A primeira fase das atividades realizadas pelo laboratório do IPT foi o levantamento das propriedades mecânicas do material (fibra de carbono pré-impregnada) a ser utilizado na estrutura final do corpo de prova.
Painel representativo em preparação para o processo de cura
Posteriormente foi desenvolvido o projeto do segmento de estrutura a ser estudado, e identificadas regiões que deveriam ter seu comportamento mecânico avaliado por meio da manufatura de painéis representativos, assim como a execução de ensaios de desempenho.
O primeiro painel representativo foi finalizado em outubro de 2015, considerando tanto a fabricação do revestimento em fibra de carbono, quanto de reforçadores no mesmo material. O processo utilizado para a junção do revestimento com os reforçadores foi o de cocuragem, em que todas as partes são curadas juntas em autoclave e formam uma única peça – consequentemente, não é preciso nenhum processo posterior de união.
Foram consideradas algumas alternativas para a garantia da forma geométrica dos reforçadores, entre elas a utilização de mandris infláveis fornecidos pela empresa Rubbercraft. O resultado final foi satisfatório e representou o primeiro uso deste tipo de mandril no Brasil.
“Este projeto utiliza recursos Embrapii, que é uma iniciativa que visa o aumento da intensidade tecnológica e da capacidade de inovação da indústria no Brasil”, afirma Hugo Borelli Resende, diretor do Núcleo de Estruturas Leves.