Para auxiliar na elaboração de ações de planejamento territorial, ambiental e urbano das administrações municipais, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) promoveu em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) na manhã de ontem, dois de julho, na sede do Governo Paulista (Palácio dos Bandeirantes) uma cerimônia de entrega das cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações para 40 municípios do estado de São Paulo – juntos, eles perfazem uma população de 10.049.470 habitantes (dados da Fundação Seade/2013).
As cartas de suscetibilidade são documentos cartográficos elaborados em atendimento ao Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto de 2012 pelo Governo Federal, para auxiliar na prevenção de desastres naturais por meio de orientações do ordenamento territorial aos municípios sujeitos a processos do meio físico como movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e corridas de massa, por exemplo) e hidrológicos (inundações e enxurradas).
Os estudos das 40 cidades do estado de São Paulo foram executados pelo Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT sob a coordenação e o financiamento da CPRM. Entre os documentos entregues na cerimônia a prefeitos e aos integrantes das equipes de Defesa Civil dos municípios, inclui-se uma nota explicativa das cartas de suscetibilidade, cujo conteúdo integral está disponível no link abaixo.
“O IPT dirige a sua atuação para dois objetivos básicos: dar suporte tecnológico ao desenvolvimento industrial e oferecer apoio tecnológico às políticas públicas, e um exemplo disso ocorre na cerimônia de hoje”, afirmou o diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Daher Padovezi. “É uma honra para o Instituto a participação em um projeto que irá contribuir para a redução de desastres naturais e da perda de vidas, e temos orgulho em ver o trabalho desenvolvido pela nossa equipe técnica que respondeu à altura do projeto inicial, agregando importantes inovações de processos e métodos que poderão ser disseminados para outras regiões do País. Uma das funções do IPT é justamente buscar inovações para a sociedade e isso somente é possível com a dedicação dos profissionais”.
Além dos trabalhos de mapeamento de áreas suscetíveis e da elaboração de cartas de suscetibilidade já concluídos pelo IPT em 40 municípios do estado de São Paulo, oito do Espírito Santo e 27 de Santa Catarina, equipes do laboratório estão dando continuidade ao projeto e devem concluir ainda este ano os levantamentos em sete cidades dos estados de São Paulo, incluindo a capital paulista, Bauru, Campinas, Eldorado, Iguape, Itapetininga e Sumaré, e mais 14 em Santa Catarina, oito no Paraná e sete de Minas Gerais. “É uma dificuldade para as prefeituras obterem informações, que muitas vezes chegam equivocadas, atrasadas e incompletas; parcerias com instituições tão importantes como estas permitem uma gestão pública mais baseada em dados técnicos”, completou Antonio Luiz Carvalho Gomes, prefeito da cidade de Itu, uma das 40 cidades contempladas pelo levantamento – a relação completa está disponível abaixo.
O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales de Queiroz Sampaio, explicou que o projeto de elaboração das cartas de suscetibilidade tem metas traçadas até o final de 2014, mas isso não significa que o trabalho se encerra este ano. “Além de gerar, precisamos difundir o conhecimento geológico e hidrológico que são fundamentais para a gestão sustentável do País. Construir uma cultura de prevenção não é fácil, e os mapas entregues hoje podem prever o futuro, pois indicam as áreas que não estão ocupadas e que não devem ser ocupadas”, afirmou ele.
CAPACITAÇÃO – Para auxiliar na elaboração das cartas de suscetibilidade, o IPT havia desenvolvido pouco antes do início do projeto um sistema informatizado com ferramentas e estabeleceu condições laboratoriais para a análise situacional na fase de estudos de pré-viabilidade das obras, a fim de antecipar a identificação de riscos construtivos e impactos ambientais decorrentes, assim como orientar a execução de futuros trabalhos de investigação. O objetivo do projeto era modificar o modo de análise empregado pelo Instituto para a avaliação locacional em relação à pré-viabilidade geotécnica e geoambiental dos empreendimentos, padronizando essa avaliação por meio do desenvolvimento e aplicação de pelo menos dois protocolos em SIG (Sistemas de Informação Geográfica) apropriados a cada obra.
Utilizando o acervo cartográfico disponível no IPT e material de outras instituições, como mapas dos meios físico, biótico e antrópico, os pesquisadores criaram um sistema capaz de fazer uma análise de maneira semiautomática e expedita, aprimorando o geoprocessamento e reduzindo o tempo total do estudo da ordem de semanas para até sete dias. “Os resultados do projeto auxiliaram no desenvolvimento do método de mapeamento de suscetibilidades, capacitando a equipe para a busca de dados e o tratamento de informações de maneira mais completa e rápida”, afirma o coordenador do projeto no IPT, Omar Yazbek Bitar. A programação do evento contou também no período da tarde com apresentações de pesquisadores do IPT e da CPRM em temas como análise, classificação e zoneamento de suscetibilidade a movimentos de massa e inundações.
RELAÇÃO DOS 40 MUNÍCIPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO INCLUÍDOS NA PRIMEIRA FASE DA ELABORAÇÃO DAS CARTAS DE SUSCETIBILIDADE
Caieiras
Cajati
Campo Limpo Paulista
Campos do Jordão
Carapicuíba
Cubatão
Cunha
Diadema
Embu-Guaçu
Francisco Morato
Guaratinguetá
Guarujá
Guarulhos
Guararema
Ilhabela
Itapecerica da Serra
Itapevi
Itaquaquecetuba
Itu
Jacupiranga
Jundiaí
Mairiporã
Mauá
Osasco
Pariquera-Açu
Peruíbe
Praia Grande
Registro
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santana do Parnaíba
Santo André
Santos
São Bernardo do Campo
São José dos Campos
São Luiz do Paraitinga
São Vicente
Sorocaba
Taboão da Serra
Ubatuba
As cartas de suscetibilidade são documentos cartográficos elaborados em atendimento ao Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto de 2012 pelo Governo Federal, para auxiliar na prevenção de desastres naturais por meio de orientações do ordenamento territorial aos municípios sujeitos a processos do meio físico como movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e corridas de massa, por exemplo) e hidrológicos (inundações e enxurradas).
Os estudos das 40 cidades do estado de São Paulo foram executados pelo Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT sob a coordenação e o financiamento da CPRM. Entre os documentos entregues na cerimônia a prefeitos e aos integrantes das equipes de Defesa Civil dos municípios, inclui-se uma nota explicativa das cartas de suscetibilidade, cujo conteúdo integral está disponível no link abaixo.
“O IPT dirige a sua atuação para dois objetivos básicos: dar suporte tecnológico ao desenvolvimento industrial e oferecer apoio tecnológico às políticas públicas, e um exemplo disso ocorre na cerimônia de hoje”, afirmou o diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Daher Padovezi. “É uma honra para o Instituto a participação em um projeto que irá contribuir para a redução de desastres naturais e da perda de vidas, e temos orgulho em ver o trabalho desenvolvido pela nossa equipe técnica que respondeu à altura do projeto inicial, agregando importantes inovações de processos e métodos que poderão ser disseminados para outras regiões do País. Uma das funções do IPT é justamente buscar inovações para a sociedade e isso somente é possível com a dedicação dos profissionais”.
Além dos trabalhos de mapeamento de áreas suscetíveis e da elaboração de cartas de suscetibilidade já concluídos pelo IPT em 40 municípios do estado de São Paulo, oito do Espírito Santo e 27 de Santa Catarina, equipes do laboratório estão dando continuidade ao projeto e devem concluir ainda este ano os levantamentos em sete cidades dos estados de São Paulo, incluindo a capital paulista, Bauru, Campinas, Eldorado, Iguape, Itapetininga e Sumaré, e mais 14 em Santa Catarina, oito no Paraná e sete de Minas Gerais. “É uma dificuldade para as prefeituras obterem informações, que muitas vezes chegam equivocadas, atrasadas e incompletas; parcerias com instituições tão importantes como estas permitem uma gestão pública mais baseada em dados técnicos”, completou Antonio Luiz Carvalho Gomes, prefeito da cidade de Itu, uma das 40 cidades contempladas pelo levantamento – a relação completa está disponível abaixo.
O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales de Queiroz Sampaio, explicou que o projeto de elaboração das cartas de suscetibilidade tem metas traçadas até o final de 2014, mas isso não significa que o trabalho se encerra este ano. “Além de gerar, precisamos difundir o conhecimento geológico e hidrológico que são fundamentais para a gestão sustentável do País. Construir uma cultura de prevenção não é fácil, e os mapas entregues hoje podem prever o futuro, pois indicam as áreas que não estão ocupadas e que não devem ser ocupadas”, afirmou ele.
CAPACITAÇÃO – Para auxiliar na elaboração das cartas de suscetibilidade, o IPT havia desenvolvido pouco antes do início do projeto um sistema informatizado com ferramentas e estabeleceu condições laboratoriais para a análise situacional na fase de estudos de pré-viabilidade das obras, a fim de antecipar a identificação de riscos construtivos e impactos ambientais decorrentes, assim como orientar a execução de futuros trabalhos de investigação. O objetivo do projeto era modificar o modo de análise empregado pelo Instituto para a avaliação locacional em relação à pré-viabilidade geotécnica e geoambiental dos empreendimentos, padronizando essa avaliação por meio do desenvolvimento e aplicação de pelo menos dois protocolos em SIG (Sistemas de Informação Geográfica) apropriados a cada obra.
Utilizando o acervo cartográfico disponível no IPT e material de outras instituições, como mapas dos meios físico, biótico e antrópico, os pesquisadores criaram um sistema capaz de fazer uma análise de maneira semiautomática e expedita, aprimorando o geoprocessamento e reduzindo o tempo total do estudo da ordem de semanas para até sete dias. “Os resultados do projeto auxiliaram no desenvolvimento do método de mapeamento de suscetibilidades, capacitando a equipe para a busca de dados e o tratamento de informações de maneira mais completa e rápida”, afirma o coordenador do projeto no IPT, Omar Yazbek Bitar. A programação do evento contou também no período da tarde com apresentações de pesquisadores do IPT e da CPRM em temas como análise, classificação e zoneamento de suscetibilidade a movimentos de massa e inundações.
RELAÇÃO DOS 40 MUNÍCIPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO INCLUÍDOS NA PRIMEIRA FASE DA ELABORAÇÃO DAS CARTAS DE SUSCETIBILIDADE
Caieiras
Cajati
Campo Limpo Paulista
Campos do Jordão
Carapicuíba
Cubatão
Cunha
Diadema
Embu-Guaçu
Francisco Morato
Guaratinguetá
Guarujá
Guarulhos
Guararema
Ilhabela
Itapecerica da Serra
Itapevi
Itaquaquecetuba
Itu
Jacupiranga
Jundiaí
Mairiporã
Mauá
Osasco
Pariquera-Açu
Peruíbe
Praia Grande
Registro
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santana do Parnaíba
Santo André
Santos
São Bernardo do Campo
São José dos Campos
São Luiz do Paraitinga
São Vicente
Sorocaba
Taboão da Serra
Ubatuba