Desenvolvimento de vacinas e biofármacos

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Vacinas e biofármacos são tipicamente proteínas, vírus ou partículas virais que exigem sistemas produtivos complexos, na maioria dos casos com aplicação da tecnologia de DNA recombinante. Alguns destes bioprodutos, com menor complexidade em termos de transformações pós-tradução (glicosilação, fosforilação, pontes dissulfeto e amidação, entre outras), podem ser produzidos em leveduras ou mesmo bactérias (E. coli). Entretanto, para muitos outros produtos recombinantes, a qualidade e eficácia do biofármaco ou vacina só estará garantida se essas transformações pós-tradução forem realizadas de forma adequada em sistemas eucarióticos superiores, como as células animais (mamíferos, humanos e insetos).
Biorreator de células: processos de produção de fatores de coagulação sanguínea são aplicados no desenvolvimento de fármacos
Biorreator de células: processos de produção de fatores de coagulação sanguínea são aplicados no desenvolvimento de fármacos

Considerada a complexidade e a instabilidade de biofármacos, o processo de produção deve ser projetado, modelado e otimizado de forma integrada, considerados os setores de cultivo, extração e purificação, ao contrário do que acontece para produzir outros bioprodutos como antibióticos ou vitaminas.

O IPT possui experiência acumulada e dispõe da infraestrutura necessária para o desenvolvimento de processos para produção de vacinas e biofármacos de uso veterinário e humano utilizando células animais, além de produtos oriundos de sistemas microbianos.

Para o desenvolvimento de processos com células animais (de mamíferos e de insetos), o IPT dispõe de vários sistemas de cultivo, desde opções mais simples cujo escalonamento se dá pela multiplicidade de unidades (Spinners, Roller e bandejas, entre outras) até biorreatores (CSTR e air-lift), com volumes variando entre 0,5 e 10 litros, que podem ser operados em descontínuo, fed-batch ou perfusão, com células livres ou imobilizadas em partículas (microcarrier), empregando meios isentos de proteínas animais, conforme exigência dos órgãos reguladores. A estrutura analítica permite acompanhamento das principais variáveis de estado (células, nutrientes, produto e inibidores do crescimento ou produção), empregando técnicas cromatográficas, imunoquímicas, eletroforéticas e outras específicas para os produtos em questão.

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