Uma das palavras mais usadas na atualidade é sustentabilidade. O termo começou a ser propagado a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano realizada em junho de 1972 na cidade de Estocolmo (Suécia). No Brasil a expressão ganhou destaque após a Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO), em 1992, no Rio de Janeiro. A partir daí, empresas e a sociedade civil começaram a repensar suas atitudes com o meio ambiente e em ações de compromisso ambiental.
Profissional do setor de supermercados e atento ao comportamento do consumidor e suas tendências, o engenheiro Alain Winandy encontrou no Mestrado Profissional do IPT a oportunidade de realizar um trabalho com o tema ‘Sustentabilidade no setor supermercadista: estudo comparativo de grandes redes no Brasil e no exterior’. A escolha de Winandy foi motivada por ele acreditar ser forte a tendência da responsabilidade social (RSC), que propõe um gerenciamento empresarial englobando ao mesmo tempo uma gestão social e ambiental por demanda do próprio consumidor.
“Meu trabalho consistiu basicamente em pesquisar as melhores práticas mundiais em termos de sistema de gestão ambiental (SGA) para empresas que atuam no setor supermercadista e propor uma sistemática para a implantação de SGA entre os players brasileiros”, afirma Winandy. Três atividades foram realizadas para a execução do trabalho: seleção de amostra (redes internacionais e nacionais), estudo documental (coleta de informações sobre a política ambiental e as práticas de gestão ambiental das empresas selecionadas) e interpretação e análise dos dados.
O engenheiro escolheu as principais empresas supermercadistas do mundo: nos Estados Unidos, os selecionados foram o Whole Foods e o Walmart; na Europa, a Coop Itália e a Tesco.“Sabia que no Brasil não havia empresas com gestão ambiental totalmente implantada, mas algumas com ações voltadas para o meio ambiente. Por outro lado, as maiores empresas multinacionais aqui presentes, devido à sua experiência em outros países, realizam algumas iniciativas”, acrescenta Winandy.
No Brasil há empresas, por exemplo, que possuem ações ligadas à sustentabilidade somente na linha da própria marca. Outras contam com lojas sustentáveis que investem em logística reversa (pontos de coleta nas lojas) e ações de aproveitamento de recursos e energia. Há ainda um grupo que investe em ações consistentes a nível mundial, como trabalhar toda a cadeia de comercialização, desde o produtor até o descarte, visando reduções de insumos e consumo de gás carbônico, por exemplo.
A partir do estudo, ele analisou as ações em todas as fases do processo de comercialização e identificou um padrão na adoção de ações diferenciadas, valorizadas por cada empresa de acordo com sua cultura empresarial e seus valores. No saldo final, as redes brasileiras estão atrás das grandes redes internacionais no assunto sustentabilidade. “As maiores empresas no Brasil possuem ações neste sentido, mas a grande maioria – aproximadamente 20 mil empresas supermercadistas no Brasil – ainda não dá a importância ao assunto porque o processo de implantação de um SGA não é imediato. Ele passa a fazer parte da cultura da empresa, e isso não acontece da noite para o dia”, acrescenta ele. Winandy ressalta a existência de ações desenvolvidas pelas associações estaduais de supermercados e também pela Associação Brasileira de Supermercados para a implantação do sistema de gestão ambiental no País, em conjunto com governos estaduais e federal.
ORIENTAÇÃO – O mestrado de Winandy foi orientado pela ex-pesquisadora do IPT, Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo, atualmente professora do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Escola Politécnica da USP e do Mestrado em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Uninove. “A importância de orientar dissertações, no caso específico do mestrado profissional do IPT, é retribuir para a sociedade, por meio dos alunos, a capacitação profissional que o estado proporciona ao seu corpo de pesquisadores”, afirma ela.
O mestrado do Alain já rendeu uma publicação em revista técnico-científica da área de Engenharia de Produção, uma publicação em congresso internacional na área de meio ambiente e sustentabilidade, além de outro artigo submetido a um periódico da área de meio ambiente. “Muitos alunos veem no mestrado profissional do IPT uma excelente oportunidade para aprendizado e desenvolvimento de um projeto de pesquisa. O tempo despendido por eles contribui não somente para a capacitação, como também a melhoria de seu desempenho profissional e muitas vezes até o desenvolvimento de soluções com rigor técnico para um problema da própria empresa”, afirma Amarilis.
Winandy está colhendo os frutos do trabalho feito no IPT e acredita que o mestrado foi uma ótima oportunidade em sua formação. “Além da base teórica que tive, a orientação no trabalho foi o diferencial que permitiu realizá-lo. Acredito que o produto final também foi muito bom e de muita utilidade para o setor supermercadista”, completa ele.
Profissional do setor de supermercados e atento ao comportamento do consumidor e suas tendências, o engenheiro Alain Winandy encontrou no Mestrado Profissional do IPT a oportunidade de realizar um trabalho com o tema ‘Sustentabilidade no setor supermercadista: estudo comparativo de grandes redes no Brasil e no exterior’. A escolha de Winandy foi motivada por ele acreditar ser forte a tendência da responsabilidade social (RSC), que propõe um gerenciamento empresarial englobando ao mesmo tempo uma gestão social e ambiental por demanda do próprio consumidor.
“Meu trabalho consistiu basicamente em pesquisar as melhores práticas mundiais em termos de sistema de gestão ambiental (SGA) para empresas que atuam no setor supermercadista e propor uma sistemática para a implantação de SGA entre os players brasileiros”, afirma Winandy. Três atividades foram realizadas para a execução do trabalho: seleção de amostra (redes internacionais e nacionais), estudo documental (coleta de informações sobre a política ambiental e as práticas de gestão ambiental das empresas selecionadas) e interpretação e análise dos dados.
O engenheiro escolheu as principais empresas supermercadistas do mundo: nos Estados Unidos, os selecionados foram o Whole Foods e o Walmart; na Europa, a Coop Itália e a Tesco.“Sabia que no Brasil não havia empresas com gestão ambiental totalmente implantada, mas algumas com ações voltadas para o meio ambiente. Por outro lado, as maiores empresas multinacionais aqui presentes, devido à sua experiência em outros países, realizam algumas iniciativas”, acrescenta Winandy.
No Brasil há empresas, por exemplo, que possuem ações ligadas à sustentabilidade somente na linha da própria marca. Outras contam com lojas sustentáveis que investem em logística reversa (pontos de coleta nas lojas) e ações de aproveitamento de recursos e energia. Há ainda um grupo que investe em ações consistentes a nível mundial, como trabalhar toda a cadeia de comercialização, desde o produtor até o descarte, visando reduções de insumos e consumo de gás carbônico, por exemplo.
A partir do estudo, ele analisou as ações em todas as fases do processo de comercialização e identificou um padrão na adoção de ações diferenciadas, valorizadas por cada empresa de acordo com sua cultura empresarial e seus valores. No saldo final, as redes brasileiras estão atrás das grandes redes internacionais no assunto sustentabilidade. “As maiores empresas no Brasil possuem ações neste sentido, mas a grande maioria – aproximadamente 20 mil empresas supermercadistas no Brasil – ainda não dá a importância ao assunto porque o processo de implantação de um SGA não é imediato. Ele passa a fazer parte da cultura da empresa, e isso não acontece da noite para o dia”, acrescenta ele. Winandy ressalta a existência de ações desenvolvidas pelas associações estaduais de supermercados e também pela Associação Brasileira de Supermercados para a implantação do sistema de gestão ambiental no País, em conjunto com governos estaduais e federal.
ORIENTAÇÃO – O mestrado de Winandy foi orientado pela ex-pesquisadora do IPT, Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo, atualmente professora do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Escola Politécnica da USP e do Mestrado em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Uninove. “A importância de orientar dissertações, no caso específico do mestrado profissional do IPT, é retribuir para a sociedade, por meio dos alunos, a capacitação profissional que o estado proporciona ao seu corpo de pesquisadores”, afirma ela.
O mestrado do Alain já rendeu uma publicação em revista técnico-científica da área de Engenharia de Produção, uma publicação em congresso internacional na área de meio ambiente e sustentabilidade, além de outro artigo submetido a um periódico da área de meio ambiente. “Muitos alunos veem no mestrado profissional do IPT uma excelente oportunidade para aprendizado e desenvolvimento de um projeto de pesquisa. O tempo despendido por eles contribui não somente para a capacitação, como também a melhoria de seu desempenho profissional e muitas vezes até o desenvolvimento de soluções com rigor técnico para um problema da própria empresa”, afirma Amarilis.
Winandy está colhendo os frutos do trabalho feito no IPT e acredita que o mestrado foi uma ótima oportunidade em sua formação. “Além da base teórica que tive, a orientação no trabalho foi o diferencial que permitiu realizá-lo. Acredito que o produto final também foi muito bom e de muita utilidade para o setor supermercadista”, completa ele.