Nas situações em que a primeira manifestação do princípio de incêndio é a liberação de fumaça, os sistemas de detecção e alarme de incêndio devem garantir a detecção da fumaça gerada ainda na fase da pirólise dos materiais, em qualquer ponto da edificação, inclusive em áreas de difícil visualização (como em armários com equipamentos elétricos, pisos, forros falsos etc). Esta garantia depende da concepção, projeto e instalação do sistema. Por exemplo: a escolha do tipo de detector com sensibilidade adequada, a definição dos seus posicionamentos, com base em avaliações realizadas no local, tendo em conta a movimentação do ar, a existência de barreiras e a distância em relação ao teto, resultarão em sistemas mais confiáveis e apropriados ao risco considerado.
A conformidade dos sistemas de detecção e alarme de incêndio com as normas vigentes é condição mínima que determina o desempenho do sistema. Para assegurá-la é necessário lançar mão de procedimentos de verificação sistematizados que considerem toda a complexidade do sistema. Tais procedimentos compõem uma metodologia de comissionamento dos sistemas, considerando a normalização técnica nacional, que o Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões – LSFEx desenvolveu e aplica especialmente em situações de aceitação e entrega de novos sistemas.
O LSFEx também é certificado pelo INMETRO para a realização de ensaios em detectores de fumaça, acionadores manuais, centrais de alarme e outros componentes do sistema de acordo com as normas técnicas nacionais.