Combustão e mobilidade

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O Laboratório de Engenharia Térmica do IPT oferece suporte tecnológico in loco às indústrias, em todo o Brasil, para a identificação e a solução de problemas operacionais relacionados à combustão. Segundo o pesquisador da unidade técnica, Renato Vergnhanini, os pedidos têm um ritmo intenso. Os problemas envolvem geralmente produção, rendimento térmico, desgaste, equipamentos periféricos, instrumentação e emissão de poluentes atmosféricos de fornos, caldeiras, secadores, calcinadores, incineradores, e geradores de água e de gases quentes.

Em 2014 o laboratório móvel do IPT esteve na cidade de Brumado, no sertão baiano, verificando a eficácia de um sistema de injeção de água na redução da emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) em fornos de sinterização de óxido de magnésio da Magnesita.
Equipe do laboratório do IPT participou de ensaios de combustíveis alternativos na planta piloto da Votorantim Metais, em Goiás
Equipe do laboratório do IPT participou de ensaios de combustíveis alternativos na planta piloto da Votorantim Metais, em Goiás
Em Catalão, Goiás, a equipe do IPT atuou na Anglo American para auxiliar na solução de um problema de baixa produção das unidades de granulação de fertilizantes e, em São Paulo, capital, na implantação de sistema para recuperação de energia em forno-cadinho de fusão de zinco da Brazinco.

A unidade móvel ainda visitou outras empresas consolidando uma atuação multiplicadora em diversas regiões do País. “Estivemos em Itapeva, no Paraná, avaliando o sistema de produção de carvão vegetal da Maringá Ferro Liga; de volta a Goiás, em Niquelândia, participamos de ensaios de combustíveis alternativos na planta piloto da Votorantim Metais. Outra vez no Paraná, estivemos em Tamarana avaliando o sistema de queima de GLP, o gás de cozinha, proposto para fornos de fusão secundária de chumbo da empresa Tamarana Metais”.

A unidade laboratorial estará em 2015 em Anchieta, no Espírito Santo, para avaliação do emprego de queimador de baixa emissão de NOx nos fornos de pelotização de minério de ferro da Samarco; e em São Luiz, no Maranhão, a equipe visitará a Alumar, que está empenhada na melhoria da eficiência térmica e da qualidade da alumina dos seus calcinadores – neste caso, devido à distância, a instrumentação do IPT seguirá por via aérea. O pesquisador do IPT informa que a realização desses trabalhos de campo requer um esforço redobrado da equipe: “Seja no deslocamento em longas viagens com estradas ruins, seja no trabalho em si, uma vez que são despendidos vários dias de trabalho em turnos, ambiente inóspito com calor, poeira e gases tóxicos”.

“É difícil o dia em que não recebemos uma solicitação de apoio para resolução de algum problema enfrentado por uma indústria em seu equipamento de combustão. Às vezes a solução é banal e uma conversa resolve; outras vezes a solução é trivial e sugerimos a consulta a uma empresa de engenharia especializada”, explica ele. “Há outras ocasiões em que, pela especificidade ou complexidade, a solução requer medições no equipamento ou a realização de alguma montagem no galpão do laboratório para estudo experimental do problema. Neste caso, temos uma forte atuação".

Há no momento dois trabalhos experimentais em execução no galpão do laboratório do IPT. O primeiro deles, para a Ultragaz, consiste na realização de testes de desempenho de aquecedor de fluido térmico; o outro, para a empresa F. Furnari, está voltado para a avaliação de queimador de gás natural para forno de reforma de nafta da Braskem, na unidade gaúcha de Triunfo.


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