Quem vista as lojas físicas ou e-commerce da rede francesa Nature et Decouvert irá encontrar cosméticos da marca Ikove. Contendo ativos de plantas tipicamente brasileiras, os produtos são fabricados por uma pequena empresa sediada em Vinhedo (SP), a Poli Óleos Vegetais, que iniciou as exportações à França há cerca de dois anos. Não que o comércio com outros países fosse uma novidade para a empresa. As vendas ao mercado externo, explica a diretora Evelyn Steiner, sempre fizeram parte da estratégia comercial da Poli Óleos, e Estados Unidos e Canadá estão entre os destinos regulares dos óleos em estado bruto extraídos de plantas como o buriti e a castanha-do-Pará. Figurar nas prateleiras do país que é o centro mundial da cosmética e com produtos voltados ao consumidor, no entanto, exigia esforços redobrados.
É neste ponto que entrou a atuação do Progex – Programa de Apoio Tecnológico à Exportação, oferecido pela equipe do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT. No atendimento realizado à Ikove toda a linha de 30 cosméticos foi adequada às normas europeias. Segundo Mari Katayama, diretora do núcleo, o trabalho incluiu a avaliação da formulação qualitativa e quantitativa dos produtos, análises microbiológicas, comprovação da eficácia dos conservantes, ensaios quanto à irritabilidade cutânea primária e secundária, além de orientações em relação à rotulagem e embalagem primária e secundária, e preparação de dossiê técnico do produto para exportação.
É neste ponto que entrou a atuação do Progex – Programa de Apoio Tecnológico à Exportação, oferecido pela equipe do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT. No atendimento realizado à Ikove toda a linha de 30 cosméticos foi adequada às normas europeias. Segundo Mari Katayama, diretora do núcleo, o trabalho incluiu a avaliação da formulação qualitativa e quantitativa dos produtos, análises microbiológicas, comprovação da eficácia dos conservantes, ensaios quanto à irritabilidade cutânea primária e secundária, além de orientações em relação à rotulagem e embalagem primária e secundária, e preparação de dossiê técnico do produto para exportação.
A parceria bem-sucedida inspirou outras conquistas: além de uma nova exportação agendada para a Europa em 2015, a empresa se prepara para diversificar ainda mais os mercados-alvos, com a entrada nos Emirados Árabes Unidos. "Fico muito contente com o apoio do Progex. Como pequena empresa brasileira que emprega matéria-prima nacional, eu teria dificuldades em realizar as adequações sozinha. O trabalho que realizamos com foco no exterior contribui também para o crescimento no mercado interno, oferecendo produtos de melhor qualidade", pontua.
RECONHECIMENTO – A inserção da Poli Óleos Vegetais em um país referência em seu setor garantiu à empresa o Prêmio Exporta São Paulo – 2014, na categoria Progex. A premiação é promovida pela Associação Comercial de São Paulo e pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. De acordo com Mari, a indicação das vencedoras entre as empresas atendidas pelo programa do IPT se baseia não apenas no volume exportado. São analisados o impacto das vendas externas para o crescimento da empresa e a importância do mercado-alvo.
A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares, também agraciada com o Prêmio Exporta São Paulo em 2014, iniciou as vendas internacionais há pouco mais de dez anos com o apoio do Progex. Atualmente as exportações correspondem a 25% do faturamento da empresa. A intenção, segundo o diretor Mauro Tonucci, é ampliar esse percentual nos próximos anos. Monitores cardíacos e bisturis eletrônicos são os principais produtos enviados para países da América Latina e Portugal.
Em uma primeira tentativa de incursão internacional, a Transmai participou de uma feira do setor de equipamentos hospitalares em Hannover, na Alemanha. "Ali ficou claro que não era suficiente ter bons produtos, era necessário atestar a qualidade e a segurança para exportar", conta Mauro. A empresa buscou então o apoio do IPT. Fazem parte das exigências para os produtos os requisitos da IEC 60601-1, uma série de normas sobre segurança de sistemas eletromédicos publicadas pela International Electrotechnical Commission. "São normas extensas e exigentes, com 500 a 600 itens. Se o produto não atende a um dos requisitos, é reprovado", explica ele. "Parceria de resultado: é assim que qualifico o trabalho do Progex. É um apoio fundamental para as pequenas empresas que querem exportar".
A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares, também agraciada com o Prêmio Exporta São Paulo em 2014, iniciou as vendas internacionais há pouco mais de dez anos com o apoio do Progex. Atualmente as exportações correspondem a 25% do faturamento da empresa. A intenção, segundo o diretor Mauro Tonucci, é ampliar esse percentual nos próximos anos. Monitores cardíacos e bisturis eletrônicos são os principais produtos enviados para países da América Latina e Portugal.
Em uma primeira tentativa de incursão internacional, a Transmai participou de uma feira do setor de equipamentos hospitalares em Hannover, na Alemanha. "Ali ficou claro que não era suficiente ter bons produtos, era necessário atestar a qualidade e a segurança para exportar", conta Mauro. A empresa buscou então o apoio do IPT. Fazem parte das exigências para os produtos os requisitos da IEC 60601-1, uma série de normas sobre segurança de sistemas eletromédicos publicadas pela International Electrotechnical Commission. "São normas extensas e exigentes, com 500 a 600 itens. Se o produto não atende a um dos requisitos, é reprovado", explica ele. "Parceria de resultado: é assim que qualifico o trabalho do Progex. É um apoio fundamental para as pequenas empresas que querem exportar".