15 áreas do levantamento de 2007, o IPT vai analisar mais duas indicadas pela prefeitura.
Equipe do IPT realiza trabalho de campo no Guarujá
Equipe do IPT realiza trabalho de campo no Guarujá


As etapas do trabalho do IPT envolvem pesquisa bibliográfica dos levantamentos de áreas de riscos existentes, o acompanhamento de programas da prefeitura em andamento que contemplem as áreas, a consulta às equipes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, o sobrevoo das áreas com helicópteros para fazer o registro fotográfico e a ida aos locais para levantamento de indicadores de risco e tipologias dos processos, o que culmina com a ficha de campo.

“Este trabalho do IPT, que é de extrema relevância para a população, é feito em parceria com a Defesa Civil, muito atuante na região, e com a prefeitura do município, que posteriormente vai decidir pela implantação das diretrizes contidas no plano”, finaliza Alessandra.

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